Abaixo Assinado por Melhorias na Escola do 1ºCEB de Santar
Está a circular por Santar um abaixo assinado em prol da melhoria das condições da Escola Primária de Santar.
Por tal acto ser de grande interesse para Santar e principalmente para as crianças desta terra, transcreve-se aqui o mesmo, para assim quem quiser apoiar estas revindicações o possa fazer.
"Consideram os pais dos alunos que frequentam ou vão frequentar a Escola Básica de Santar, no concelho de Nelas, assim como a população em geral, que não estão reunidas no estabelecimento de ensino as condições mínimas de funcionamento para que se inicie o próximo ano lectivo. As principais deficiências centram-se ao nível da segurança, integridade da instalação e do material pedagógico.
Ao nível da segurança existem algumas falhas graves e que carecem de intervenção urgente, pois podem pôr em causa a integridade física dos alunos, corpo docente e pessoal auxiliar.
Como exemplo, a escola não tem um único extintor, plano de emergência ou instruções de segurança (existe nova legislação com obrigatoriedade desta implementação até ao fim de 2009 em todas as instalações), o quadro eléctrico não tem protecções eléctricas adequadas (diferencial contra choques eléctricos), condutas de água de aquecimento não isoladas (podem provocar queimaduras), tomadas impróprias, escadas ou patamares em altura sem corrimão ou protecções físicas, obstáculos físicos propensos a quedas que devem ser minimizados, etc.
Ao nível das acessibilidades exteriores, é impensável a inexistência de uma barreira de protecção (para impedir saídas a correr, como é próprio e incontrolável em miúdos desta idade), de um passeio, de uma passadeira de peões que permita a ligação à outra existente na estrada principal, de lombas e de sinalização adequada mais próxima da escola e suas circulações (a sinalização mais próxima encontra-se longe e só num sentido).
Relativamente ao material pedagógico - condições de ensino - são óbvias as necessidades de renovação do material, como quadros (pela fraca qualidade dos existentes, os professores estão a trabalhar com quadros próprios), placards para fixação de trabalhos (os existentes são improvisados e não têm condições) e cadeiras para os alunos, uma vez que as utilizadas neste escola não são minimamente ergonómicas ou adequadas, provocando desconforto e problemas de postura. Ainda a este nível, e considerando como programa as ferramentas informáticas com a utilização do Magalhães, não existem distribuídas tomadas de alimentação e de rede (ou, em alternativa, um router sem fios) para a ligação dos equipamentos, tornando inviável ou muito problemática a sua utilização.
Por fim, considerando que de acordo com as novas directivas do Ministério da Educação a Escola Básica de Santar manter-se-á aberta de futuro e tendo em conta que o desgaste da instalação é notório, torna-se impreterível a intervenção da Câmara Municipal de Nelas ao nível dos acabamentos e melhoramentos das instalações. A este nível, os WC´s não apresentam condições mínimas de conforto (estão na rua, por baixo de um telheiro e sujeitos às temperaturas extremas da zona), de utilização (torneiras desenquadradas com lavatórios, molhando quem quer que as utilize) e necessitam de ser repensados. Também a zona de refeições necessita de ser melhorada, uma vez que o pavimento está forrado a oleado já completamente deteriorado, a bancada não apresenta condições de higiene, não existe um frigorífico ou micro-ondas, etc. Verifica-se ainda a inexistência de balizas ou outros equipamentos de recreio e de um suporte para editais, justificando-se também o melhoramento dos caixilhos, a realização de pinturas, a fixação da canalização do aquecimento, etc.
De referir, por fim, que a escola não tem qualquer tipo de condições para acesso e circulação de pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida."
Por tal acto ser de grande interesse para Santar e principalmente para as crianças desta terra, transcreve-se aqui o mesmo, para assim quem quiser apoiar estas revindicações o possa fazer.
"Consideram os pais dos alunos que frequentam ou vão frequentar a Escola Básica de Santar, no concelho de Nelas, assim como a população em geral, que não estão reunidas no estabelecimento de ensino as condições mínimas de funcionamento para que se inicie o próximo ano lectivo. As principais deficiências centram-se ao nível da segurança, integridade da instalação e do material pedagógico.
Ao nível da segurança existem algumas falhas graves e que carecem de intervenção urgente, pois podem pôr em causa a integridade física dos alunos, corpo docente e pessoal auxiliar.
Como exemplo, a escola não tem um único extintor, plano de emergência ou instruções de segurança (existe nova legislação com obrigatoriedade desta implementação até ao fim de 2009 em todas as instalações), o quadro eléctrico não tem protecções eléctricas adequadas (diferencial contra choques eléctricos), condutas de água de aquecimento não isoladas (podem provocar queimaduras), tomadas impróprias, escadas ou patamares em altura sem corrimão ou protecções físicas, obstáculos físicos propensos a quedas que devem ser minimizados, etc.
Ao nível das acessibilidades exteriores, é impensável a inexistência de uma barreira de protecção (para impedir saídas a correr, como é próprio e incontrolável em miúdos desta idade), de um passeio, de uma passadeira de peões que permita a ligação à outra existente na estrada principal, de lombas e de sinalização adequada mais próxima da escola e suas circulações (a sinalização mais próxima encontra-se longe e só num sentido).
Relativamente ao material pedagógico - condições de ensino - são óbvias as necessidades de renovação do material, como quadros (pela fraca qualidade dos existentes, os professores estão a trabalhar com quadros próprios), placards para fixação de trabalhos (os existentes são improvisados e não têm condições) e cadeiras para os alunos, uma vez que as utilizadas neste escola não são minimamente ergonómicas ou adequadas, provocando desconforto e problemas de postura. Ainda a este nível, e considerando como programa as ferramentas informáticas com a utilização do Magalhães, não existem distribuídas tomadas de alimentação e de rede (ou, em alternativa, um router sem fios) para a ligação dos equipamentos, tornando inviável ou muito problemática a sua utilização.
Por fim, considerando que de acordo com as novas directivas do Ministério da Educação a Escola Básica de Santar manter-se-á aberta de futuro e tendo em conta que o desgaste da instalação é notório, torna-se impreterível a intervenção da Câmara Municipal de Nelas ao nível dos acabamentos e melhoramentos das instalações. A este nível, os WC´s não apresentam condições mínimas de conforto (estão na rua, por baixo de um telheiro e sujeitos às temperaturas extremas da zona), de utilização (torneiras desenquadradas com lavatórios, molhando quem quer que as utilize) e necessitam de ser repensados. Também a zona de refeições necessita de ser melhorada, uma vez que o pavimento está forrado a oleado já completamente deteriorado, a bancada não apresenta condições de higiene, não existe um frigorífico ou micro-ondas, etc. Verifica-se ainda a inexistência de balizas ou outros equipamentos de recreio e de um suporte para editais, justificando-se também o melhoramento dos caixilhos, a realização de pinturas, a fixação da canalização do aquecimento, etc.
De referir, por fim, que a escola não tem qualquer tipo de condições para acesso e circulação de pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida."
18 comentários:
Penso que é muito bom os pais unirem - se em prol da nossa escola. Andei lá há muitos anos atrás (cerca de 30), e tudo continua igual! Alguém tem que fazer alguma coisa e só os pais têm esse poder!
O governo do PM ao por em prática o PEC (programa de estabilidade e crescimento), pensou só em estabilidade, aumento de impostos e contenção de gastos e do futuro do seu partido. A educação não faz parte do crescimento, o corte de verbas no ensino básico assim o leva a crer!
Crescimento sem melhorar o ensino básico não existe, futuro idem.
A ordem vinda do centralizador PM é para desativar e não reformar. Sócrates falou que as autarquias têm autonomia para decidir, mas não acredito, falta verba.
Portanto sobra uma alternativa viável, formar uma Associação de Santarenses Defensores da Escola Primária (ASDEP).
Só assim seremos ouvidos e possivelmente atendidos e a nossa escola não será vendida ou abandonada, pois é patrimônio nosso.
Estou nessa, cumprimentos Santarenses.
amigo Bazófia
é pertinente a sua sugestão, a ser real o estado em que se encontra a nossa Escola Primária, será de bom tom a criação da dita Associação.
mais alerto para que não se venha a passar o que está a acontecer com a Escola das Fontanheiras, primeiro fechou portas e agora está o edificio á venda.
cumprimentos:
Ordysi
Caro amigo Carlos Aurindo, no Jornal de Notícias de hoje, no espaço Opinião, Manuel Correia Fernandes escreve sobre escola modelo 44. É interessante, explica como se aplicará essa resolução na prática. Serão mais de três mil escolas desativadas e criados por volta de seiscentos centros escolares. É muita obra para este governo inconseqüente- faz, desfaz- por em prática .
Cumprimentos
Caro António, o seu post vem ocupar a lacuna que, por incúria, ou desinteresse dos nossos conterrâneos, nomeadamente, os que têm filhos em idade escolar e mesmo aqueles que ainda não têm e que virão a ter, aqueles que não pensam sequer em vir ter pelos mais diversos motivos, tem levado à degradação do edifício escolar sediado na nossa tão linda vila.
Sabe que a minha educação primária, como a de todos os santarenses rapazes ou raparigas, foi ministrada nestas salas que, durante muitos anos acolheu todas as crianças de Santar e Fontanheiras. À altura da minha frequência escolar e já antes de mim e depois de mim, essas salas eram pobres em tudo, no verão demasiado quentes no inverno demasiados frias e inestéticas. Não havia, nem poderia haver, nesses anos 50,60, 70 e mesmo até hoje, lugar a protestos. Mesmo depois do cantado e decantado 25ABRIL, não tenho na memória, qualquer acto ou movimento de contestação a fim de melhorar as condições do meio ambiente escolar a qualquer nível.
Hoje, como ontem, olho para essas instalações e sinto mágoa por ver as nossas inocentes crianças diariamente "despejadas" em instalações degradadas e sem o mínimo de condições para, com alegria e salubridade, aprenderem as primeiras letras de uma educação que deveria ser o alicerce de toda a sua vida escolar.
Desde a minha meninice, pouco ou nada mudou, e não por culpa dos professores, pois estes são tão vítimas como as crianças que diariamente ali passam grande parte do dia.
Não sei por onde tem andado a responsabilidade que cabe aos nossos governantes para terem deixado chegar ao estado de decadência que se verifica nestas salas que deveriam chamar-se salas de educação.
Não posso sequer pensar que, para obviar e sacudir responsabilidades, se comecem a construir grandes centros escolares para amontoar todas as crianças de cada distrito, alijando desta forma e escamoteando as responsabilidades que, quanto a mim, nos cabem a todos por inteiro, porque durante décadas nós adultos, pais, avós, irmãos, professores e, principalmente, entidades oficiais, nunca assumimos a necessidade das nossas amadas crianças serem tratadas com as condições condignas a que elas, mais do que ninguém, têm direito.
Eu, peço perdão a todas essas crianças pelo egoísmo que ao longo da minha vida, deixei que se apossasse de mim e nunca ter incitado à reivindicão para pôr à disposição destes seres maravilhosos que são as nossas crianças, as condições condignas a que todas elas têm direito.
Tal como o Amigo Basófias, tal como o Indigente Aurindo, insurjo-me contra os mega agrupamentos e estou pronta a colaborar na exigência da melhoria de condições nas escolas de Santar.
Devemos isso aos nossos meninos, devemos isso ao amor que temos pelas nossas raízes, devemos isso a todos os educadores que, durante décadas, sofreram as incúrias de sucessivos responsáveis governativos e principalmente, aos responsáveis pela educação no nosso país.
Está na hora de dizer basta e exigir condições para os nossos meninos e, principalmente, não deixar que os deslocalizem do reduto a que sempre estiveram ambientados.
Não pudemos esquecer nunca, que estas crianças serão o futuro deste país, se a sua educação tiver deficiências logo no seu início, nunca nos deveremos perdoar, pois os alicerces da sua educação se não tiverem consistência ruirão e com eles a própria sobrevivência dum país como Nação.
Peço que me perdoem este arrazoado que poderá ser chato para vós que me lerdes,só vos peço que me desculpem.
Um abraço fraterno
@ Isabel Tavares
Desde já tenho que lhe dizer que é sempre um prazer ler os seus comentários.
Este tema foi-me proposto pelo António Oliveira, um dos mentores do abaixo assinado, que junto com outros pais estão preocupados com as instalações da escola primária de Santar, eu apenas fui intermediário para lhe dar uma maior divulgação através do Indigente.
Cabe-nos agora a nós, pais, avós, futuros pais, etc, apoiar esta luta em prol das crianças de Santar.
Um abraço
Prender ou julgar alguns professores antigos ainda vivos que através do regime entao instaládo batiam fortemente as crianças, causando traumas para o resto da vida.
Eu fui uma delas...
Ài a minha revolta, desespero e frustaçao se fosse agora (desculpem) fud..os.
sra.tavares, é lindo o que voce dis, nem sempre conrdei consigo talvez por culpa minha porque nao sei intreoretar algumas palabras que voce usa. hoije eu vi que boce é mesmo boa gente e que intaressa por a sua terra e por as crianças. gostei sim senhor e voce e boa porqu é humilde e sem peneiras
Isabelita, como sempre a sua leitura é bela como a senhora.
Escreva sempre, por vezes o tema nao nos diz muito mas da forma como a senhora o faz, cativa.
Pense em editar um livro que tal?!Sobre o Santar passado.
Se precisar de alguma dica, aqui estarei.
Beijinhos de um Fã.
A forma carinhosa com que este(a) fã me vem tratando há vários meses, tem-me comovido. Hoje, não é fácil encontrar pessoas que, sendo boas, arranjem uns minutos para levar ao coração dos idosos algumas palavras que os faça sentir que ainda são estimados.
Impõe-se, pois, sem pruridos, sem qualquer intuito que não seja a gratidão à pessoa que apenas com umas palavras, lindas, nos faz sentir úteis de alguma forma, mesma que essa forma seja escrever neste blog umas modestas palavras, que são a expressão do meu sentir.
O estado de alma de uma conterrânea que vê passar a vida neste amado Santar, sem que sinta a vontade, de quem tem o poder político, de elevar esta linda terra, cheia de riqueza histórica e humana, ao lugar que merece, fica com um sentimento de frustração. Salvo raras excepções, Santar permanence igual a si própria, ou seja, como há setenta anos atrás.
É por esse motivo que assim que surge uma oportunidade para falar sobre ela, eu aqui me apresente e modestamente, diga o que me vai na alma. Minha simpatica fã, não tenho a pretensão de pensar pôr em livro ou mesmo em pequeno opúsculo as memórias sobre a terra que tanto amo, pois seria demasiado arrojo da minha parte tal atitude. No entanto sempre que a oportunidade surgir aqui estarei, por si, pelo Basófias, por todos aqueles que fazem o favor de ler estes comentários, mesmo aqueles que vem aqui com palavras menos bonitas, mas que eu respeito, e sobretudo, por SANTAR e pela esperança que ainda tenho, de que venha um messias e que faça desta princesa da encosta do Dão, a rainha de todas as Vilas.
Mais uma vez obrigada pela vossa sensibilidade. Aproveito o ensejo para também aqui deixar o meu agradecimento ao Sr Basófias, pessoa que não sabendo quem é, muito considero.
Um abraço muito amigo
È com muito interesse e gosto que leio o que a senhora Isabel Tavares escreve, o fã n° um tem razão, ninguém melhor para nos contar em crônicas as virtudes do nosso povo.
Os valores éticos, morais e humanos de solidariedade e ajuda mútua, foram-se perdendo, a juventude de hoje precisa desses exemplos.
Tem gente que não gosta de carinho, vá entender este mundo!
Admito estar em segundo lugar como seu admirador.
Com muito carinho e admiração rogo que continue nos brindando com seus dons de conhecimento e sensibilidade, amamos você.
Cumprimentos do amigo
Isabelita
Aprecio seu caracter, sua postura e muitas vezes dou por mim a pensar na sua fantástica evoluçao dentro de uma familia humilde que por vezes inveja a nossa própria forma de olhar o horizonte no sentido positivo.
Escreva sempre
Pequenos detá-lhes de um Santar passado .
beijinhos
Obrigado Meus AMIGOS
Não existe nº. 1 ou nº2., mas duas pessoas adoráveis e sensíveis que não conheço, mas que merecem todo o meu respeito e consideração.
que Deus vos proteja.
Abração apertado
Aqui jaz mais um Monumento, marco político da anorexia administrativa pela cultura.
Seus autores, dignos representantes do povo, alguns Doutos, são os responsáveis.
Placa a fixar quando do encerramento da NOSSA ESCOLA, com o nome dos coveiros políticos.
Em seguida lutarmos para defesa desse bem público que nos pertence e aproveitá-lo como casa da cultura Santarense.
Ninguém melhor para falar do assunto que a nossa amiga Isabel Tavares que eu muito considero pela pessoa que é, humana, interessada e muito competente.
Cumprimentos do amigo Santarense
Caríssimo Basófia, acabo de entrar e, curiosa como todas as mulheres, curiosas, quiz passar uma vista de olhos pelo cubículo percursor das nossas conversas e desabafos, e eis senão quando se me depara o seu grito de revolta focando ainda o sempre actual tema: fecho das escolas. O Amigo deixa-me sem palavras porquanto eu sinto que não sou digna de tal distinção. Outros haverá, com muito mais conhecimentos e capacidade para fazer o aproveitamento de, se não tiver que ser isto, terá impreterivelmente que ser aquilo. Estou e estarei sempre à disposição para dar o meu contributo para que, se fatalmente, a escola desaparecer, que se opte pelo mal menor e se transforme a escola em casa de cultura.
Pensativa, fiquei, reflecti e lembrei-me duma conversa há muitos anos com o Tio Olavo a quem perguntei:
......X......
Tio Olavo, qual é a sua visão da actualidade?
- O mundo está-se tornando um hospício dirigido por loucos.
Tio Olavo, acha que é o caso de Portugal?.
- O problema não é Portugal parecer cada vez mais um vasto hospício. O Probleema é que anda a faltar remédio.
Tio, defina-me a loucura.
- A loucura é o sonho de uma pessoa. A razão é a loucura de todos.
- E os loucos?
- Um louco é alguém que crê em tudo que vem à mente.
Tio, a loucura á uma coisa assim tão má?
- Nem sempre. Mais vale um homem que expõe a sua loucura do que um que esconde a sua sabedoria.
Tio Olavo, mas acha que muito do que se anda a dizer por este pais fora é uma amostra da loucura?
- Claro que sim, ou então será burrice. E para qualquer burrice que você escreva encontrará sempre algum inocente para dar apoio.
E o Senhor Tio Olavo, não é apenas mais um exemplo?
. Sou, de certa maneira. Mas isso não é problema. Toda a gente é meio burra, só que em assuntos diferentes.
Tio, no entanto o sr, tem a mania de que é um intelectual!
- E daí?
Já está provado: se você cortar a cabeça de um intelectual, quase sempre ele morre.
......X......
Concomitantemente, nesta terra bela e alcandoradae nas arribas do Dão, é-me penoso constatar a ineficácia dos meus e seus esforços querido Amigo Basófia.
Fico a pensar e filosofando acerca das agruras que se nos têm deparado e que, para mal dos nossos pecados irão continuar nesse estado, eu recuso-me a fenecer na apatia do sistema.
Sem alternativa e recusando desistir, declaro o seguinte e que fique para os meus vindouros:
À morte ninguém escapa,
Morre o Rei, o Duque e até o Papa,
Mas eu hei-de escapar se Deus quiser,
Compro uma panela por um vintém,
Meto-me dentro dela e tapo-a muito bem,
A morte passa e diz:
Aqui não está ninguém!
Adeus meus Senhores, passem muito bem.
Este adeus não significa, de maneira nenhuma, o adeus às escolas de Santar. Significará, quando muito, o adeus aos actuais governantes que nos têm desiludido e nos têm criado as amarguras por que temos vindo a passar.
Meu Amigo, não nos deixemos fenecer, lutemos antes por aquilo em que acreditamos. Poderemos não vencer, mas as nossas consciências não nos acusarão de inércia e desinteresse por aquilo que queremos e acreditamos.
Santar sempre teve escolas desde os primórdios, vamos lutar para que estes edíficios não virem outra coisa senão aquilo para que foram criados, que no fundo é o que o Amigo Basófia pede: CASA DE EDUCAÇÃO que também se pode chamar CASA DE CULTURA.
Um abraço amigo
então e o quadro inter-activo?
sabem todo esse esforço é relevante, contudo com a construção do CENTRO ESCOLAR DE NELAS, Santar será recebida nesta nóvel escola.
Vão dizer-vos só para o ano.
De qualquer forma, repito, é de louvar a vossa luta e interesse.
Amiga Isabel Tavares como sempre adorei seu texto. Nelson Rodrigues disse; toda unanimidade é burra. Da esquizofrenia deles não podemos silenciar, vamos transformar em MONUMENTO À IGNORÂNCIA POLÌTICA a sua Lápide e a história os julgará.
Cumprimentos do amigo Santarense
Portugal é pobre.
Quando dias atrás me aludi à mudança na forma geral de pensar, me referia á política do eleitor torcedor, vota na sigla do partido, o importante é o partido, não a pessoa do candidato. Como no futebol, não existe dialética, quem não pensa igual é adversário.
Q País passa por uma grave crise, se encontra em estado de choque na CTI e as causas da doença continuam sendo empurradas com a barriga.
O momento é de nos unirmos e mostramos que o País tem dono, nós, o povo!
A maior riqueza do País é seu povo, continuamos pobres porque nos negam o direito á educação.
Cumprimentos
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