quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pensamento;

Conhecimento

A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento.

(Platão)

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CT,  2 de junho de 2009 às 13:46  

CONHECIMENTO? Porquê e como descobri-lo!...

Saltar o muro - especialmente quando já se viveu bastante - pode ser extremamente perigoso. Para saltar com êxito, necessita-se de sentido de humor, de espírito de aventura e de inabalável convicção de que se está ultrapassando um obstáculo tal, que, se não o vencermos, nos deitará por terra.

O salto que me diz respeito foi dado em Novembro de 1964.

Nesse dia, deixei o lugar que ocupava em casa da minha irmã, que me tinha servis
do de abrigo, nos dois últimos anos.

Em boa verdade, não tive de dar qualquer salto sobre muros ou coisa parecida. Apenas terminei as formalidades habituais, as portas abriram-se e saí, muito simplsmente.

Evidentemente, todos a quem consultei sobre o meu êxodo, me garantiram que o momento escolhido não podia deixar de ser profícuo.

Eu porém, considerava tudo isto sob outro ângulo. Justamente porque o mundo me parecia um louco burburinho e sentia não ser ele exactamente o cenário que me convinha.

Nessa época, cada qual precipitava-se a fazer o que nunca fizera. Os velhos padrões de vida esfumavam-se, e eu pensava: não posso enveredar pelos mesmos caminhos que enveredaram meus irmãos, Não me conformo com a vida doentiamente monótona e sem objectivo nem sentido. Isto é tudo que a minha mente recusa liminarmente. O meu futuro passa por muitas outras coisas, por exemplo, instruir a minha mente porque a alma, essa, nasceu já instruída e direi mesmo, instrmentalizada.

Eu sabia o que queria. E o que eu queria não era inatingível, era puramente bucólico, ternurento, mesmo lírico.

Pensei, é nesta direcção que o meu caminhar deve convergir.

E decididamente, rumei o caminho que a minha mente me aconselhava. Não me arrependi, apesar de ter encontrado ao longo da minha caminhada muitos escolhos, muitas desilusões para a minha mente idealista, não desisti, porém.

Desdabravei todos os escolhos, experimentei os metiers que mais se ajustavam à minha ambição, discuti e desbaratei, mas no fim, o fim a que me propus, que era aplicar todo o meu conhecimeto, aquele conhecimento que só a escola da vida nos proporciona, acabei por chegar à idade madura, muito madura, olhar para trás e sentir o grato prazer de ter aplicado o meu conhecimento da forma mais saúdável que, até hoje, com quase setenta anos, não me arrependo do uso que fiz daquilo que através destes anos todos granjeei: O CONHECIMENTO.

Com prazer a todos os Indigentes
CT

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