Coincidências ...
É com muita alegria que recebo esta última notícia. Finalmente algo que se relacione com a nossa arte de “bem fazer”, o vinho. Agora, vejamos o contexto: comemorações do Aniversário da Vila de Santar, certo? Mas, não teria mais lógica festeja-la no dia?! Humm… estiveram a aprovar os vinhos que iriam expor a provas?! Ora bem, Senhores e Senhoras, Entidades Públicas e demais acompanhantes parece-me de uma extrema falta de ética o que irá suceder! Vejamos: estamos numa época em que Santar vive da tradição de culto, uma época brindada com solenidade, enquadrada no retrato da vida de Cristo, em que por sinal, a Santa Casa da Misericórdia (sempre com a altivez que lhe é característica desde a sua fundação) está encarregue. Parece-me de muito mau gosto, diria sem horizontalidade nenhuma tal organização a cargo da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal de Nelas! Apraz-me até pensar que é um manejo intrigante, já que de tão distantes que estão as próximas eleições autárquicas, não lhe percebo o sentido!
Sem mais para revelar e manifestando o meu profundo desagrado, perante a sobreposição do programa com o já pensado e exposto pela Santa Casa da Misericórdia para o mesmo dia, e sem até ao dia presente nenhuma tentativa de cooperação, venho aqui, reclamar a falta de respeito de que este acto se abarrota, falta de respeito para quem com tanto empenho, trabalho, dedicação, honestidade, frontalidade e determinação (...) torna a Vila de Santar capaz de referencia a nível Nacional. Caso para dizer que estou, literalmente enfastiada de pensamentos pouco positivos! Mais tenho a declarar que sendo este palanque democrático, não me parece de bom-tom que os Senhores representantes do poder local (Junta e CMN) se enunciem neste “jogos” pouco graciosos. Meus Senhores, não deveis ser Vós os moderadores das actividades locais, não deveis ser Vós os incentivadores primários à cooperação, ao respeito e perpetuação de tradições, à cordialidade e bom senso/educação???! Falhas?! Pois bem, a Vós, que são pagos para gerir as localidades, não vos são admitidas tais distracções! E mais… penso que dividindo o mesmo espaço de Terra, que é Santar, sabemos todos uns dos outros, do que nos move, do que nos contenta, do que nos deleita, das convicções e ambições de cada um – e no meio destes conceitos, estão aqueles que não ousamos falar mas que para qualquer leigo são perfeitamente evidentes, mesmo que encarapuçados em vestes negras, (tais trajes de Semana Santa)!!
22 comentários:
Amiga Rute, penso que está muito enganada em relação ao que expõe.
1º a organização não tem nada a ver com a Junta de Freguesia e a Camara Municipal.
2º a organização é nossa dos estagiarios, Escola Superior de Educação de Viseu, que estamos a estagiar na Freguesia de Santar.
3º não foi feita no fim de Semana anterior, por respeito ao dia que era e por respeito a tudo e por sermos catolicos e por conhecimentos diretos, porque estamos nestas andanças á muitos anos, não chegamos agora.
4º Fizemos varias tentativas, para dialogar com alguem da Misericordia.
Quanto ás cerimonias de da Elevação de Santar a Vila , na proxima Assembleia de Freguesia, terá oportunidade de ouvir o motivo de não ter sido feita.
Se quiser mais algumas explicações estaremos ao seu dispor.
Assina os Estagiarios
Pelo que lei-o aqui, parece-me que á uma sobreposição de eventos em Santar, agendados para o dia 28.
A "Feira Cultural", é uma organização dos estagiários da Escola Superior de Educação de Viseu.
A Santa Casa, leva a cabo um concerto coral, integrado nas cerimónias da Semana Santa.
Pelo que se depreende da leitura do texto da Rute, parece que ainda poderá aparacer mais qualquer coisa!
Apras-me dizer: Não á fome que dê em fartura!
Pelo que sei, o programa da Santa Casa é anterior a este evento agora anunciado, mesmo estando "ausente" do que se passa em Santar, tive conhecimento deste programa á bastante tempo, apenas soube da "Feira Cultural" na quarta-feira passada dia 24.
Não sei o que se passa em Santar, para não existir um entendimento entre os promotores das diversas iniciativas. Pela experiência de participação em eventos anteriores, onde se vai arranjar publico para tanta actividade no mesmo dia, depois queixam-se os promotores de que a população não adere.
É bom e salutar, que Santar ofereça estas actividades culturais,quando isso acontece significa que as populações estão activas e as suas associações/colectividades estão dinamizadas. Mas cheguem a um entendimento, e não entrem em "guerrilhas" que em nada dignificam a cultura em Santar.
Já é tempo, e quem sabe com a coordenação da Junta de Freguesia, de as associações de Santar, se reunirem e programarem as suas actividades anuais, para assim não existirem sobreposições, e Santar poder oferecer á sua população e a quem a visita, um vasto programa de actividades, que terão lugar ao longo de um periodo de tempo, podendo mesmo uns e outros aproveitar os recursos das diversas associações, sejam elas religiosas, culturais e/ou desportivas, para assim engrandecerem os seus eventos, e darem de Santar uma imagem de progresso e bem estar.
Amiga Rute, tenho pena que em vez de vir para este espaço,não tenha falado com os estagiarios da Escola Superior de Educação de Viseu, que eu sei que sabe quem são, mas sempre lhe vou dizer.
no nosso curriculum tem de constar um destes eventos.
Como a data do estagio coincidia com estas datas e por respeito ao fim de Semana de Lazaro,de bom senso optamos por o Domingo de Ramos.
tentamos falar com alguem da Misericordia mas não conseguimos.
Quero dizer-lhe que nem a Camara nem a Junta tem a ver com este evento.
Somos nós que pagamos tudo, mas nós depois de pagarmos fazemos questão de lhe mostrar as facturas.
para mais esclarecimentos, estamos disponiveis para o que quiser.
quanto á comemotação da elevação de Santar a Vila desloquesse á proxima Assembleia de Freguesia que de certeza lhe será explicado.
Semore ao dispor.
Os Estagiarios
Caríssimos estagiários,
Com todo o respeito a este conflito de ideias apraz-me questionar-vos um tema... Se a feira do vinho se realiza em Nelas (contra a minha vontade) porque não pensaram em fazer a dita Feira Cultural em Nelas? Coincidências não?
Nós temos o Vinho, e os louros estão em Nelas!
Sabe, sempre ouvi dizer... Quem nos comer a carne que nos coma os ossos! Estarei do lado do programa da Santa Casa, pela tradição que tem e pela gente que move até Santar...
Abraço a considerar...
Meu Caros Amigos, porque realmente são meus amigos e porque "andam nestas andanças" à quase tanto tempo quanto eu! Apesar da Vossa Explicação em que até referem dados do foro financeiro venho dizer-vos que em nada mudam a minha posição, já que é um evento aplaudido pela referidas Entidades, já mencionadas. Entidades essas em cujos deveres deveriam constar a cooperação entre as agendas culturais do Concelho de Nelas... daqui o mantimento da minha ideia! Outra questão é o facto dos Amigos afirmarem que "tentaram falar" com alguém da Misericórdia ... facto duvidoso, não vos parece? Já que a Santa Casa da Misericórdia tem Serviços Administrativos a funcionar das 9h da manha às 17h da tarde... não consigo perceber onde é que esteve a dificuldade!
A somar dúvidas: não foi na semana anterior por "respeito", não lançaram os cartazes antes porque ... Continuo com dúvidas e não me parece que qualquer tentativa de justificação da Vossa parte seja suficientemente esclarecedora.
Voltando à CMN e à Junta de Freguesia mantenho a minha posição, indignada , pois não me parece de bom-tom estarem a associados ou na raíz desta organização, e mais terei que concordar com o meu Amigo Tiago, não precisamos disto, se querem dignificar Santar com uma pseudo feira do vinho fazem-no mal, é um assunto com o qual me debato desde sempre. A Feira do Vinho deveria ser em Santar e não em Nelas que conta com pouca ou nenhuma tradição vitícola, mas talvez durante este quatro anos com assessores dignos de ideias de luz se chegue a conclusões igualmente dignas.
Para melhor entender toda esta situação, gostava que alguem me ilucida-se:
Os estagiários estão a efectuar o estágio em alguma associação de Santar? Ou tutelados por algum organismo de Santar?
Eu, pessoalmente, não concordo com a desculpa de não se chegar á palavra com alguem da Santa Casa, não estou em Santar e mesmo assim cruzo-me frequentemente com a Srª Provedora. Isto leva-me a crer que existiu um pouco de má vontade, ou então desculpem-me a frontalidade, uma falta de profissionalismo.
Sem despeito pelas associações culturais de Santar, existem muitas oportunidades para as vermos actuar, um grupo de fora já não é assim, pelo que no meu entender deveria prevalescer o concerto promovido pela Santa Casa.
Tiago,de si não era de esperar outro pensamento,
até porque nos estagiários estão pessoas com afinidade ao poder local.
Morais Pereira
@ António Neves,
a mim parece-me o mais lógico, apesar de que os actos ficam sempre (com quem os pratica)!
Caríssimo "Morais Pereira"
Eu não tenho qualquer afinidade ao poder local. Posso é discordar de certos assuntos tal como você pode com todo o direito. Terá garantidamente a minha compreensão.
Mas indo ao assunto, gostaria de ter uma opinião sua relativo a este tema.
Ou também tem alguma afinidade ou poder local?
Abraço a considerar.
Tiago
Tiago,quando referi "afinidade ao poder local"queria dizer,"afinidade a pessoas que estão ligadas ao poder local".
Quanto ao assunto em questão,pelo que leio e por vezes vejo em Santar já nada me surpreende,as acções são para quem as toma e pratica.
Morais Pereira
Caríssimo "Morais Pereira"
Tenho afinidades as pessoas que estão no poder local como qualquer outra pode ter. Não posso é concordar com este tipo de "festarolas" á última da hora, num período em que atravessamos o maior evento Santarense. Concorda?
Sabe, indo um pouco ao encontro dos comentários dos estagiários, tinha que ser no dia 28 de Março? Porque não foi no 7 e no 14 de Março? Não acha estranho?
Mais, se aparece o "cardápio" a 3/4 dias do evento não acha que poderiam ter mais tempo para o planearem?
Abraço!
eu gostaba de dar o meu lamiré,mas até tanho medo a gente nunca sabe a maneira de prosseder pois parece que so quem e amigo e que tem aqui lugar mas gostaba de todos se intenderem e fazerem as festas todas prá gente puder devertir-se
@ anónimo
Tem todo o direito de dar o seu "lamiré".
Mi casa és tu casa!
Tiago,eu não disse que você tinha afinidade,alguns estagiários é que têm.
Quanto aos eventos do dia 28 eles não se sobrepõem,porque no ano anterior esteve "o Canto e Encanto"e quando algumas pessoas estavam a chegar ,já o espectáculo estava a terminar,resta-nos a tarde.
Quanto a data e aos dias de apresentação do prospecto(cardápio não)dou-lhe a eles estagiários o beneficio da dúvida.
Morais Pereira
@ Morais Pereira
Concordo plenamente com o seu primeiro parágrafo.
Não se sobrepõem? Então vejamos:
Programa Semana Santa
Domingo de ramos => 15.00 H
Programa da Feira Cultural
14.00 H => Abertura da exposição de Vinhos
15.30 H => Actuação da SM2F de Santar
Quanto ao ano passado, o concerto proporcionado pelo grupo "Canto e Encanto" de Canas de Senhorim, digo-lhe que este se iniciou há hora do programa. Eu estive lá e não tenho problema em confirmá-lo. Entendo que queria dizer que deveria ser a outra hora, não? Também concordo... Mas é curiosamente á mesma hora do concerto deste ano.
Um abraço
Tiago
Vejam pela positiva. Assim há maior opção de escolha.
Se criam actividades criticam, se não criam criticam na mesma, não percebo certas mentalidades...
Para a Rute deixe-se de fazer testamentos filosóficos, porque é muito texto e bem exprimido, não se tira nada de jeito.
Como estou com tempo, Sr. Analfabeto, até lhe vou dirigir umas palavras! Talvez ao contrário do Senhor eu tenha dedicado grande parte dos meus poucos anos de vida, ao desenvolvimento de actividades em Santar e não só. Portanto não critico qualquer tipo de iniciativa e ajudo, como me é possível, sempre que me solicitam.
Quanto ao conteúdo do meu escrito peço-lhe imensa desculpa mas não o sei fazer de outra forma, e relativamente a filosofias temo que a sua análise cai por terra, já que de filosofico o texto nada tem! É aliás, bastante directo e sucinto já que muito mais haveria a dizer.
Ao contrário do Senhor, sou pela pacificidade dos actos e não comungo em "estratégias" pouco harmoniosas e com intenções pouco positivas. Mas, e por último, se me conhece o porte físico, verá que sou bastante avantajada para lhe ouvir, a si e a outros como o Senhor, o que pretenderem despejar aqui. Não me peça é para participar nestas "distracções", pois isso parece-me muito pouco digno, até para um analfabeto!
Assim é que se fala Rute!...
Esta gente não merece outra coisa.
Sra rute loureiro, ja que gosta de participar veja la se arranja a santa casa da misericordia, deixei se de festas..
O seu percurso por santar.. nao me diga agora ja reside em santar..
Quando a menina caiu em responder aquilo que escrevem aqui, perde desde logo a razao se a tiver.
E verdade que a provedora passeia se por Santar, tb nao sabe façar mais.
Por favor diga lhe , se ela nao ler esta pagina para reparar a Santa casa Da misericordia.
ISSO sim..
E preciso..
A MISERICÓRDIA E SEU ESTADO DE "SAÙDE"
Com o devido respeito por todos os intervenientes e suas opiniões, também eu, como Santarense e que desde a minha meninice olhei sempre para um dos nossos cartões de visitas, que é a Misericórdia, com orgulho e carinho, tenho no entanto, uma opinião menos agressiva em relação à Semhora Provedora e seus pares, porque considero não lhe devermos assacar as culpas que agora lhes são atribuídas.
Todos nós sabemos as dificuldades com que esta Instituição se tem vindo a debater.Houve, efectivamente uma época, não muito longínqua, em que parecia que finalmente se havia encontrado o rumo certo nas finanças da dita Instituição.
No entanto as coisas nem sempre correm como os seus responsáveis desejam. Esta Instituição devido ao seu estado degradado, necessita de obras de fundo, pois não se pode continuar a remendar um fato que de tão puído que está, já não aguenta mais a ponta da agulha.
Deve ser frustante para uma direcção que, pelo que sei, é compentente e com vontade de levar em frente este pesado fardo, e não ter meios ou forças para com ele seguir o rumo e atingir a meta a que se propôs.
Aqui cabe um papel nomeadamente a todos nós e especialmente à Provedoria da Casa Mãe.
Não acredito que Lisboa não tenha forma de ajudar a reestruturar uma obra, que, não sendo sua obra, a ela se encontra ligada pela acção social que pratica e para a qual foi criada.
Se olharmos para o passado da Misericórdia e aflorarmos apenas, os contornos das suas variadíssimas provedorias, veremos que pouco tem sido feito para conservar tão belo exemplar de arquitectura. Todos nós sabemos, e até pelas nossas próprias casas, que os bens imobiliários necessitam regularmente de uma cuidada limpeza a nível profissional, com sejam veificação de paredes, de telhados, afinação de relógios afinação dos cabos que sustam os sinos, sei lá, tantas mais coisas.
Ora, esses pequenos cuidados não têm sido levados a cabo nos últimos anos.
Não se pode aqui falar de uma pequena cosmética, o caso é bem mais delicado e necessita de uma análise profunda executada por profissionais que depois de concluirem essa análise façam o seu relatório.
Perante a conclusão desses mesmos relatórios, solicitem-se orçamentos.
É com esses elementos que se devem confrontar as Instituições de Solidariedade, tais como Fundações, grandes empresas de construção civil, a boa vontade deste povo maravilhoso que é Santar, e, principalmente, a Santa Casa da Misericórdia e Lisboa.
Não pudemos, dadas as exíguas condições financeiras com que se debate a nossa Misericórdia, exigir à actual Provedoria, que execute um trabalho que, em minha opinião e salvo o devido respeito por quem comigo não concordar, deveria ter vindo a ser feito lenta e gradualmente por todas as Mesas que ao longo dos anos tem estado a gerir tão louvável mister.
Senhora Provedora, como presidente da Mesa, terá que envidar esforços na angariação de apoios oficiais para as obras de grande vulto, e tenho a certeza que as nossas queridas gentes de Santar, acrescentarão o seu óbolo para ajudar nas despesas de pequeno vulto.
Temos que acreditar, que irá conseguir. Não pudemos, de forma nenhuma deixar degradar ainda mais o nosso patrimómio, sob pena de se verificar a qualquer momento uma derrocada à qual pode ainda, oxalá que não, haver prejuízos a outros níveis como seja desastres que venham a lesar pessoas.
respeitosos cumprimentos
Isabel Tavares
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