Disse ele...
"O homem modesto tem tudo a ganhar e o orgulhoso tudo a perder: é que a modéstia tem sempre a ver com a generosidade e o orgulho com a inveja"
"A vaidade faz mais gente feliz do que o orgulho"
Antoine Rivarol (1753-1801) Escritor, jornalista e ensaísta francês. Conquistou a corte francesa com a tradução de O Inferno, de Dante. Foi conselheiro de Luís XVI e autor dos folhetos hostis à Revolução.
"A vaidade faz mais gente feliz do que o orgulho"
Antoine Rivarol (1753-1801) Escritor, jornalista e ensaísta francês. Conquistou a corte francesa com a tradução de O Inferno, de Dante. Foi conselheiro de Luís XVI e autor dos folhetos hostis à Revolução.
(in Revista Sábado, nº 347 22Dec)
6 comentários:
@ Tó
a vaidade tb se quer como sal, digo eu!!!
cumprimentos:
Ordysi
"Disse ele..."
E digo eu:
1. - A modéstia, qualidade impar que um ser humano, se a possui, deverá sentir-se dotado de um bem inigualável, sem dictomias ou sequer ilusão de sentir-se bafejado de um dom imanado da sua educação. Nada disso!...
A modéstia é um dom que nasce com o ser humano e porque de tão raro, é como a réstea de um facho luminoso do qual não se deve nunca desfazer. Assim, tudo tem a ganhar, sei que o ganho não será fiduciário, mas para mim é muito mais do que isso, é o reconhecimento que se recebe de outros seres, é a amizade, a consideração, mas também e o mais importante, é o respeito daqueles que são conhecedores desta qualidade. Por conseguinte, fomentemos a modéstia e a generosidade.
3. - A vaidade, tal como o orgulho, também tem várias vertentes, senão vejamos:
Uma pessoa que inicie determinada tarefa, que se pressupõe de difícil execução, se terminada com êxito, porque não sentir-se vaidosa? Será uma vaidade ligítima e compreensível.
Já o mesmo não se poderá taxar outro tipo de vaidade impante qual ave com crista vistosa e que por tal motivo é levada ao convencimento de que a sua pessoa é merecedora de vénias e todas as deferências pomposas sem que para tal nada tenha feito que mereça tal convencimento.
Aí, nada ganha, tudo perde, até a piedade dos seus semelhantes.
2. - O orgulho. Há vários tipos de orgulho, uns meritórios, outros soberbos. Estes últimos, são um defeito de que nenhum ser humano se deve orgulhar. Este tipo de sentimento pode conduzir-nos a situações que magoam os nossos semelhantes. A soberba é dos sentimentos mais estigmatizantes com que qualquer um de nós se pode deparar a qualquer momento. Devemos combater este sentimento, pois nada temos a gahar com eles.
Dado o que humildemente exponho, sou de opinião que nós, seres humanos, pouco devemos a estes itens com que somos confrontados. Por natureza, não somos nada disto que diz o post, temos, isso sim, alguns átomos destas qualidades/defeitos, nuns mais agudizantes e noutros nem por isso.
Perdoem-me os meus amigos/as que têm a paciência de me ler, mas se querem a minha opinião pura e sincera, então façamos todos o possível por nos merecermos uns aos outros.
Eu, gosto de vocês todos, com os vossos defeitos e qualidades e isto só tem uma interpretação que é: RESPEITO-VOS.
Meu caro conterrâneo António Neves
Há controvérsias, A. Lisouneko é outro exemplo que se pode citar, quando diz que: “o orgulho próprio é um fator determinante na caminhada para o sucesso no âmbito familiar e profissional”. Esta não é bem a minha praia, pois a minha parca cultura é insuficiente para debater sobre tema tão profundo. Mas, em minha opinião, tudo em excesso é prejudicial. A trajetória de vida de cada pessoa é marcada pelo valor maximizado ou minimizado dos seus sentimentos, sendo os dois extremos prejudiciais.
Orgulho-me de muitas coisas vividas, uma delas, a que me leva a estar aqui a opinar, é ter nascido e vivido a minha juventude em Santar. Uma pessoa na minha idade sente a necessidade de voltar no tempo para recordar ricos momentos, simples, de muito trabalho, poucas economias e muito pouco lazer, tempos difíceis e marcantes, porém, bem vividos.
Das minhas origens tenho orgulho, muito me envaidecem e não vejo nada de errado nisso.
Cumprimentos
CL
Caros amigos,
Com esta nova rubrica que aqui inicio no Indigente, não quero fazer juizos de valores, ou nada que se pareça.
Como gosto deste tipo de assunto, o que grandes pensadores e outros dizem ou disseram sobre alguns temas, foi-me proposto que cria-se uma rubrica deste género, que tenciono manter, desde que tenha disponibilidade, no minimo semanalmente, pois também é bom trocarmos ideias sobre os mais variados assuntos, sendo eu um leitor assiduo da revista Sábado, basei-me nesta, pois trás todas as semanas esta rubrica.
Sendo o Indigente um espaço de discussão em torno de Santar, tem-se também mostrado um espaço de encontro de Santarenses e amigos de Santar, pelo que também é salutar conversar sobre outros temas e trocar ideias sobre os mais variados assuntos, pertendo pois com esta nova rubrica, uma troca de ideias e de experiências de vida.
A todos, votos de um próspero Ano Novo!
E... trocou os itens !
Peço perdão pela forma mas não pelo conteúdo.
Os itens encontram-se invertidos, assim onde se encontra o iten o 3 deverá situa-se o 2 vice-versa.
As minhas desculpas, mas o lapso deve-se ao facto de fazer mais do que uma tarefa ao mesmo tempo, e como diz o ditado: "vale mais quem Deus ajuda do que quem muito madruga".
Desejo, a todos os Santarenses nomeadamente, e, especialmente, a quem me lê, os votos de um 2011, mais alegre e promissor do que aquele que dentro de breves horas nos deixará. Só é necessário acreditar sempre, que o amanhã será ainda melhor que o HOJE.
A todos o meu abraço fraterno.
Isabel Tavares com amizade
Obrigada António!Pessoalmente, sou fã de pensamentos, frases célebres, toda a tipologia de texto que induza à reflexão. A leitura, para além da interiorização das sílabas, passa pelo assimilar e interpretar a mensagem veículada.
Assim, perante o excerto aqui divulgado o qual admite infindáveis pareceres, optei por retomar a expressão: "...a modéstia tem sempre a ver com a generosidade e o orgulho com a inveja"! A modéstia é a qualidade daqueles que sabem bem o trilho a seguir. Não ambicionam mais do que aquilo que a vida lhes proporciona. São dotados de espírito crítico, respeitam-se e respeitam, não cobiçando o que não lhes pertence. Por conseguinte, são generosos porque conhecem as suas limitações e partilham a sinceridade, a transparência e admitem-se tal como são. Quanto aos orgulhosos, sabendo que este conceito nem sempre é entendido de forma inequívoca, quando cego, revela o carácter de alguém que "anda no mundo por ver andar os outros"; de alguém , que não tendo espírito crítico, pauta a sua vida em consonância com o que vê e lhe é exterior, não olhando a meios para atingir os fins. São seres medíocres porque não se respeitam e, consequentemente, não respeitam nada nem ninguém. São, naturalmente, invejosos porque não aceitam as limitações impostas pela vida que construiram. Almejam muito, desmesuradamente, cobiçam e alimentam um status que não corresponde ou transparece o mérito com que atingiram os objectivos (obscuros, por vezes!)...
No entanto, salvaguarde-se que, numa sociedade cada vez mais competitiva, é natural que os orgulhosos/ invejosos ganhem terreno face aos modestos.
Quanto a mim, limito-me a aceitar, modestamente, o que a vida me proporciona! Não cobiço aquilo que não é meu pertence ou que não poderei possuir. Luto, justamente, por cumprir as metas a que me proponho sem que, para o efeito, proceda à anulação de quem quer que seja. Afinal, recebi de berço a noção do respeito: por mim e pelos outros!
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