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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Pensamentos

Virtude e Pecado são Inatos

Nenhum prémio certo tem a virtude, nenhum castigo certo o pecado. Nem seria justo que houvesse tal prémio ou tal castigo. Virtude ou pecado são manifestações inevitáveis de organismos condenados a um ou a outro, servindo a pena de serem bons ou a pena de serem maus. Por isso todas as religiões colocam as recompensas e os castigos, merecidos por quem, nada sendo nem podendo, nada pôde merecer, em outros mundos, de que nenhuma ciência pode dar notícia, de que nenhuma fé pode transmitir a visão. Abdiquemos, pois, de toda a crença sincera, como de toda a preocupação de influir em outrem.
A vida, disse Gabriel Tarde, é a busca do impossível através do inútil. Busquemos sempre o impossível, porque tal é o nosso fado; busquemo-lo através do inútil, porque não passa caminho por outro ponto; ascendamos, porém, à consciência de que nada buscamos que possa obter-se, de que por nada passamos que mereça um carinho ou uma saudade.
Cansamo-nos de tudo, excepto de compreender, disse o escolista. Compreendamos, compreendamos sempre, e façamos por tecer astuciosamente capelas ou grinaldas que hão-de murchar também, as flores espectrais dessa compreensão.

Fernando Pessoa, in 'Livro do Desassossego'

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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Pensamentos

O Mau Também Pode Ser um Bom Amigo

É possível que os maus sejam entre si prazenteiros, não enquanto maus ou nem bons nem maus, mas enquanto, por exemplo, ambos são músicos, ou um é melómano e o outro cantor; e enquanto todos têm algo de bom e nisto se harmonizam entre si poderão, ademais, ser reciprocamente úteis e prestáveis, não em sentido absoluto, mas em vista da sua escolha, ou enquanto não são nem bons nem maus. É igualmente possível a um homem de bem ter um amigo medíocre; cada qual pode, de facto, ser útil ao outro em vista da escolha, o medíocre pode apoiar utilmente o projecto do bom, e este último pode secundar com utilidade o projecto do incontinente e do mau em conformidade com a sua natureza; e desejará para o outro as coisas boas: em sentido absoluto as coisas absolutamente boas e, de modo condicional, os bens que são tais para aquele, enquanto o ajudam na pobreza ou nas enfermidades, e estes em vista dos bens absolutos: como, por exemplo, tomar um remédio; não o quer, de facto, por si mesmo, mas em vista deste fim determinado. Além disso, [o bom pode ser amigo do medíocre] naqueles modos em que também os não bons seriam entre si amigos. Pode um, de facto, ser aprazível não enquanto mau, mas enquanto partilha uma das propriedades comuns, por exemplo, se é músico. Também enquanto em todos há algo de bom; por isso, alguns associam-se, inclusivé, ao homem bom. Ou enquanto se acomodam a cada qual: todos têm, de facto, algo de bom.

Aristóteles, in 'Ética a Eudemo'

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Digo Eu ou diz Sócrates

Ainda bem que as horas que tenho não me têm permitido visitar este espaço! É com vergonha que exponho este endereço ao mundo e com constrangimento que digo que pertenço ao mesmo povo que todos vós, que vomitam aqui diariamente palavras mal articuladas, indicadoras da pouca educação e da verdadeira ignorância que mora em muitas portas deste Santar!
Não me estendo, até porque já o fiz demasiadas vezes mas continuo a notar variadíssimas formas de discordar do que quer que seja, e com ponderação, educação e bom senso consegue-se chegar a uma boa discussão! A liberdade ergueu-se por isso mesmo, para que cada um de nós possa expor pensamentos, possa verbalizar e comunicar a sua posição! Aqui, dá-se não uma troca de ideias mas talvez uma corrida virtual em que no fim se escolherá o indivíduo mais boçal.
E o que disse o Sócrates?! Isto:
“As pessoas precisam de três coisas: prudência no ânimo, silêncio na língua e vergonha na cara.”
Eu concluo que se calhar deviam largar um bocadinho o teclado e trabalhar mais …. pela vergonha, pelo silêncio e depois por outra qualquer realidade que vos falte!

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Blogosfera...

A utilização da blogosfera tem sido alvo de diversos debates que focam, principalmente, a necessidade de se criar uma conduta para a boa utilização destes espaços online.
Nos últimos tempos há uma tendência para levar a blogosfera a auto-regulamentar-se, antes que alguma lei venha limitar a liberdade de expressão nos blogues.

Entre os abusos e a liberdade total como escolher ?
Abdicar da liberdade absoluta de expressão será matar a blogosfera ?
Mas dar voz a ofensas e calúnias sob anonimato, pondo em causa princípios fundamentais, como o direito à defesa e à justiça, não é absolutamente condenável?

Apresento a seguir algumas “normas”, que na minha opinião, deveriam ser seguidas por quem comenta neste blogue:

Assumir a responsabilidade pelo que se escreve mas também por comentários inseridos no blogue, não permitir comentários inaceitáveis – difamações, ameaças e linguagem imprópria.
Não aceitar comentários anónimos. No limite, aceitar pseudónimos.
Não escrever "online" o que não seria capaz de dizer à pessoa cara a cara.

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pensamentos;

Ser Capaz


A falência própria não tem que ver por força com o «não se ser capaz». Tem que ver com o não se ser capaz de se escolher aquilo de que também se é capaz; não tem que ver com o não se poder, mas com o não se aceitar o que se pode; não é forçosamente um problema de capacidades mas a escolha daquela que deve ser. Mas escolher a que deve ser, já exige em nós a capacidade disso. De modo que se não é capaz de se ser capaz.


Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente IV'

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O que é uma boa discussão?

Ao contrário da visão mais imediatista, as discussões existem para que as partes envolvidas, sejam lá quantas forem, ponham as suas discordâncias à prova.

Através da exposição e defesa de ideias todos os envolvidos ganham por se tornarem aptos a perceber melhor este ou aquele ponto de vista sobre uma determinada situação e, muitas vezes, até outras situações que se apresentam durante o debate. É um momento único onde bem podemos explicar tanto quanto podemos aprender algo sobre seja lá qual for o assunto pertinente à conversa, e os seus assuntos periféricos, por assim dizer.

Eu disse conversa, porque é exactamente isso que uma discussão é e precisa necessariamente ser entendida, uma discussão é, exactamente, uma conversa! Uma conversa entre partes que, muito antes de impor, querem e precisam entender mais e melhor as diferentes ideias sobre o que quer que seja o assunto em questão.

Essa conversa, que é a forma mais racional e objectiva de se analisar uma boa discussão, tem a sua placidez quebrada pelos integrantes do grupo, nós, os homens, ainda primatas que, em algum lugar escuro nos recônditos dos seus intelectos guardam a pata empunhando o galho de árvore o qual serve muito bem para impor sua "superioridade", um equívoco imperdoável esse, o de se ver "acima da média", seja nas religiões, na política ou em qualquer outra área do "conhecimento" desse grupo que habita o planeta.

Admito que a figura é quase ofensiva, mas não existe lá muita diferença entre dois ou três comentadores diferentes, debatendo e berrando as suas visões pessoais, e dois ou três primatas berrando sobre quem vai ficar neste ou naquele galho, ainda mais se os galhos estiverem à mesma altura.

Quando foi a última vez que tentou defender uma ideia ou uma posição específica? E por quanto tempo conseguiu abester-se aos factos e ao cerne da questão, sem tropeçar em assuntos periféricos, motivos equivocados, consequências escusatórias ou desculpas esfarrapadas das suas próprias dúvidas, às vezes apenas para não dar o braço a torcer, com certeza perdendo uma excelente oportunidade de aprender um pouco mais sobre alguma coisa ou, até mesmo, dar um breve exemplo de rectidão?

Não estou aqui para dizer como procederem - e quem sou eu para isso? - mas por favor, pensem só por um momento: como seria a sociedade, sobretudo a Santarense, se nestes últimos tempos houvesse mais vontade de entender e, aí sim, poder rebater o que o outro está a dizer ao invés de, apenas, fazê-lo calar-se com um galho qualquer ou alguma inquisição estúpida?

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pensamentos;

A um Amigo não se Empresta nem se Compra


Nada peças emprestado a um amigo: pode ser que não possua aquilo que faz crer a toda a gente que tem e, assim desmascarado, odiar-te-ia. De igual modo, se consentir contra a sua vontade ou se não recuperar o que lhe pertence em perfeito estado, guardar-te-á rancor. Tão-pouco compres a um amigo o que quer que seja: se te pedir um preço demasiado elevado, serás defraudado, se o preço for demasiado baixo, ficará ele a perder. Em ambos os casos, a vossa amizade ressentir-se-á.

Jules Mazarin, in 'Breviário dos Políticos'

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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pensamentos;

Bem e Corrupção


Vi claramente que todas as coisas que se corrompem são boas: não se poderiam corromper se fossem sumamente boas, nem se poderiam corromper se não fossem boas. Com efeito, se fossem absolutamente boas, seriam incorruptíveis, e se não tivessem nenhum bem, nada haveria nelas que se corrompesse. De facto, a corrupção é nociva, e se não diminuísse o bem, não seria nociva. Portanto, ou a corrupção nada prejudica - o que não é aceitável - ou todas as coisas que se corrompem são privadas de algum bem. Isto não admite dúvida. Se, porém, fossem privadas de todo o bem, deixariam inteiramente de existir. Se existissem e já não pudessem ser alteradas, seriam melhores porque permaneciam incorruptíveis. Que maior monstruosidade do que afirmar que as coisas se tornariam melhores com perder todo o bem?
Por isso, se são privadas de todo o bem, deixarão totalmente de existir. Logo, enquanto existem são boas. Assim sendo, todas as coisas que existem são boas e aquele mal que eu procurava não é uma substância, pois se fosse substância seria um bem. Na verdade, ou seria substância incorruptível, e então era certamente um grande bem, ou seria substância corruptível, e nesse caso, se não fosse boa, não se poderia corromper.

Santo Agostinho, in 'Confissões'

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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Porque já vai sendo TEMPO




Porque a vida é feita de muitas situações diferentes, vamos sabendo reconhecer algumas delas, mesmo quando estão muito camufladas e mesmo essas deixam de causar surpresa com o tempo.
O tempo que vai passando sem ser possível suste-lo , mesmo que fugazmente, mostra que mesmo as melhores coisas acabam por desvanecer-se com as eras, até ficarem quase invisíveis.
Com o Indigente aconteceu uma quase explosão de novidade que faz com que em 6 meses possamos ser já uma referência na blogosfera concelhia.A criação de qualquer coisa causa sempre um ocupar de vazio, que faz com que exista menos espaço, e quem sabe menos tempo, para as coisas já existentes.
Como também sabemos quando se mexe com o "sistema", forças poderosas tendem a juntar-se e de qualquer forma tentam bloquear o crescimento das coisas e o seu bom funcionamento.
Passados estes 6 meses sinto hoje que fui derrotado num dos pontos , que para mim eram essenciais neste espaço, que era a liberdade de expressão, fui derrotado por um pequeno grupo de arruaceiros, preocupados com quem lhes possa vir ocupar o espaço.
Diga-se em abono da verdade que têm feito bem o seu trabalho.
Posso garantir que nunca apaguei um único comentário e assim continuarei a agir, se posso exprimir a minha opinião, não impedirei a dos outros, mas o desrespeito generalizou-se, a cada comentário uma maior desilusão, como se todos só se preocupassem, com o estado das suas ferraduras, para poder escoiçinhar com segurança.
Mas de derrota em derrota, o Indigente vai chegar ao seu porto, independentemente do que possam dizer ou fazer, ou escrever, os Adamastores que um dia serão também eles ultrapassados.
Mesmo sentindo-me triste não vou desistir, porque o Indigente também tem coisas e pessoas boas, cultas, com pontos de vista diferentes, mas com cultura e respeito acima da média.
São essas que devem ser a referência das opiniões, são essas que trazem ao Indigente uma mais valia e que mostram que na nossa também há pessoas que sabem estar, mesmo estando em posições distintas.
Acho que todos devem ter a noção que o Indigente vai estar cá depois das eleições, a promover a opinião e o debate e todos podem colaborar nesse espirito...

... PORQUE JÁ VAI SENDO TEMPO


P.s

O tempo tem de facto muitas faces como mostra uma foto que me é muito grata e que foi tirada pelo Tiago.

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Pensamento;

As Calorias

As calorias são pequenos animais que moram nos roupeiros e que durante a noite, apertam a roupa ás pessoas.

(Custódio, in "No seu Melhor")

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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pensamento;

Conhecimento

A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento.

(Platão)

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terça-feira, 26 de maio de 2009

Pensamento;

Boa Acção

As acções de cada pessoa são boas ou más consoante a maneira como as outras as comentam.


(Castelo Branco, Camilo)

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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pensamento;

Necessidade

É inútil dizer «estamos a fazer o possível».
Precisamos fazer o que é necessário.

(Winston Churchill)

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pensamento;

A Verdadeira Oportunidade

Uma das palavras que mais maltratadas têm sido, no entendimento que há delas, é a palavra oportunidade. Julgam muitos por oportunidade se entende um presente ou favor ou Destino, análogo a oferecerem-nos o bilhete que há-de ter a sorte grande. Algumas vezes assim é. Na realidade quotidiana, porém, oportunidade não quer dizer isto, nem o aproveitar-se dela significa o simplesmente aceitá-la. Oportunidade, para o homem consciente e prático, é aquele fenómeno exterior que pode ser transformado em consequências vantajosas por meio de um isolamento nele, pela inteligência, de certo elemento ou elementos, e a coordenação, pela vontade, da utilização desse ou desses. Tudo mais é herdar do tio brasileiro ou não estar onde caiu a granada.

(Fernando Pessoa, in "Teoria e Prática do Comércio")

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Pensamento;

O que se quereria dizer

... Num futuro anterior estávamos mais á frente...

(Coelho, in Conversas de Café)

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terça-feira, 12 de maio de 2009

Pensamento;

Pense por si Próprio

Do que você precisa, acima de tudo, é de se não lembrar do que eu lhe disse; nunca pense por mim, pense sempre por você; fique certo de que mais valem todos os erros se forem cometidos segundo o que pensou e decidiu do que todos os acertos, se eles forem meus, não são seus. Se o criador o tivesse querido juntar muito a mim não teríamos talvez dois corpos distintos ou duas cabeças também distintas. Os meus conselhos devem servir para que você se lhes oponha. É possível que depois da oposição, venha a pensar o mesmo que eu; mas, nessa altura, já o pensamento lhe pertence. São discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim; porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de não se conformarem.

(Agostinho da Silva, in "Cartas a um Jovem Filósofo")

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sábado, 9 de maio de 2009

Pensamento;

A Doce Incerteza do Romance

Não vejo nada de romântico numa proposta de noivado. É certo que é romântico uma pessoa estar apaixonada. Mas numa proposta concreta não há romance nenhum; podemos até vir a ser aceites, e na grande maioria dos casos é isso que acontece, segundo creio, cessando nesse momento qualquer excitação. A própria essência do romance é a incerteza. Se algum dia me casar, farei tudo para me esquecer desse facto.

(Oscar Wilde, in "A Importância de se Chamar Ernesto")

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Pensamento;

Construir em Vez de Combater

Creio que uma das atitudes fundamentais do homem humano deve ser a de conhecer em si, numa falta de compreensão ou numa falta de acção, a origem das deficiências que nota no ambiente em que vive; só começamos, na verdade, a melhorar quando deixamos de nos queixar dos outros para nos queixarmos de nós, quando nos resolvemos a fornecer nós mesmos ao mundo o que nos parece faltar-lhe; numa palavra, quando passamos de uma atitude de pessimista censura a uma atitude de criação optimista, optimista não quando ao estado presente, mas quando aos resultados futuros. O mesmo terá já dado um grande passo para impedir os ataques, quando aceitar que só puderam existir porque a sua acção não foi o que deveria ter sido; quando se lembrar ainda de que toda a sua coragem se não deve empregar a combater, mas a construir.

(Agostinho da Silva, in "Textos e Ensaios Filosóficos")

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Pensamento;

Apologia da Preguiça
«Ao tornar-nos disponíveis, a preguiça, limpa-nos do lixo, do trabalho inútil e das ideias negativas».
(Fernando Dacosta, JL,Out. 1987)

... não será «um costume da nossa época» condenar a tão purificadora preguiça? Quem nunca foi erradamente acusado de sofrer duma «preguicite aguda» (única doença que se conhece totalmente benigna)?...
... o «amigo» dicionário chega ao ponto de identificar preguiça com malandrice. Sem comentários!...
... não se deve ver na preguiça um estado de hibernação mental ( no entanto há em muitos praticantes desta modalidade algo que eu não considero preguiça mas sim uma grande falta de interesse pela vida, altamente prejudicial), deve-se ver, sim, uma hibernação para aquilo que nos dá prazer, e que, ao contrário do que se costuma pensar, pode ter uma grande importância para nós, logicamente,...
... será que ir ao café, ouvir musica, passear e mesmo não fazer nada são prazeres importantes? É óbvio que são, pois contribuem para o nosso equilíbrio pessoal e mesmo social...
... é necessário descobrir as nossas capacidades e talentos que nos dêem realmente prazer, para que possamos ser ao mesmo tempo«preguiçosos» e úteis, a nós e aos outros...
... pergunto: não estaria Camões quando escreveu os «Lusíadas», ou Eça de Queirós quando escreveu «Os Maias», ou Vivaldi quando escreveu as «Quatro Estações», ... Pasteur quando inventou a vacina para a raiva, repito, não estariam todos eles mergulhados num produtivo estado de preguiça que os libertou das «chatas» obrigações a que todos estamos sujeitos («o lixo»)? Pensem nisso...
... aprendam a ser bons «preguiçosos»...

(in Jornal do Fundão, Luís Pedro de Almeida em 27-5-88)

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