sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Na escola como em casa, há um lugar que é dos pais

No mundo escolar, encontra-se todo o tipo de pais. O pai atento e preocupado, que vai à escola com regularidade, que participa nas reuniões de pais, nas actividades da escola; o pai que só vai à escola quando é convidado a ir, que não aparece nas reuniões porque não tem tempo, não participa nas actividades porque considera ser uma perda de tempo; o pai perfeitamente despreocupado do filho, que não sabe nem quer saber se está tudo a correr bem na escola, que anda completamente alheado dos problemas do seu filho; e depois há ainda aquele pai que fica de repente muito preocupado com o seu filho, quando lhe aparece em casa uma participação grave do seu educando e então é altura de “castigar” a escola pelos desastres cometidos pelo seu filho e claro, não foi essa a educação que lhe deu. É cada vez mais importante sensibilizar os pais para participarem activamente na vida escolar dos seus educandos.

È com tristeza que quando se chega a uma reunião de pais, apenas comparecem 3 ou 4, como sucedeu ontem (15 de Outubro), na Escola Secundária de Nelas!

A Associação de Pais está a desenvolver um trabalho com vista á participação dos pais na gestão da escola, a que a nova Lei de gestão escolar obriga, pelo que exorto todos os pais a comparecerem na próxima assembleia que irá ter lugar no dia 30 de Outubro.

Brevemente publicarei a convocatória.

Se houver pais de Santar interessados em pertencer aos corpos sociais da Associação de Pais da Escola Secundária de Nelas, façam o favor de enviar o V/ contacto para apesnelas@sapo.pt,.

10 comentários:

Perfilado,  16 de outubro de 2009 às 16:46  

Se bem me lembro, quando tinha 7 anos, recebi um recado dos meus adorados pais, pessoas pobres, simples e o que era mais triste, analfabetas, disseram eles, prepara-te meu amor, amanhã abrem as escolas, e tu tens que lá ir. Vais-te inscrever para não ficares como nós, que não sabemos uma letra nem que ela seja do tamanho de um "boi".

Arregalei os olhos, aqueles olhos grandes e negros que faziam as delícias de toda a gente, e disse naquela vozita chorosa, nariz ranhoso e refilisse acriançada: mas eu nunca fui à escola! e não sei como se faz?

Carinhosa mas firmemente, minha mãe ensinou-me: vais à Srª D. Dores e dizes-lhe que tens sete anos. Fica em paz, ela lá sabe o que há-de fazer.

E assim aconteceu. Fui e dei o recado que me havia sido entregue pela minha santa mãe.
A Senhora D. Dores, fez exactamente como a
mãe tinha dito. Fez tudo!?

Os tempos mudaram, há 20 anos atrás, os pais estavam disponíveis para tratarem dos problemas dos filhos, acompanhavam-nos à ginastica, ao basket, ao hoquei, ao dentista, à catequese, procuravam para os seus filhos os melhores colégios, compravam-lhes os melhores briquedos, as melhores roupas, etc, etc.,além disto tudo, tinham a preocupação de estar presentes em todos as reuniõs escolares, e se no interregno de uma e outra reunião houvesse qualquer dúvida acerca do seu educando, lá estavam na escola nos dias previamente disponíveis para tal fim, para saberem se estava tudo bem se o seu filho estava a ter o comportamento e o aproveitamento escolar adequados, fui muitas vezes ao colégio do meu filho saber como íam os seus estudos, qual era o seu aproveitamento.

Esta geração de que agora falo (20 anos atrás), foi uma priveligiada. Infelismente, muito poucos foram aqueles que souberam colher e retirar todas as benesses que a vida lhes proporcionou e rentabilizar todas as vantagens com que iniciavam a suas vidas.

Hoje, tudo é diferente, nas reuniões escolares, os pais são ausentes, os filhos ficam praticamente entregues a si próprios. Daí os meus primeiros §, a vida está em retrocesso, mas um retrocesso preocupante, porque quando eu tinha sete anos, os nossos pais eram analfabetos, mas mesmo assim, davam-nos toda a sua sabedoria. Tinhamos também a vantagem de estarmos todos em consonância: pais, professores, alunos e a própria vida em si. que, apesar de dura, nos ensinou a todos. Hoje, puderemos analisar a forma, o modo e o ser que cada um de nós, de há 4o anos atrás, adóptámos na vida.

Por tudo o que antecede, não é de admirar que, em regra, as reuniões escolas entre pais e professores fiquem desertas.

Porque não há tempo da parte dos pais;

Porque os professores, já não senem aquela motivação, quase sacerdócio, como na geração anterior;

Porque muitas vezes, os próprios pais se encontram desmotivados para a vida familiar;

Porque a desagregação familiar é, hoje, um facto, triste mas um facto.

P.S. - Este comentário, foi até hoje, aquele que mais me doeu escrever.

Anónimo,  18 de outubro de 2009 às 19:59  

hoje os pais nao se preocupam com os filhos, colocam nos no mundo deixam nos andar.
Educação nao tem..
Muitos tem nos para receber mais um subsidio, mais um rendimento minimo...

falcão,  18 de outubro de 2009 às 22:18  

@ anonimo das 19:59
se calhar não deves ter filhos!
aquilo que dizes aqui são barbaridades porque éntão não sabes o que é criar um filho.
o subsidio que recebo,e falo por experiéncia propria deixava morrer o meu filho de fome.
quanto a educação cada um educa da maneira que o entender melhor,porque o que é bom para o srº pode não ser bom para mim.
atensiosamente

Anónimo,  19 de outubro de 2009 às 12:18  

@ anonimo das 19:59
devias ter nascido num berço de ouro onde o vôvô dava tudo aos teus filhos.
ou sera que nao os tens?
e se nao os tens porque sera?

Anónimo,  19 de outubro de 2009 às 17:07  

o perfilado é a contestatária disfarçada

Anónimo,  22 de outubro de 2009 às 17:04  

A contestária é aquela mulher QUE TODOS SABEM O SEU HISTÓRICO, que acha que ficou senhora depois de ir para Lisboa?Aquela que é familia de um animal que se chama SARDINHAS?

Anónimo,  22 de outubro de 2009 às 18:24  

Então só o perfilado é que é maldoso, só o perfilado é que é maldizente, então e os indigentes não têm olhos nem sabem sem ler. agora é que eu vejo, que é mesmo raiva que têm ao perfilado ou contestatária ou o raio que ele se chame. tenham vergonha e deixem as pessoas serem o que são, vão ler os posts pra tras e vão ver quem é maldizente,

Anónimo,  22 de outubro de 2009 às 18:33  

Animal és tu, além de vires prá ki gritares,nem sequer sabes k sardinhas não é um animal é um peixe e k mal tem uma pessoa ir pra lisboa, se calhar a tua família foi para a alemanha ou frança, limpar a porcaria deles e nem por isso deixou de ser boas pessoas. deves estar completamente mocado.

Anónimo,  22 de outubro de 2009 às 19:36  

É pá, grande fixação do anónimo do dia 19 das 17,07 e do dia 22 das 17,04, contra a contestatária, eu só gostava de saber o k é k a tal de contestatária fez a este gajo ou esta gaja. esta contestatária veio prá ki e lançou a confusão, isto é o k se chama de grande classe, parece um político k vai ao parlamento, não faz nada e leva cos louros todos, eu gostava de a conhecer, já disseram aqui k é da família do sardas, mas a familia dele é grande como o caraças, e eu nem tenho ligado muito a estas cegadas do blog mas sintome muito curioso e gostava de ver as fuças da grande, da eróica e mulher sem medo que deve ser esta fulana.

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