sábado, 9 de julho de 2011

D'Santar - Água



(...)início...



...fim(...)
Este é um dos fontanários de Santar, na rua das Casquilhas, do início ao fim decorreram 3 minutos, ou seja, este fontanário desperdiça:

- 1 litro de água em cada 3 minutos
- 20 litros em cada hora
- 480 litros em cada dia
- 175.200 litros em cada ano

Os números valem o que valem...(...)

8 comentários:

Carlos Liberto,  10 de julho de 2011 às 18:34  

Já está faltando verba para trocar uma torneira?
Mas a crise só está começando!
Essa falta de consciência Cívica e Ambiental, faz-me lembrar de uma linda canção dos anos oitenta, Planeta Água, de Guilherme Arantes.
Quem tiver interesse pode ouvi-la no You Tube.
CAL

Carlos Aurindo 11 de julho de 2011 às 09:08  

@ Carlos Liberto

se não há dinheiro para trocar uma torneira?!! bem só a água desperdiçada daria para comprar uma caixa d'elas, digo eu...

é de lamentar que esta torneira encontra-se neste estado há mais de um ano. é de referir ainda que o fontanário se encontra á frente da porta dos antigos Correios, sitio aonde muitas vezes os elementos da Junta se deslocavam e nunca repararam para uma torneira que dia após dia perde mais água?

talvez por ser "fácil" demais para resolver a questão ainda não tenha sido trocada...

cumprimentos:

Ordysi

Carlos Liberto,  11 de julho de 2011 às 12:30  

@ Carlos Aurindo

Falta ao PJS consciência para perceber o que afirma, ou já teria mandado trocar a, chorona, torneira.
Duvido que na sua casa isso aconteça, pesava no seu bolso. Mas isso é o mal dos políticos, acham que o dinheiro público não tem dono e o desperdiçam, muitas vezes, premeditada mente e, também, por indolência, como neste caso.
É dever de todo cidadão responsável cobrar da Autarquia responsabilidade com o bem público. Deixa de o ser quando o faz com modos desrespeitosos, ofendendo a pessoa que, eleita, está temporariamente, por nobres princípios, se doando no cargo de PJ. Infelizmente nós sabemos que não é assim, não é verdade? Como é difícil as pessoas entenderem isso!
Cumprimentos
CAL

isabel tavares,  11 de julho de 2011 às 14:44  

A água, bem de insofismável valor e que todos os dias, a qualquer hora, todos os seres que têm a sorte de viver com acesso a esse bem tão valioso, bastando um gesto tão banal, como seja abrir uma torneira e daí escorrer o tão precioso líquido, sem o qual a natureza não poderá nunca sobreviver, tem vindo a ser tratada como se tratasse de um objecto, que alguns seres humanos destratam como se fosse um qualquer banal bem de consumo.

Infelizmente, as coisas são bem mais diferentes. Este precioso líquido é cada vez mais escasso e o pior é que a maior parte dos seres humanos parecem não acreditar ou não querer perceber um facto tão relevante e em que têm que reflectir seriamente na sua utilização e racinalização, sob pena da humanidade correr, a breve prazo, o perigo da sua escassez e depois ao cairem na real darem conta que o que julgavam inesgotável, é afinal um bem perecível como outro qualquer que, quando usado indevidamente e desperdiçado a cada passo tende a desaparecer.
O ser humano ainda não percebeu que na vida tudo é relativo nada é definitivo.

Eu tenho sempre dificuldade em perceber como é que se pode desperdiçar tão precioso bem. Para dar um exemplo: nesta altura do ano deixo ter ter água no poço que me serve de alimento durante o inverno, antes de perceber que o meu poço era esgotável, eu plantava bens e tinha sempre um pequenino jardim, mas cedo me apercebi não ser possível manter este pequeno luxo, por isso desisti.
A toneira que em 3 minutos desperdiça 1 itro de água sem que durante anos as entidades responsáveis tenham tido o gesto e a preocupação de obstar tamanho e pecaminoso desperdício, não são dignas de ter em suas mãos os destinos de populações. Digo populações porque não é só em Santar que isto acontece, direi mesmo que Santar é onde se vê menos esse desperdício.
Afinal tudo seria simples bastava as pessoas quererem: fechar o fontanário não é opção razoável, mas trocar a torneira é apenas um simples gesto de respeito pela água, bem cada vez mais escasso e fazer sentir às populações que as entidades que devem proteger estes bens essenciais, não estão distraídas e zelam pelo bem estar de todos nós.
Um abraço aos Carlos

Carlos Aurindo 12 de julho de 2011 às 11:33  

@ isabel tavares

o mais grave é que se verifica um pouco por toda Freguesia, depois deste post já fui contactado para ir "medir" as percas em outros fontanários, é de lamentar a falta de respeito por um bem tão precioso.

segundo sei, o preço das torneiras não é assim tão alto, quem possa substituir tambem não falta, então porque se deixa arrastar estes pequenos problemas que todos juntos nesta altura perdem mais água do que o caudal da ribeira?

não acredito que seja de propósito, talvez mais por falta de sensibilidade ambiental

cumprimentos:

Ordysi

Carlos Aurindo 16 de julho de 2011 às 11:28  

bem, vai valendo a pena vir aqui postar qualquer assunto por mais banal que pareça; senão vejamos:
a torneira em causa não é que ao fim de algum tempo (longo), foi trocada?!!
agradecido pela atenção,

cumprimentos:

Ordysi

isabel tavares,  17 de julho de 2011 às 13:22  

Nós é que agradecemos a sua chamada de atenção.
Fique sempre atento, porque aqueles que o lêm apoiam-no e os que não o lêm vão, certamente, notar que a(s) torneiras que negligentemente estragam tão precioso líquido e que dele todo o ser humano depende, não mais irão ter o atrevimento de repetir a proeza.
Um abraço amigo ao Carlos

Carlos Liberto,  17 de julho de 2011 às 13:38  

@Carlos Aurindo
Já estava para sugerir fazermos uma vaquinha (contribuição espontânea), mas como o problema está resolvido, cabe enaltecer a rapidez do Sr. PJS, nunca a desatenção anterior, essa, será julgada nas próximas eleições. Falo em teoria, na prática sabemos que não é bem assim.
Esta situação provou que, ao exercermos a cidadania, todos nós, que filosofamos sobre o assunto, contribuímos para sua rápida solução.
Att
CAL

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