segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A Opinião dos Outros...


Gostaria de partilhar com todos os santarenses a opinião, da sua recente visita a Santar, do Dr. Eduardo Cavaco, director artístico da Banda da Covilhã.

“Em Santar, a humildade e a forma como fomos recebidos, foi generosa. Gostaria de saudar toda a direcção e colaboradores, na pessoa do seu presidente, Sr Rui que foram inestimáveis, e tudo fizeram para que nada faltasse. A Banda Filarmónica 2 de Fevereiro, de Santar com 118 anos completados no dia 2 de Janeiro de 2010, no discurso de encerramento considerou este curso um marco histórico na sua já longa história. A renovação das suas instalações, a aposta numa escola de música com um forte projecto e a renovação instrumental procuram dinamizar uma das colectividades mais antigas do concelho de Nelas. Uma palavra também de apreço e aplauso a todos os músicos, da casa, e alguns que se juntaram, com particular destaque para a Escola profissional de Seia e Conservatório, na pessoa do Prof. Raposo, Gonçalo e Hélder. Trabalho árduo, mas onde nem os mais novos desistiram. Parabéns! Por fim, trabalhar com o Prof. Saiote foi uma excelente oportunidade não só para conviver com um dos grandes nomes a nível mundial do Clarinete, como poder aprender com um grande mestre na arte da Direcção. Bem Haja! Dizer que esta zona de Portugal, com Quintas, Casas Senhoriais e Solares vale a pena visitar. Sair da Covilhã em Direcção à Guarda (A23) – Mangualde (A25) – Nelas – Santar.
Eduardo Cavaco”


In: http://bandadacovilha.blogspot.com/

41 comentários:

Carlos Aurindo 15 de novembro de 2010 às 20:52  

amigo Tó,

quero em primeiro lugar felicitar a Direcção da Banda pela excelente iniciativa.

com este testemunho por ti postado, é de agradecer, uma vez mais á Direcção da Banda, toda promoção/divulgação feita. na verdade, muita das vezes os que estão por fora é que dão valor ao que nós temos.

Santar tem excelentes condições naturais, muito próprias até, "prontinhas" a serem utilizadas, pena que muitas das vezes são subaproveitadas, e para mudar isso, se calhar, bastaria mais e melhores ideias.

cumprimentos:

Ordysi

Peixe,  15 de novembro de 2010 às 23:10  

Concordo com o Carlos quando diz que, "Santar tem excelentes condições"...e"bastaria mais e melhores ideias".

É pena que os "senhores"ainda não tenham dado conta do grande potencial TURÍSTICO de Santar.

"Deus dá nozes a quem não tem dentes"

Anónimo,  15 de novembro de 2010 às 23:34  

Concordo com o Carlos!E acrescento com grande tristeza a falta de acompanhamento do poder local a estas iniciativas! Estiveram grandes nomes da música portuguesa em Santar, evento este ao qual deveria ser dada maior importancia!

Anónimo,  16 de novembro de 2010 às 17:54  

Considerando-me uma mãe atenta ao progresso e educação dos meus filhos,fiz questão de assistir ao concerto final do curso,ao presenciar a actuação daqueles jovens da Banda de Santar,conjuntamente com outros elementos,inclusivamente actuando com o Maestro Saiote e professores do curso,fiquei de verás impressionada com a evolução que tiveram nestes três dias.Foi um concerto pequeno para a qualidade que presenciei.
Fazendo uma alocução as palavras do Maestro quando se dirigiu aos presentes e perguntou?levantem-se os Pais dos executantes?e qual não foi o espanto dele e meu levantar-se um numero tão reduzido.Será que estes jovens não mereciam maior apoio dos familiares mais directos,isto é a família!

Uma Mãe atenta.

António Neves 17 de novembro de 2010 às 09:30  

Antes de mais, os meus parabéns á direcção da Banda e a todos os quantos colaboraram desde os musicos aos sócios, foi um evento sem precedentes por terras de Santar.
Foi com muito orgulho que tive o prazer, como sócio da banda, de colaborar e assistir a este magnifico evento.
Conviver com as grandes figuras do mundo da musica que nestes dias estiveram em Santar, foi uma experiência inigulável, na minha modesta opinião, alguns dos jovens que participaram como executantes na banda de apoio ao curso tiveram aqui uma oportunidade unica na vida.
Fica aqui a prova, que com vontade e dedicação, muito se pode fazer, e bem!

Anónimo,  17 de novembro de 2010 às 10:44  

O que é feito deles!!!!! Vivemos um tempo em que a cultura é livre e devemos trabalhar para que ela atinja o máximo de pessoas possível, a fim de instiga-las a pensar diferente. Neste pensamento diferente deve enquadrar-se a MUSICA, sim porque Musica é CULTURA mas como as pessoas nestes tempos em que vivemos são INDIFERENTES e COMODISTAS assim sendo tem que ser educadas desde muito jovens, visto que as instituições parecem ignorar este tipo de cultura, refiro-me concretamente as instituições do poder local, JFSantar e CMNelas.

Anónimo,  17 de novembro de 2010 às 12:27  

É verdade! por onde andará a JFS?, a CMN?, as Instituições ligadas ao sector da educação? ao Ministério da Cultura?, será que nós, portugueses, somos tão auto-suficientes na área da cultura, e que por via desse facto, já não seja necessário o apoio, acompanhamento, subsidiação e até apoios logísticos de que colectividades de todo o país tanto necessitam?
Mal vai este pobre País, governado por gente que de governo nada sabem e não cuidam saber, mas que dos seus próprios interesses cuidam até ao décimo de céntimo.
Já somos marginalizados a todos os níveis, ao menos deixem-nos aquilo que amamos: a música.

Há nesta querida Vila, homens e até mulheres, que a troco apenas de dar alegria aos Santarenses, se encontram sempre disponíveis para nos consolar o coração e a alma com os seus acordes musicais e alguns com as suas vozes cristalinas e bem timbradas. Santar pode orgulhar-se da sua Banda. dos Jovens Viscondes. dos ranchos familiares dos coros e cantares de grupos culturais, tudo isto, pasmem, sem qualquer apoio ou menção de apreço, por parte de quem, ocupando lugares de destaque e responsabilidade para com o seu povo, vira a cara para o lado assobiando descontraidamente para não dizer indiferentemente dando a entender que não sabe, não vê e não ouve.

Pobre Santar, que és amado e defendido pelos teus filhos, mas muito mal amado pela classe que deveria ser a primeira a defender-te.

Anónimo de 17/11 das 10,44, a sua interrogação não podia ser mais pertinente! Nós Santarenses, somos pacíficos, mas se esta qualidade é uma virtude, muitas vezes também se torna num amargo de boca, porque não sabemos ou não queremos que a situação se altere, mas não devemos ser como no antigo regime se dizia: "orgulhosamente sós", porque só, ninguém consegue sobreviver

Anónimo,  17 de novembro de 2010 às 15:09  

Resposta ao anónimo de 17/11 das 12.27.

"orgulhosamente só",quem sabe música nunca esta só.

Anónimo,  17 de novembro de 2010 às 16:44  

Tem razão, quem ama a música nunca estará só, mas quando transcrevi a famosa frase do "orgulhosamente sós", fi-lo num âmbito mais lato, quero dizer que me referia à música sim, mas a tudo que envolve a situação aqui discutida, direi mesmo que foi quase como que um grito de revolta por ver e sentir o ostracismo a que a nossa querida Santar e seus valores, neste caso a arte musical, estão votados.
Cumprimentos

Anónimo,  17 de novembro de 2010 às 20:17  

Se no período de vacas gordas a CMN não ajudou, agora sem dinheiro é bom não chorar pelo leite derramado.
Nos próximos anos a situação econômica do País vai ser mais difícil, sobreviver neste momento é a meta a ser atingida.

Anónimo,  17 de novembro de 2010 às 23:24  

Dá-me vontade de rir
Eu não estou cá, não estou""música! Aonde?
Musicos, artistas,belas vozes"aonde?
Não me dêm musica, verbas monetárias têm outras prioridades.

Anónimo,  18 de novembro de 2010 às 10:11  

Tem razão dinheiro não há,foi derramado para que lado!Para o muro,para o futebol,para os pagadores de promessas,para o voto,etc.

Todos devemos apertar o cinto,mas já há quem não consiga apertar mais,no concelho cabe a CMN também fazer essa gestão,tanta gente,tanta despesa,tão pouco progresso.

Sobreviver é a palavra de ordem,mas infelizmente é só para os cumpridores.

Anónimo,  18 de novembro de 2010 às 10:53  

Reconheço as dificuldades da banda, assim como de outras associações culturais. No entanto não me considero no direito de culpar o P. JFS. Face às dificuldades econômicas que enfrentamos, os culpados são gente de muito mais poder. Esses irresponsáveis estão destruindo o futuro dos jovens, hipotecando o País. Não bastasse o aumento dos impostos e a redução de pensões e salários, continuam praticando uma política suicida, levando mais empresas a fechar, aumentando o desemprego. A situação está brava, mas ainda não chegamos ao fundo do poço, saberemos a sua profundidade quando empresas pararem de fechar. A nau está à deriva e sua tripulação não se entende. Nós, passageiros, estamos à mercê de seus interesses que são maiores que as nossas vidas.
Há quinhentos anos atrás foram os nossos antepassados os iniciadores desta globalizada economia, éramos os colonizadores, hoje estamos reféns dela, a banca internacional nos explora.
Cumprimentos a todos Santarenses

Anónimo,  18 de novembro de 2010 às 12:26  

Pois meus amigos, têm razão em muita coisa que dizem, mas aqui nem está muito em causa o apoio monetário, isso são outras águas, mas sim o desinteresse, pois ninguém do poder local se dignou comparecer em tal evento, sobretudo nos seus dois mais publicos, a apresentação do livro e o concerto de encerramento!

Anónimo,  18 de novembro de 2010 às 14:44  

Outras águas de menor importância!

Os eleitores Santarenses elegeram o PJ, findo o seu mandato vai ser avaliado.
Até lá, é de sem importância a discussão do tema que mais nos aflige?
O sebastianismo ainda é real nos dias de hoje.
Nada que um salvador da pátria não resolva!
Neste mar revolto navegar não é preciso! Gostei!
Cumprimentos

J.Madureira P.Leite,  18 de novembro de 2010 às 15:15  

Tenho andado em visita a todos os blogs - aqueles que me dão garantias de blogs caseiros, que para mim são os mais interessantes.
Encontrei variedíssimos, com temas muito diversos, com acusações, lamentações e queixas, queixas, essas mais que muitas.
Os que mais prenderam a minha atenção, foram alguns e dentro deles 4 ou 5 da zona centro.
Começo por abordar alguns do concelho de Nelas, porque naqueles que li legeiramente, diga-se, pouca veemência continham, mais pareciam caixas de correio, incaracterísticos, desprovidos de qualquer interesse cultural acerca da região em que se inseriam.
Nesta pesquisa de valores, a minha caminhada foi~se alongando e desemboquei no concelho de Nelas. Aqui, deparei-me que bastantes blogs, alguns interessantíssimos outros menos devido aos temas que abordam, denunciando, logo à partida, aqueles blogs vingativos e que apenas se dedicam ao ataque pessoal ou determinada instituição, sua administração, seus funcionários, etc. Vi isso num blog pequeníssimo, um horror, "O Palheiro"

São blogs que, desde logo abandono pelo seu pouco conteúdo. Nunca pactuei com agressões, nem às claras, nem veladas, considero que não é honesto, não é cristão alguém esconder-se sob a capa de "anónimo", além de, pessoalmente, achar que este tipo de "identificação"? só os cobardes a costumam usar. O HOMEM que se preze, nunca se deve esconder sob nenhuma capa e sob qualquer pretexto, mesmo aquele que normalmente invoca: "preservação da sua identidade".

E é aqui que a minha indignação não tem limites, e pergunto aos anónimos de todos e quaisquer blogs: então vilipendiar, achincalhar, fazer falsas afirmações acerca de alguém, criar estigmas sobre pessoas que cujo único "crime" foi emitirem opinião contrária a outro opinador, isso é que é ser honesto? Nestas coisas de, blogs e quejandos tudo é permitido, mas na minha óptica, sempre considerei que o anonimato serve os que não tem coragem de enfrentar cara a cara a discussão que contestam e que, para não lhes serem pedidas explicações e fundamentação daquilo que afirmam, preferem fugir, e continuando a afirmar a sua opinião sustentatada na maldade. Isso é mau, é desonesto e além de tudo isso cria situações trementas e com lesões por vezes dífíceis de ultrpassar.

Mas, com a minha pesquisa, aqui e ali, cheguei a este blog, "o indigenteeafins" e caí exactamente no presente post, que achei dever ler e como também achei por bem ler os comentários ao mesmo post, dado que o tema é interessante.

Nesta, mais ou menos dúzia de comentários, quase todos são comentários emitidos por pessoas afectas à localidade, Santar.
Não tenho o gosto de conhecer, mas deu para concluir que tem pessoas que gostam mesmo dos valores desta terra, pois todos os comentários, excluindo um ou dois, trazem-me a ideia de que a união comunga entre estes comentadores, pessoas que amam a sua terra e os seus valores, sem enxovalho a quem quer que seja, apenas deixando antever um lamento, muito natural, da falta de apoios oficiais, nao atacam ninguém em geral nem em particular.

Foi bonito, gostei do que li, mas não quero focar o que vi para trás, pois não me deixou nada orgulhoso certos "coments" revelando muita falta de ética, mas principalmente falta de educação e respeito pelos valores tradicionais de pessoas, que vivendo sempre em meios rurais, como deve ser Santar, não aceitam com naturalidade o "deboxe".

Ao blog "indigenteeafins" auguro um bom futuro se se deixar enveredar pelo respeito que se deve pautar perante todos aqueles que aqui deixam o seu parecer.
Quanto aos anónimos, nada há a fazer, é um mal que todos os blogs e outros meios tecnológicos, têm que aceitar, ou, em última análise, banir a possibilidade do anonimato, mas teremos sempre que contar com os heterónimos.

Parabéns

J.Madureira P. David
Lisboa

Anónimo,  18 de novembro de 2010 às 18:33  

Puxa ,puxa, estava haver que o homem nunca mais acabava, o tal de madureira.

Anónimo,  18 de novembro de 2010 às 20:49  

Além de se ter enganado no próprio nome...mais um heterónimo...tem muito humor...
Cada vez está melhor.Mais divertido e animado que uma novela. VErdade seja dita: não é monotomo. Ridicula mas sempre surpreendente.

Anónimo,  19 de novembro de 2010 às 10:12  

Pelo comprimento este comentário é parecido com um outro, escreve tanto para dizer: “comentador anônimo é um covarde”! Só faltou ameaçar ir para a justiça.
A moral aplicada fica prejudicada com a ofensa gratuita.
Em retribuição, o meu bom humor de hoje, escolheu um texto político de um Grande Escritor português que se encaixa muito bem nos dias de hoje.

“O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Não há princípio que não seja desmentido nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta a cada dia. A agiotagem explora o juro. A ignorância pesa sobre o povo como um nevoeiro. O número das escolas é dramático. A intriga política alastra-se por sobre a sonolência enfastiada do País. Não é uma existência; é uma expiação. Diz-se por toda a parte: “O País está perdido!” (…) Por isso, aqui começamos a apontar o que podemos chamar de “o progresso da decadência”.”
JMEQ escreveu em 1871.
No próximo dia 25 de Novembro é a comemoração do seu aniversário. Nasceu em 1845.
Hoje, como há cento e trinta e nove anos atrás a política era um antro de podridão, não evoluímos nada.
Cumprimentos
P S - Por culpa dos indigentes continuo no anonimato. Quando vamos ter condições de poder assinar? Para isso, basta ter vontade.

Pessoa preocupada,  19 de novembro de 2010 às 12:19  

Mas que texto!? Gostaria de saber de onde apareceu e como aqui chegou, ao nosso Santar, pessoa tão esclarecida e pelo que vejo interessada em pesquisas de blogs. Tenho que concordar, que nunca me tinha passado pela cabeça percorrer tão longo caminho para auscultar a forma de viver de cada um dos concelhos de Portugal, e eles ainda são muitos!... E dentro desses muitos concelhos teremos que contar com inúmeros blogs das suas Vilas freguesias, aldeias e tudo o que é computador inserido com meios tecnológicos, onde, fatalmente, existirá internete e desejos de criação de blogs para mostrarem ao resto dos compatriotas, que pensam, logo existem.

É bom, é saudável, dá um sentimento de alegria, pensar que os Portugueses amam o seu país, querem vê-lo e senti-lo no seu mais profundo ser e, deixar de estar inserido nesta vida tão triste e desbragada, governado pelos políticos mais corruptos de todos os tempos, onde a palavra honra não existe, onde o apertar de mão e assinar acordos são meras atitudes insignificantes para enganar os crentes, aqueles que, recuando aos tempos não muito longínquos, a palavra dada, era palavra de rei - como era usual dizer-se: palavra derei não volta atrás -.
Riam-se, riam-se portugueses porque hoje, não mais se poderá dizer: palavra de rei não volta atrás. Essa quimera é tal qual a da fábula que nos queria convencer. que existia a "pedra Filosofal"


"(...)Eles não sabem que o sonho,
É tela, é cor, é pincel
Base, fuste, ou capitel
Arco em ogiva vitral,
Pináculo de catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara grega magia,
Que é retorta de alquimista

Rota dos Mundos distante
Rosa dos ventos, infante
Caravela Quinhentista
Que é cabo da boa esperança

Ouro, canela, marfim
Florete de espadachim (...)

Eles não sabem nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que um homem sonha
O undo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos duma criança"

Mas,este poema de António Gedeão, aqui parcialmente transcrito, é apenas uma linda canção, nada disto existe na realidade.

Preparem-se os Porugueses para viverem tempos conturbados, cheio de carências, onde as famílias mais necessitadas, serão ainda mais castigadas devida à ambição desmedida da classe política, faz-me lembrar um outro poema;

"Não peças demais à vida,
Aceita o que ela te dá
porque a ambição desmedida,
faz-nos ver o que não há

E não há sinceramente
Maneira de ser feliz,
De quem quiz constantemente,
Ser mais feliz do que quiz (...)

É! vamo-nos preparar para vivermos filosoficamente e como se costuma dizer; "pobretes, mas alegretes".

Viva Portugal
VIVA SANTAR

Anónimo,  19 de novembro de 2010 às 23:08  

Amigo:
Antes de tentares criticar alguem observa a tua postura.
Cantas bem mas não me alegras.

Tudo te pertence,  20 de novembro de 2010 às 00:29  

Ninguem pede e ninguem dá, tudo é de todos e há tudo para todos.
Irmanemo-nos,pois, e trabalhémos em conjunto, porque tudo é de todos e tudo obedece a uma só finalidade, a integração no todo.
Tudo te pertence.

Anónimo,  20 de novembro de 2010 às 11:07  

O capítulo a seguir da novela é o “anônimo alfacinha” responder enaltecendo o povo Santarense na pessoa” da anônima preocupada”. Os dois se completam, são muito iguais, podem até ser a mesma pessoa, quem sabe!
A minha fina sensibilidade emotiva de certeza me levará a chorar, por isso, já estou precavido com lenços de papel. O viva Portugal/ VIVA SANTAR derruba-me.
Existe dentro de mim uma criança inocente e traquina que me diz que:
“Eles não sabem nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que um homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos duma criança"
O autor A. Gedeão emocionou-me com esses versos e a ele sempre serei muito grato, pois foi no embalo desta música que procurei refúgio à saudade que senti ao me ausentar de Santar.
Cumprimentos

Anónimo,  20 de novembro de 2010 às 19:44  

Anónimo das 23,08 de 19/11, francamente, não descortino qualquer crítica no comentário do anónimo "Pessoa Preocupada", será que não sei ler?
És venenoso ou ignorante? Porque é que de vez enquando aparecem desmancha-prazeres? Francamente, vamos deixar de críticas sem razão e fora de contexto. Se não gostas do que lês faz uma crítica construtiva, não despejes a tua frustação sem sentido sobre aqueles que nada de mal te fazem e que se calhar nem sabem que existes. Vai-te curar não chutes tanto, faz-te mal a ti e magoas os outros.

Anônimo da Plateia,  20 de novembro de 2010 às 20:15  

Essa do "anônimo alfacinha" e da "anônima preocupada" é realmente de arrasar. Vou continuar por aqui, pois isto promete e já andei muito mas nunca vi como isto, é necessária muita imaginação, inteligencia e predisposição para alimentar tamanha comédia, tenho a impressão de que até os autores ou autor partem o coco a rir e fazem desta "pantomina" uma festa. Um, ou dois, intervenientes alimentam este bog, fazem-nos bem e de certeza que até eles próprios, enquanto escrevem devem glosar e quiçá imaginarem-se a ensaiar as peças que nos têm pregado.
Continuem, deste modo dão-nos a possibilidade de estar-mos na primeira fila duma plateia que não será de todo a melhor, mas que tem verdadeiros apreciadores da arte de bem representar. E esta hein?

Anónimo,  21 de novembro de 2010 às 00:24  

Ausente de Santar, não fazes a minima ideia das carólas que existem na tua santa terrinha.

Anónimo,  21 de novembro de 2010 às 14:42  

Pois na minha opinião isto é uma enorme falta de respeito pelos autores deste blog e por todos os que ainda vêm aqui para saber alguma coisa.Se quiser telenovelas ligo a TV e se quiser heterónimos leio o Pessoa.Desde o inicio que esta personagem nos presenteia com heteronimos atrás de heteronimos e aos poucos ficou sozinha a comentar e auto comentar e a perguntar e a responder, fazendo-nos a todos de parvos. Pois comigo não contam mais.Deixo de vir aqui como muitos outros deixaram que discussão interessante não é isto que aqui se vê e nem discussão em torno de Santar o é, é pois alimentar egos e alter egos de uma só personagem que só pode ser muito caróla para achar que nos faz a todos de parvos.
E se os Indigentes não perceberam isto e continuam a alimentar este teatro pois então fiquem na vossa que acabarão sozinhos que de pantominas andamos todos fartos.
E como anónimo me despeço que para este peditório mais não dou.

Isabel Tavares,  21 de novembro de 2010 às 19:17  

E quem te disse, Ausente de Santar, que não sei a quantidade de carolas que existem aqui na santa terrinha, como lhe chamas, e que eu respeitosamente chamo de SANTAR?

Haverá alguns como já houve outros tantos.

Alguns dos outros tantos ,já nos deixaram, e nem deles se fala, o último deixou-nos se não estou em erro mais ou menos há três anos, de seu nome Adrião Polónio, homem versátil tanto na escrita em prosa como em textos teatrais, a maioria registados na Sociedade Portuguesa de Autores, belo espólio, que só os entendidos podem valorizar.

As peças que em época de vacas magras se levaram à cena no antigo salão da Misericórdia de Santar eram da sua autoria, os actores? RAPAZES e RAPARIGAS santarenses, que valentemente e para delícia dos santarenses, decoraram pelos menos três peças, algumas pessoas, poucas, ainda cá estão, e só vos digo, que estas raparigas e rapazes se sairam muito bem, e se tivessem tido oportunidade de prosseguirem, talvez hoje tivessemos a honra de recordar com saudade as suas veias artisticas. Como vês, conheci, e sei que existem nesta nossa Vila tão bonita, muita gente com valor em diversas áreas da nossa comunidade, tenho pena que só nos lembremos dessas pessoas no momento em que desaparecem e partir daí tudo é esquecido

E os que haverá, ainda não se evidenciaram, estou em crer que lá chegaremos

Isabel Tavares

Anónimo,  21 de novembro de 2010 às 23:09  

@ Anónimo das oo:24
Faço ideia sim das "carólas" e dos que se preocupam com a vida delas. Estou ausente mas ligado!
Cumprimentos

Anónimo,  22 de novembro de 2010 às 00:04  

Anônimo da Platéia, 20 de Novembro de 2010 20:15
Tem razão, é pena não ter a(o) alfacinha preocupada(o) um pouco de humor para entender a brincadeira e assim rirmos juntos, seria o início do entendimento.
Cumprimentos

Anónimo,  22 de novembro de 2010 às 10:20  

Anónimo ddo dia 21, 14,42H, Vai com Deus e guarda a bolsa, pensas que passas despercebido. mas aquilo que tu sabes ainda a mim não esqueceu, não te julgues mais inteligente que outro qualquer que aqui vem, esses já perceberam que tudo quanto aqui se passa não se trata de nada mais que uma pantomina e uma farsa glosando exactamente aqueles que estragaram este teatro, a plateia mesmo assim não deixa de estar cheia, se tens dúvidas consulta o que está para trás. Gostavas mais de cenas eventualmente chocantes iguais às que por aqui passaram?. Náo sejas tão rancoroso/a, vê se arranjas sentido de humor e colabora, deixa de acusar tantas vezes os "alter-egos" de que pareces apreciar sobremaneira, cada um tem o seu e pelo que vejo o teu anda ou muito convencido ou, o que é pior, muito abatido. Tanta defesa aos indigentes acusando quem escreve de falta de respeito, vê-se logo de onde parte a queixa, porque dos que aqui vèm não será com certeza, pois é exactamente desse lado que se têm visto as maiores faltas de respeito para com os utilizadores, esse teu estado de espírito não anda bem. Vê se arranjas outro estado de alma. vive para a vida, não a tornes mais amarga do que ela já é, Homem levanta o moral, ri, chalaceia, faz-te bem ao fígado.
Um abraço

Marginal,  22 de novembro de 2010 às 12:57  

Assim tá fixe
Todo o mundo opina diferentes formas de estar e de curtir a vida.
Minha Isabelita Tavares, grnds curtes se passaram com o caróla Adrião Polónio, oisso comentar khavia grnds actores na altura, acredito até k esses bem trabalhados, hoje arrecadavam todos os galhardetes em Hollywood.
Um abraço a todos, curtam a vida e deixem cada um viver á sua maneira.
Sejam felizes neste bonito cantinho á beira mal plantado, não se eskeçam plantem..... plantem.........!As minhas já têm forma....

Leite Faria,  22 de novembro de 2010 às 21:39  

Boa tarde, julgo que em Portugal ainda haverá sol, no ponto onde me encontro é já muito entrada a hora para a madrugada (Canadá). Devido aos meus afazeres não tenho tido oportunidade de visitar este blog, nem é meu costume fazê-lo, no entanto por curiosidade voltei pois num dia da passada semana deixei aqui uma pequena rábola na esperança de que o sono me visitasse.
Longe estava de imaginar comentários tão díspares e a todos os que comentaram o meu obrigado. Sei que nem todos são comentários simpáticos mas vivemos em democracia, e mesmo que não vivessemos, eu aceito sempre e agradeço as críticas mesmo que não sejam favoráveis. É bom haver pessoas que pensam diferente de outras, é isto que dá calor á vida e quando as criticas, mesmo que desfavoráveis, são correctas e educadas, não agridem mas dizem "eu não penso assim" o criticado tem que respeitar e é o que eu faço em todos os momentos da minha vida e nas situações que se me deparam e onde tenho que emitir opinião.
Mas eu não estaria aqui não fora um pequeno comentãrio do sr, anónimo do dia 18-10 ás 20h49m. As suas palavras agradeço-lhas e também lhe agradeço o facto de me ter chamado "ridícula" e isto levou-me a reler o que escrevi. Olhe sr. anónimo o sr deve ter-se baseado em algo que eu não descubro, mas tudo bem é assim que o sr vê o que escrevi. Ponto final.
PS: Há uma rectificação, não sou ridicula mas sim ridículo, acho que errou o alvo, a pessoa que quiz(?) atingir deve ser do género feminino, lamento. E já agora, para o esclarecer, não me enganei no meu nome, porque já o uso ha mais de trinta anos, e sou efectivamente a pessoa com o nome com que entrei e também o nome com que saí ou seja, João Madureira Pinho David de Leite Faria, a residir no Canadá, com viagens frequentes a Lisboa e outras regiões de Portugal e como visita obrigatória quando tenho yempo para tal, Viseu, região da qual sinto sempre muitas saudades.

Anónimo,  22 de novembro de 2010 às 22:10  

Amiga de Santar, minha amiga é.
Senhora Isabel Tavares
Estavam faltando seus briosos e inteligentes comentários falando da nossa história.
Peço desculpa por aqui já ter usado o termo “santa terrinha”. O comentário a que se refere não é de minha autoria. O significado que a cultura daqui dá é carinhoso, não depreciativo – vai viajar à santa terrinha! - falam os amigos quando viajo. Sinto orgulho deste povo que não se cansa de enaltecer nossos grandes escritores, aqui são referenciados e elogiados com freqüência. Em outro comentário neste post falei de Eça de Queirós e passou despercebido (19- 10:12 )
São duas ricas culturas mas bem diferentes, sou favorecido por isso.
Pensar no tempo que aí vivi me faz bem.
Seus comentários afloram gratas lembranças da minha juventude.
Cumprimentos de um amigo Santarense

Carlos Rodrigues 23 de novembro de 2010 às 00:04  

Foi bom ter perdido 20 minutos a ler estes comentários, direi mais ter ganho 20 minutos. Já há muito tempo que não se viam tantos comentários tão bons como neste post. Tal como a própria iniciativa que o gerou. Quanto ao meu Amigo com A Adrião, o melhor ainda esta para vir. Santar não o esquece como ele nunca esqueceu a sua terra.

Anónimo,  23 de novembro de 2010 às 09:59  

Sr. Carlos Rodrigues está sendo difícil a participação de alguns comentadores devido à descriminação aqui imposta. Dou um exemplo: Todos sabem que alguns comentários ofensivos têm participação e até origem de alguém dentro dos indigentes. Tanto é assim que continuam impondo, agora com censura dirigida para seu interesse, comentários impróprios sem identificação. Como resolver? Para esses, exigir identificação não seria o correto?
Cumprimentos de um Santarense que quer colaborar
CL

Anónimo,  23 de novembro de 2010 às 10:25  

Senhor Leite Faria (ou não), brincadeira.
A pessoa que o ofendeu, estava pensando ser eu o comentador. Como santarense lhe peço desculpas. Agradeço a sua participação, pois foi ela que me deu a dica para comentar em ritmo de “novela”os comentários dessa pessoa.
Cumprimentos

António Neves 23 de novembro de 2010 às 11:41  

@ Anónimo de 23NOV - 09:59

Foi acordado entre os "Indigentes", que cada um que colocava um post, moderava os respectivos comentários, é o que tem acontecido neste post, tenho sido eu a "autorizar" a publicação dos comentários, e tenho tentado não descriminar ninguem, mesmo aqueles que tem opiniões diferentes, como diz Leite Faria no seu comentário de 22NOV:

"Sei que nem todos são comentários simpáticos mas vivemos em democracia, e mesmo que não vivessemos, eu aceito sempre e agradeço as críticas mesmo que não sejam favoráveis. É bom haver pessoas que pensam diferente de outras, é isto que dá calor á vida e quando as criticas, mesmo que desfavoráveis, são correctas e educadas, não agridem mas dizem "eu não penso assim" o criticado tem que respeitar e é o que eu faço em todos os momentos da minha vida e nas situações que se me deparam e onde tenho que emitir opinião."

Está aqui um bom exemplo, pelo que não sei onde estão os comentários improprios!! Apenas porque opinam de maneira diferente?

Isabel Tavares,  23 de novembro de 2010 às 13:43  

Eu sei Amigo Santarense, eu também vivi fora desta minha amada Santar duante muitos anos, e também colegas meus, quando eu saía para férias (luxo que raramente tinha), tambem, em jeito de brincadeira, me diziam: então vais até à "santa terrinha?"
Não leve a mal as minhas palavras acerca da rectificação que fiz, não quiz de forma nenhuma ofender ninguém.
Diz que fez um comentário acerca de Eça de Queirós. Tenho pena de não ter lido, com certeza teria dito algumas palavras acerca do seu comentário pois que em tudo quanto respeita a cultura, eu quero sempre aprender mais do que o pouco que sei.
Mesmo assim, procuro sempre ficar a saber o mínimo sobre os nossos autores principalmente os do Século XIX, e, neste caso sobre o EQ, sei que nasceu no Norte de Portugal, mais própriamente em P.Varzim. Autor de variedíssimas obras e apenas vou citar as que li e que me marcaram, como tantos outros bons autores portugueses, a nossa cultura era riquíssima e foi-nos legado por todos os autores da época, um grande património cultural, de valor incalculável e que parte dele é considerado património mundial.
Assim nas imensas obras que nos deixou, tive o ensejo de ler e possuir alguns desses livros, tais como: O crime do Padre Amaro, o Primo Basílio, O Mandarim, A Ilustre Casa de Ramires, A cidade e as Serras, etc, etc. Neste momento tenho como livro de cabeceira "cartas de Inglaterra",composta de oito capítulos e, por ironia, escolhi neste fim de semana para continuar a ter a minha cabeça sempre a funcionar com a maior lucidez possível. Da sua estadia na Inglaterra ficou-lhe o fino humor que nos seus livros é muito perceptível, expondo no ridículo situações de carácter social que se viviam à época em Inglaterra.
Enfim, tanta coisa que eu não sei, fica por dizer, mas não posso correr o risco de me alongar mais do que já o fiz, correndo o risco de me tornar maçadora.
Julgo ter compensado o Amigo Santarense pela falta de comentário ao seu aqui posto e que não tive oportunidadede ler.
Cumprimentos ao Amigo Santarense

filho incógnito,  23 de novembro de 2010 às 14:54  

Amo-vos a todos comterraneos santarenses.
Saúde e muita paz.

Isabel Tavares,  23 de novembro de 2010 às 15:41  

Paz para ti também "filho Incógnito", a época que se aproxima convida-nos a comungarmos todos da mesma PAZ e Tranquilidade, pois as agrugras que a vida nos preparou e continua a preparar, vão exigir de todos nós, muita compreensão e vontade de nos ajudarmos uns aos outros.
Desejo-te, Amigo, isso mesmo: PAZ

Enviar um comentário