quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O que é uma boa discussão?

Ao contrário da visão mais imediatista, as discussões existem para que as partes envolvidas, sejam lá quantas forem, ponham as suas discordâncias à prova.

Através da exposição e defesa de ideias todos os envolvidos ganham por se tornarem aptos a perceber melhor este ou aquele ponto de vista sobre uma determinada situação e, muitas vezes, até outras situações que se apresentam durante o debate. É um momento único onde bem podemos explicar tanto quanto podemos aprender algo sobre seja lá qual for o assunto pertinente à conversa, e os seus assuntos periféricos, por assim dizer.

Eu disse conversa, porque é exactamente isso que uma discussão é e precisa necessariamente ser entendida, uma discussão é, exactamente, uma conversa! Uma conversa entre partes que, muito antes de impor, querem e precisam entender mais e melhor as diferentes ideias sobre o que quer que seja o assunto em questão.

Essa conversa, que é a forma mais racional e objectiva de se analisar uma boa discussão, tem a sua placidez quebrada pelos integrantes do grupo, nós, os homens, ainda primatas que, em algum lugar escuro nos recônditos dos seus intelectos guardam a pata empunhando o galho de árvore o qual serve muito bem para impor sua "superioridade", um equívoco imperdoável esse, o de se ver "acima da média", seja nas religiões, na política ou em qualquer outra área do "conhecimento" desse grupo que habita o planeta.

Admito que a figura é quase ofensiva, mas não existe lá muita diferença entre dois ou três comentadores diferentes, debatendo e berrando as suas visões pessoais, e dois ou três primatas berrando sobre quem vai ficar neste ou naquele galho, ainda mais se os galhos estiverem à mesma altura.

Quando foi a última vez que tentou defender uma ideia ou uma posição específica? E por quanto tempo conseguiu abester-se aos factos e ao cerne da questão, sem tropeçar em assuntos periféricos, motivos equivocados, consequências escusatórias ou desculpas esfarrapadas das suas próprias dúvidas, às vezes apenas para não dar o braço a torcer, com certeza perdendo uma excelente oportunidade de aprender um pouco mais sobre alguma coisa ou, até mesmo, dar um breve exemplo de rectidão?

Não estou aqui para dizer como procederem - e quem sou eu para isso? - mas por favor, pensem só por um momento: como seria a sociedade, sobretudo a Santarense, se nestes últimos tempos houvesse mais vontade de entender e, aí sim, poder rebater o que o outro está a dizer ao invés de, apenas, fazê-lo calar-se com um galho qualquer ou alguma inquisição estúpida?

17 comentários:

Anónimo,  21 de outubro de 2009 às 11:30  

Isso vindo de ti até dá vontade de rir.Logo de ti

António Neves,  21 de outubro de 2009 às 11:50  

@ Anónimo das 11:30

Para lhe poder responder, por acaso quer identificar-se?

Cps

Anónimo,  21 de outubro de 2009 às 12:35  

Não precisas responder pá...tem calma não vás tu perder a cabeça por um galho qualquer como é teu hábito

Perfilado,  21 de outubro de 2009 às 14:52  

Respondendo ao tema em epígrafe, sinto-me, neste momomento, extremamente vulnerál para esmiuçar este assunto, com a clareza de ideias, que, salvo raras excepções, me abandona.

Vivi nestes dois últimos dias, momentos de confusão, devido a um tema em que intervim convecido de que estava a fazê-lo dentro dos parâmetros que a boa educação impõe. Enganei-me, ou fui ijustamente enganado...

Este primeiro parágrafo utilizei-o como corpo do texto que a seguir irei produzir.

As palavras são como as cerejas, começamos por subir à àrvore, onde as cerejas se penduram nos ramos, vermelhas e luzidias, qual água fresca que se oferece a beber no pino do verão. Como uma é pouco para saciar a nossa sede, vamos tirando ou depenicando sucessiamente o delicioso fruto até ficarmos saciados.
Mas ilusão das ilusões! quanto mais cerejas comemos mais desejamos comer, Isto é um sem fim de desejos que acabam incontroláveis,

Uma boa conversa, trás exactamente, os mesmos vícios e desejos de continuar e prolongar uma eses momentos.E, se essa conversa se vislumbra interessante, maior interesse suscita nos conversadores e uma conversa que se adivinhava breve, poderá estender-se por intermináveis horas.

Para o meu conceito de uma boa e sã conversa, terá que haver troca de ideias, mesmo que contraditórias, feita com honestidade e frontalidade sejam quais forem os temas, Todos nós temos o direito durante essa conversa, de pedir que nos esclareçam sobre aquilo que não percebemos e/ou não compreendemos.

Não pode existir ambiguidade nas respostas/esclarecimentos às dúvidas formuladas, e o que é ainda mais importante, ninguém se pode/deve sentir ofendido se não conseguir esclarecer com palavras suas as dúvidas postas. Todas as partes deverão respeitar. Porque não seria a primeira vez que, um indíviduo sabendo e percebendo aquilo que setá a dizer, não o consegue pôr perante outrem.

Hoje, como ontem, as boas e sãs conversas, tornaram-se raras e poucos são os seres humanos que chegam ao fim de um bom diálogo, o reconhecem como frutífero, vão para suas casas e pelo caminho vão pensando: que boa conversa que acabei de ter, logo que eu tiver oportunidade repetirei estes momentos.

Saudações

António Neves 21 de outubro de 2009 às 15:15  

@ Perfilado

Pondo de parte as "confusões" de comentários anteriores, e noutros post's, haja alguém que contribua de forma educado para as discussões.

Obrigado

Anónimo,  21 de outubro de 2009 às 18:38  
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Tiago Sampaio 21 de outubro de 2009 às 19:28  

Comentário Removido devido a linguagem imprópria

Anónimo,  21 de outubro de 2009 às 19:38  

f.... o PIDE ja aqui teve
agora descobrimos a careca destes bebados todos é so a apagar comentarios

Carlos Neves 21 de outubro de 2009 às 22:02  

Este post vai de todo ao encontro do que está na genesis do Indigente. Sempre foi e sempre será intenção deste espaço promover a discussão em torno das questões de Santar, mas infelizmente, parece, que as pessoas que visitam este espaço, não querem mais que o tentar destruir.

Há tempos, no seio dos Indigentes, discutiamos se deveriamos ou não eliminar a possibilidadede de comentários aos posts, e a opinião da quase generalidade dos Indigentes era que, após as eleições autarquicas, o tipo de comentários com os quais estavamos a ser confrontados iriam desaparecer. Engano puro e duro, os comentários maliciosos, mal dizentes, de pouca educação e de muita falta de respeito, pelos Indigentes, que proporcionam este espaço por carolice e amor à sua terra, e por todos o que o visitam no sentido de saber novas da sua terra, os que vivem longe de Santar, e os que, poucos, gostariam de participar num debate alargado e sério sobre Santar.

Certamente, que se não tivermos resposta para a pergunta " O que é uma boa discussão?", temos certamente a resposta para " o que não é uma boa discussão?". E isso, quer queiram, quer não queiram, quer venham ai chorrilhos de comentários a maltratar, a denegrir, e a dizer mil e uma barbaridades, isso queridos visitantes deste espaço, é devido aos que não querem que a discussão seja séria, que não querem que a discussão seja efectuada de forma elevada, em suma, aqueles que por incapacidade, por maldade e se calhar até por falta de amor próprio, não contribuem para o engrandecimento da sociedade, preferindo denegrir quem procura incessantemente contribuir para o seu engrandecimento!

Carlos Rodrigues 21 de outubro de 2009 às 23:16  

Meu caro Tonhé

Sabes que discutir, para alguns, mede-se pelo nível de decibéis que conseguem debitar.
Lógico que trocar ideias pelo debate não pode ser interpretado como uma guerra de trincheiras onde cada qual ocupa o seu lado. Infelizmente é o que há mais cá pelo burgo.
Tem de se promover uns fóruns sobre temas pertinentes, fica aqui o desafio, eu estou disponível para alinhar.
Vamos ver quem está interessado em discutir e quem o sabe fazer.

Anónimo,  22 de outubro de 2009 às 13:19  

Curioso, vim espreitar o local da polémica, razão de tanto desânimo e só me ocorrem duas palavras: Vergonhoso e lamentável.
Até para os mais distraidos verifica-se uma intencionalidade de ofensa constante.
Para se ser bloguer ou comentador de um blog há que cumprir regras que existem para protecção de todos os envolvidos e para prevenção de situações como a que aqui se expôe. A única justificação que encontro é o desconhecimento total dessas directrizes e isto porque se impoe algum pudor em chamar ignorante a alguns dos presentes.

Vergonhoso e lamentável.
LP

António Neves 22 de outubro de 2009 às 14:07  

@ LP

Concordo consigo, mas que se há-de fazer?
No passado mês de Setembro postei sobre o assunto - post c/ o titulo de "Troll...", mas continua tudo na mesma por mais alertas que se façam.

Cps

Joaquim André,  22 de outubro de 2009 às 15:37  

O Carlos Aurindo só quer é comezanas!!!
Assim é fácil levar a vida a sorrir...

Aristoteles,  22 de outubro de 2009 às 15:54  

Mas o que é que tem as comezanas do homem a ver com o assunto? Deixem-no mamar...

Anónimo,  22 de outubro de 2009 às 17:30  

pois pois também me saiste cá um tripas até aparece que tu não andas tambem na chafurdisse.

Anónimo,  23 de outubro de 2009 às 14:22  

CAMBADA DE XULOS AQUI ESTÃO NESTE BLOG...
TUDO A COMER DO MESMO TAXO...

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