terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ser Beirão...

Recentemente, em conversa de amigos, discutindo a nossa região, veio á conversa a forma como dizemos de onde somos naturais, e o porquê de as gentes da Beira, não serem como as outras regiões.
Quando saímos para outras regiões, seja por motivos de trabalho, estudo, etc., uns dizem que são do Alentejo, do Norte, do Algarve, só depois pormenorizam o local, partem do todo para a parte, e nós Beirões, dizemos que somos desta e daquela cidade, vila, aldeia, partimos da parte para o todo.
Este tema levou a muitas considerações no nosso grupo de amigos, dai me ter lembrado de escrever este texto, temos e devemos orgulhar-nos de sermos Beirões, e dizer: - Sou da Beira, e então depois especificar.
Para mim, ser Beirão, é ter nascido no coração do Planalto Beirão, esse planalto fértil e deslumbrante, situado entre as Serras da Estrela e do Caramulo, com os rios Dão e Mondego a espraiar-se pelo meio.
É nas Beiras, que se situam as 10 aldeias históricas de Portugal, são elas: Almeida, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha a Velha, Linhares, Marialva, Monsanto, Piódão e Sortelha.
Ser Beirão é ter nascido entre o granito e acordar todos os dias vendo o nascer e o pôr-do-sol por entre as serras, os seus deslumbrantes vinhedos, á vista o alto da Estrela normalmente coberto pelo manto branco da neve, desde Novembro até Maio.

O escritor Oliveira Martins, 1845-1894, dizia assim acerca da Beira:
“A Serra da Estrela é a mais elevada das cordilheiras portuguesas; é o prolongamento da espinha dorsal da Península; é a divisória das duas metades de Portugal, tão diversas de fisionomia e temperamento; é finalmente como que o coração do país - e acaso nas suas quebradas e declives pelos seus vales e encostas, existe ainda o genuíno representante do Lusitano antigo. Se há um tipo propriamente português; se através dos acasos da história permaneceu puro algum exemplar de uma raça ante - histórica onde possamos filiar-nos, é aí que o havemos de procurar e não entre os Galegos ao norte do Douro, nem entre os Turdetanos da costa do sul, nem entre as populações do litoral cruzadas com o sangue de muitas raças e com o sentimentos e costumes das mais variadas nações.
O pastor quase bárbaro dessas cumeadas da serra, a topetar com as nuvens, (1800- 2000 metros de altitude), abordoado ao seu cajado, vestido de peles, seguindo o rebanho de ovelhas louras, é talvez o descendente dos companheiros de Viriato”

Vamos pois dizer com orgulho: - Sou das Beiras, sou Beirão!

13 comentários:

Isabel Tavares,  24 de novembro de 2010 às 10:07  

"Sou das Beiras, sou Beirão"

Para um Beirão o tema aqui postado pelo Tó Neves, é sempre motivo para nos sentirmos impantes de orgulho, o coração inchado de amor e alegria ao sentirmos palpitar dentro de nós a honra das nossas origens.

Nas dez aldeia citadas, Santar não ficaria mal, mas não são os Santarenses a fazerem a selecção, no entanto tudo é perdoado ao autor, porque os extremos tocam-se e não tendo sido nomeado o nosso querido Santar, não deixa de, nos nossos corações palpitar como se o seu nome estivesse nesta lita gravado a letras de ouro.
Fazendo parte das mais lindas aldeias de Portugal é mencionado pelo autor o valor arquitectónio, a traça elegante de vários palacetes e até casas que, para os locais, à força de as olharem diaramente, não lhes atribuem o valor que intrinsecamente fez destas construções objectos com história.

Um dia, vinha de Lisboa eu juntamente com a minha famlia a fim de visitar meus Pais. Como sempre fazia, saía de Almada pela madrugada, as estradas eram outras, difíceis e esburacadas. Era a primeira vez de fazia a viagem de automóvel, e humanamente triunfantes dentro do velho Fiat 1500, não estávamos por isso habituados a fazer grandes viagens e muito menos por estradas que não conheciamos. Até Coimbra tudo correu bem, mas daí para a frente, meteu-se-nos na cabeça que deveriamos encontrar a Estrada das Beiras. Por conseguinte, mapa nas mãos, cada um de nós a gritar é por aqui, outro é por ali, o facto é que sem sabermos como, desviámo-nos da rota certa e qual não é o nosso espanto quando,já a manhã ía adiantada, desembocámos na falda de uma serra, a Serra da Estrela. Foi uma viagem muito longa e atribulada, mas foi a forma, a certa altura, de olharmos para um lado e vemos um promontório de rochas sempre a subir, e o meu filho ainda pequeno com sete anos gritou mãe olha a serra?! Olhei, para o lado do Ocidente e adivinhava-se a serra da Estrêla num vulto gigantesco, estendido, com um nevoeiro denso sobre os campos ainda visíveis da Beira.
Estavamos perto de Seia onde já se começava a sentir o cheiro de Portugal, o cheiro exalado pela chaminés onde ardia o o pinheiro. Parámos para olhar com amor aquele ver nascer Portugal e ainda mais belo se tornou ao sentirmos que estávamos dentro da Beira, daquela Beira com as suas casas em granito de cor parda e acastanhada. dentro de mim Portugal acabara de palpitar tão fundo e tão alto. Pela altura a que subiu, chamaram-lhe a Serra da Estrela, mas pela emocão que me causou, bem podia chamar-lhe a montanha da saudade.

Tal como o Tó Neves, Gritamos bem alto e orgulhosamente, Sou das Beiras, sou Beirã .

lapis de pedra 24 de novembro de 2010 às 12:40  

Nunca o País teve uma política de desenvolvimento voltada para a nossa região. Entenderam os expertos oportunistas da nossa Democracia que algumas indústrias resolveriam o problema. Não sabem por que não vêem, não ouvem os apelos do povo e não conhecem esta parte do território nacional. Em confortáveis instalações, longe daqui, relaxam e gozam e aí decidem fazer o que sempre fizeram, aumentar a carga tributária por igual para todo o País não levando em consideração os problemas locais de cada região.
O homem Beirão está perdendo a cultura do cultivo do campo.
Não só, mas também por isso, sou a favor da regionalização.
Quando sou perguntado de que parte do País eu sou digo, nasci na Vila de Santar, Beira Alta, região do Dão ao lado da Serra da Estrela, sou Beirão descendente de Viriato.
Meus, nossos antepassados, fizeram a história do nosso País com sacrifício e muita valentia. Lisboa desconhece, melhor, Sócrates, Beirão...ignora!
Nos difíceis dias de hoje exportar é a solução. Vou citar três exemplos de desperdício das nossas potenciais riquezas: - o vinho pela pouca divulgação perde espaço frente a outras regiões vinícolas.
- O queijo da Serra da Estrela, considerado um dos melhores do Mundo, outro produto pouco divulgado no estrangeiro, não é encontrado.
-O azeite produto importante na pauta de exportação é por nós pouco produzido.
Resumindo, podemos contribuir produzindo riqueza e “eles” não sabem.
Att,
Carlos Liberto

António Neves 24 de novembro de 2010 às 17:01  

@ Isabel Tavares

Não sitei Santar nas aldeias históricas, (algumas Vilas como Santar), pois são estas as consideradas oficialmente, e o meu propósito foi não só o de que todas se situam nas regiões das Beiras (Alta e Baixa), e estas deveriam ser exemplo para Santar, quem já as visitou, e eu posso-me considerar um sortudo, pois já visitei as 10, vê grandes diferenças na forma como o seu patrimónico arquitetonico e edificado é preservado, bem como as áreas envolventes.
Em Santar, e não quero aqui culpar ninguém, mas no meu entender, tem tido algumas intervenções que deixam muito a desejar, ou arrisco até dizer, de muito mau gosto, que em nada contribuem para a preservação histórica, antes pelo contrário são introduzidos "embelezamentos" que descaracterizam o original.

@ Carlos Liberto

Diz bem quando menciona o abandono a que a nossa região está votada!
Este tema que aqui trago a debate, surgiu, como o digo no inicio do post, numa conversa de amigos, e esses amigos não são mais que sócios e amigos da APRDÃO - Associação para a Promoção da Região do Dão, que engloba os 16 concelhos da região demarcada do Dão. Por notarmos que existe uma lacuna na divulgação da região como um todo, (vinho, gastronomia, turismo, história, etc), é que levou a que um grupo de pessoas interessadas á pouco mais de um ano criassem esta associação sem fins lucrativos.
Foi bom nesse dia estarem connosco pessoas que estão a delinear projectos, alguns dos quais em Santar, que pensamos com a ajuda de todos, poderemos muito fazer pela nossa região.

Anónimo,  24 de novembro de 2010 às 20:35  

Minha Isabelita
A querida tem que editar um livro, sou um apaixonado da sua bela e cativante escrita.
beijos

Carlos Rodrigues 24 de novembro de 2010 às 21:22  

Pois é, não sendo eu um beirão não tenho impresso no meu ADN o sentimento de ser um beirão, mas afinal o que define o beirão? Será que este tipo de "estratificação" é producente? Não entendo pessoalmente, que algo de etéreo possa definir tão vincadamente o carácter e ou personalidade das pessoas.
Pelas palavras transcritas nos comentários anteriores, eu que não sou beirão, mas vivo na Beira Alta sinto-me quase que proscrito, e no entanto foi aqui que decidi viver nos últimos 23 anos e embora não sabendo as voltas que a vida dá, é aqui que quero ficar para sempre, pode ser que essa intenção me torne a mim também um beirão, podendo dessa forma aquilatar melhor o sentimento relatado pelos três beirões que me precedem.
Quanto ao Carlos Liberto, não podia estar mais de acordo, é preciso exportar o que temos de melhor na nossa zona, e fazer disso uma alavanca para o desenvolvimento da região, mas o problema, é que nem todos têm essa mesma visão, e alguns pensam apostar na internacionalização desses produtos de uma forma leviana, adulterando a qualidade do produto, por forma a obter o maior lucro, o mais rapidamente possível. Esse denigrem em pouco tempo uma imagem de qualidade que pode demorar anos a criar, mas é assim o nosso Portugal.

Isabel Tavares,  25 de novembro de 2010 às 12:40  

Meu Amigo, ou Minha Amiga, não me dê aquilo a que não tenho direito, nem sequer tive, jamais, qualquer pretensão àquilo que me propõe.
Quem sou eu, que cultura possuo, com que direito venho tirar aos meus queridos Santarenses o brilho do seu valor, a alegria de se dizerem: nós somos Santarenses, uma Vila que só quem a conhece percebe os seus poenciais méritos, nisto o seu povo não é mero espectador, mas parte integrante desse carinho aqui postado por quem conhece Santar e os que não conhecem e vêm a conhecer, ficam rendidos tanto à beleza da nossa Santar, como à afabilidade das suas gentes. Isto já é, para mim, uma vitória. Ver a terra onde nasceu toda a minha Família e eu também, ser falada por motivos muito louváveis, porque alguém, que não eu, contribuiu para isso, é forma bastante para me sentir orgulhosa.

Não sei quem, de vez enquando, aqui vem para me homenagear com tanto carinho, de qualquer forma, o meu agradecimento é grande e fico até comovida e é esta comoção que me leva a acreditar nas pessoas do povo que me viu nascer.

Mas as suas palavras ficam gravadas na minha previligiada memória e, claro, com muita gratidão.
Obrigada pelas suas palavras

Isabel Tavares,  25 de novembro de 2010 às 13:15  

Dizer ao Carlos Rodrigues que, não sendo Beirão, não deve eximir-se nunca, de mostrar o seu amor pela Beira. Aqui nasceram seus Pais, aqui nasceu toda a sua Família, tanto da parte Materna como da parte Paterna, nascer em Moçambique foi um precalço circunstacial, que, pese embora a longa distâncância e os costumes e culturas diferentes, não obstaram a que o Carlos, conhecidas que foram as suas origens, delas decidiu ser mais um e aderir às raízes de seus queridos Pais.
Todos nós sabemos o seu amor por Santar, e o facto de não ter nascido Beirão, é, contudo, compaginando tudo o que tem vindo a ser a sua existência em Santar, dá-lhe direito a ser Beirão e dizer com orgulho, seguindo o conselho do Tó Neves "Sou das Beiras, sou Beirão"

Agora e aproveitando esta janela, quero dizer que assisti a dois belos momentos da vida da SCMS. as fotos aqui postadas, ilustrem sobremaneira todo o carinho que foi posto nesta requalificação.
Na pessoa da sua Provedora, temos um motor de vontade férrea, que esquecendo os parcos meios de que dispõe, ousou tomar corajosamente a peito, esta requalificação.

Ela aí está, fruto do sacrifício de toda a direcção desta Santa Casa, mas não só da Direcção, pois seria injusto não agradecer também a toda a equipa que a acompanha, tanto na cozinha, como nos cuidados domiciliários, como nos cuidados paliativos, que prodigalizam tantos e tão elevados carinhos aos nossos idosos, que assim, se encontram no conforto e amor a que todo o ser humano tem direito. Também deve haver uma palavra para os artífices que levaram a cabo tão belo trabalho.

A Assembleia Geral que nos trouxe as contas do exercício de 210, bem como o orçamento para o próximo exercício, foi duma clareza e simplicidade que não pode deixar de ser aqui frisada. Julgo que até os mais cépticos, ficaram rendidos à eficiência de tão brilhante e honesta Direcção.

Também na Assembleia para a eleição dos novos corpos gerentes para a SCMS, se notou a educação e interesse por todos os que a ela acorreram, e não foram poucos, a forma adulta e correcta como toda a votação decorreu. A isto chama-se: Um povo adulto e maduro que soube portar-se ao nível nacional da Democracia em que vivemos.

Por tudo o que antecede, o meu obrigado será pouco para deixar transparecer tudo o que ficou no meu coração destas lindas cerimónias.

Este Post do Tó Neves, exorta-nos a gritar "Sou da Beira, sou Beirão", e é nas Beiras que a solidariedade é mais notória, e ainda mais notória se torna devido a Instituições que têm o nome SCM.

lapis de pedra 25 de novembro de 2010 às 15:14  

Senhora Isabel Tavares, como emigrante, sinto dificuldade em encontrar no mercado do país que resido produtos oriundos da nossa região das Beiras. A colônia de portugueses aqui é grande e algumas grandes redes de supermercados são de patrícios. Seria unir o útil ao agradável. Vejo faltar comunicação.
Gostei de saber que a associação APRDÂO está trabalhando em projetos para Santar.
Vou torcer para que APRDÂO dê certo.
Não seremos capazes de administrar tão grande e rica herança?
Cumprimentos
Carlos Liberto

lapis de pedra 25 de novembro de 2010 às 16:30  

Senhor Carlos Rodrigues não quero diminuir o sentimento patriótico de outros portugueses com a minha ufania Beirã. Santar me preparou para a vida, tentei aproveitar o tempo aí vivido da melhor forma possível, reconheço hoje que foram momentos de lento e doce aprendizado e, talvez por isso, marcantes na minha formação. Vem daí o carinho por Santar.
Com o Sr. vejo que aconteceu o contrário, não sendo natural de Santar aí trabalha pelo seu desenvolvimento econômico e cultural, isso eu não fiz. É tão ou mais santarense Beirão que eu, merece meu apreço e consideração.
Tem razão ao citar a falta de qualidade, noto isso também, nomeadamente no queijo da serra. Talvez resida aí o problema para os nossos produtos não serem valorizados.
Autarquia não é só para cobrar imposto, fechar escola e posto de saúde. Deveria orientar, incentivar, fiscalizar e promover a produção local. Um dia vamos chegar lá.
Cumprimentos
Carlos Liberto

Isabel Tavares,  25 de novembro de 2010 às 18:05  

o Sr. Carlos Liberto, nome que não me é estranho de todo, e como este apelido não abunda pelo nosso Santar, eu pessoalmente apenas conheço uma Família com ese nome, na minha meninice conheci o Sr, Liberto proprietário de um estabelecimento comercial situado nas "Quatro Esquinas" se não estou em erro Rua Sacadura Cabral. Dessa Família apenas conheço A Srª D. Lurdes Liberto e com este mesmo apelido uma lindíssima moça que faz parte dos membros da Mesa de Assembleia da SCMS. Não sei se têm algo de comum com o Sr.

Teve a amabilidade de me dirigir um comentário e nele faz alusão à recente APRDÂO, e pelo que entendi espera dela grande promoção para exportação dos nossos produtos - diga-se produtos da nossa região - para o país que o acolhe, e simultaneamente deseja que a APRDÃO tenha êxito. Eu também desejo, pouco ou nada conheço acerca dessa Associação, sei que tem a sua sede em Nelas e conheço, de nome, alguns dos seus membros que tèm todo o interesse no êxito da "filha que botaram neste mundo".

Mas como disse no seu comentário, o queijo da serra, os enchidos, o azeite, o vinho, a broa as alheiras que não sendo de Mirandela, aqui tabém são produto apreciado e tantos outros que poderemos procurar e exportar para a zona onde se encontra e que pelo que diz dificilmente se encontram.
Posso pedir aqui aos nossos Amigos conterrâneos que façam um estudo de mercado e lhe dêm uma lista daquilo que é possível exportar mediante a sua opinião do que é ou não viável.
Assim que tiver notícias das funções da APRDÂO poderá promover a nível de produtos regionais, aqui virei e deixar-lhe-ei aquilo que apurar.

Tenho, como o Amigo Liberto, grande desejo de ver a APDRÂO levar a bom porto a divulgação dos produtos desta velha provìncia Beirã.

Cumprimentos

António Neves 26 de novembro de 2010 às 09:13  

A quem deseje mais informações, e em especial á amiga Isabel Tavares e Carlos Liberto, poderão acompanhar as actividades da APRDÃO, no blog - http://aprdao.blogspot.com/ - ou no Facebook, estamos tambem a começar a prepar um site.

Cps

lapis de pedra 26 de novembro de 2010 às 19:24  

Comunicar-me com pessoas de Santar é diferente. Nas minhas lembranças passam imagens dos rostos de pessoas com quem convivi, de algumas, para minha vergonha, não lembro de seu nome.
Não sei se o que se passou comigo é comum aos demais emigrantes. É muito difícil o momento da despedida, sentimos a falta do carinho de familiares e amigos, em seguida, somos contagiados pela saudade. Para a maioria é por falta de emprego ou salário digno a sua saída. Recomeçar uma nova vida num país estranho não é fácil. Tristes governos que levam seu povo a emigrar. A nossa pobreza aí reside. A maior riqueza do País é seu povo.
Já me perdi da idéia inicial, tudo por culpa da política.
Voltando ao inicio, a Senhora Isabel Tavares sabe tudo de Santar, reconheço e a admiro por isso. Pergunta se a minha Irma Alice tem algo de comum comigo, sim, sou no mínimo tão bonito quanto ela, mas só nisso. Gosto de escrever, fico mais solto para dizer disparates, me perdoe.
Todos os produtos que refere, de certeza, têm aceitação por aqui. Na comercialização globalizada falta incluir o micro empresário, isso só acontecerá com o empenho das Autarquias. No meu entender a APRDÃO deve concentrar seus esforços na CMN. Assim como a Senhora, entendo ser importante a exportação dessa agro-cultura gastronômica.
Grato pela atenção
Cumprimentos do amigo
Carlos Liberto

lapis de pedra 27 de novembro de 2010 às 10:51  

@ António Neves
Mobilizar as pessoas atraí-las para discutirem assuntos de interesse comum é o caminho a seguir. As dificuldades a enfrentar serão muitas, mas será pior se não se fizer nada. O vosso trabalho, reconhecido ou não, será a semente da mudança, sereis inovadores. Aplaudo o interesse que têm pela causa pública. Agradeço a dica sobre a APRDÃO, fico esperado o novo sítio eletrônico.
Cumprimentos
Carlos Liberto

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