@ Carlos Aurindo Temos que ter muito cuidado com os políticos.
O sofisma, que é um raciocínio falso com aparência de verdadeiro, está invariavelmente presente no meio político. Ele pode ser proferido tanto pelo presidente da República quanto pelo menor dos seus servidores. Para combatê-lo, basta simplesmente aplicarmos o raciocínio lógico, verificando se a conclusão coincide com os argumentos apresentados. Lembremos-nos de que os números não mentem, mas podemos mentir com eles. O sofisma pode ser comparado à moeda falsa. Na moeda falsa, há o fabricante, o distribuidor e o aceitante. No argumento falso, há a má-fé, a temeridade e o erro sem culpa. Em se tratando da moeda falsa, ao fabricante é imputado o maior grau de culpa. No sofisma, a má-fé é própria de quem forja o sofisma, mais do que aqueles que o admitem e o propagam. A moral elevada não tem o poder de anular um raciocínio falso. Acreditar que um sofisma pode ser mais ou menos sopesado, porque quem o disse foi um homem de moral ilibada, em nada tira o viés do pensamento. Em todos os casos, a lógica deve prevalecer, pois pode analisar qualquer questão. Do mesmo modo que o orador preparado fala sobre qualquer tema, o indivíduo que usa a lógica pode discutir sobre qualquer assunto. O combate ao sofisma deve se basear na demonstração da verdade. Diante dela todos somos iguais. Observe, na política, as campanhas veladas dos governantes. Todos estão em campanha, mas não podem dizer que estão por que a lei não permite que o digam. Palanques são montados para inaugurar obras que ainda saíram do papel. Depois de feito, dizem que o ato não representa uma campanha política, mas inauguração do que o governo está fazendo. Reflitamos sobre os sofismas políticos, a fim de não sermos enganados pelos que os professam. Há muita dubiedade e metáfora na fala política. Diz-se uma coisa para se entender outra. Diante da argumentação, apliquemos o raciocínio lógico. O mundo está aí. Quanto a nós, procuremos a verdade que, muitas vezes, está no fundo. Por isso, diz-se que para encontrá-la é preciso cavar muita terra. Este texto é de Sérgio Biagi Gregório – Combatendo os Sofismas Políticos. Att
(...) Todo cavalo raro é caro. Um cavalo barato, é raro. Logo; um cavalo caro é barato! (...)
logo:
É um conceito que remete à ideia de falácia, sem ser necessariamente um sinónimo. Na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso.
in Wikipedia
que bem que se aplica este termo aos politicos portugueses descarados
C@ Carlos Aurindo A verdade é um estado de ilusão temporário. Posso estar enganado, mas esta crise econômica foi idealizada e incentivada com apurado sofisma pela banca internacional. Os dissimulados políticos populistas, para se perpetuarem no poder, a ela aderiram conscientes do que estavam fazendo, pois cabia continuar, internamente, enganando o povo. Até meados da década de setenta os países tinham em reserva (lastro) o ouro correspondente ao dinheiro em circulação, era isso que assegurava o valor da moeda do país. A partir daí mudaram para papéis de negociação do ouro negro (o petróleo) e foi adotado o Dólar como a moeda de comércio internacional. Com a globalização, a economia mundial ficou na mão do grande capital especulativo e assassino. Países em desenvolvimento recorrem à banca para investir no social e obras de infra-estrutura. Passados alguns anos, e muitas dívidas contraídas, falta riqueza interna (PIB) para amortecer a pesada dívida, pois metade dela não foi aplicada, foi surripiada. O país fica insolvente, aumenta o risco de não saldar a dívida, os agiotas mostram a cara elevando os juros escandalosamente. O mesmo acontece com o aquecimento da economia interna em períodos de grande crescimento econômico, como de 2004/2008, sobram bens de consumo e, para aumentar o consumo desses excedentes, incentiva-se o crédito, a sedução do dinheiro fácil compra carrões, casarões, viagens de turismo ao estrangeiro e outras “cositas más”. Isso leva as pessoas à ruína e, não bastasse, a ela soma-se a impagável dívida externa! Faltam bons políticos em Portugal, na Europa e no resto de mundo para afrontar o maquiavélico poder econômico que manipula a vida de bilhões de pessoas. Repare: a fraca Sra. Merkel quer que a banca que muito lucrou e lucra com a Grécia renegocie a sua dívida a juros mais baixos. Não é ouvida pelos neoliberais do BCE, pois, para eles, não é ético desrespeitar o contrato com os mafiosos! Att CAL
5 comentários:
@ Carlos Aurindo
Temos que ter muito cuidado com os políticos.
O sofisma, que é um raciocínio falso com aparência de verdadeiro, está invariavelmente presente no meio político. Ele pode ser proferido tanto pelo presidente da República quanto pelo menor dos seus servidores. Para combatê-lo, basta simplesmente aplicarmos o raciocínio lógico, verificando se a conclusão coincide com os argumentos apresentados. Lembremos-nos de que os números não mentem, mas podemos mentir com eles.
O sofisma pode ser comparado à moeda falsa. Na moeda falsa, há o fabricante, o distribuidor e o aceitante. No argumento falso, há a má-fé, a temeridade e o erro sem culpa. Em se tratando da moeda falsa, ao fabricante é imputado o maior grau de culpa. No sofisma, a má-fé é própria de quem forja o sofisma, mais do que aqueles que o admitem e o propagam.
A moral elevada não tem o poder de anular um raciocínio falso. Acreditar que um sofisma pode ser mais ou menos sopesado, porque quem o disse foi um homem de moral ilibada, em nada tira o viés do pensamento. Em todos os casos, a lógica deve prevalecer, pois pode analisar qualquer questão. Do mesmo modo que o orador preparado fala sobre qualquer tema, o indivíduo que usa a lógica pode discutir sobre qualquer assunto.
O combate ao sofisma deve se basear na demonstração da verdade. Diante dela todos somos iguais. Observe, na política, as campanhas veladas dos governantes. Todos estão em campanha, mas não podem dizer que estão por que a lei não permite que o digam. Palanques são montados para inaugurar obras que ainda saíram do papel. Depois de feito, dizem que o ato não representa uma campanha política, mas inauguração do que o governo está fazendo.
Reflitamos sobre os sofismas políticos, a fim de não sermos enganados pelos que os professam. Há muita dubiedade e metáfora na fala política. Diz-se uma coisa para se entender outra. Diante da argumentação, apliquemos o raciocínio lógico. O mundo está aí. Quanto a nós, procuremos a verdade que, muitas vezes, está no fundo. Por isso, diz-se que para encontrá-la é preciso cavar muita terra.
Este texto é de Sérgio Biagi Gregório – Combatendo os Sofismas Políticos.
Att
CAL
@ CAL
Exemplo de sofisma:
(...) Todo cavalo raro é caro. Um cavalo barato, é raro. Logo; um cavalo caro é barato! (...)
logo:
É um conceito que remete à ideia de falácia, sem ser necessariamente um sinónimo.
Na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso.
in Wikipedia
que bem que se aplica este termo aos politicos portugueses descarados
cumprimentos:
Ordysi
C@ Carlos Aurindo
A verdade é um estado de ilusão temporário.
Posso estar enganado, mas esta crise econômica foi idealizada e incentivada com apurado sofisma pela banca internacional. Os dissimulados políticos populistas, para se perpetuarem no poder, a ela aderiram conscientes do que estavam fazendo, pois cabia continuar, internamente, enganando o povo.
Até meados da década de setenta os países tinham em reserva (lastro) o ouro correspondente ao dinheiro em circulação, era isso que assegurava o valor da moeda do país. A partir daí mudaram para papéis de negociação do ouro negro (o petróleo) e foi adotado o Dólar como a moeda de comércio internacional. Com a globalização, a economia mundial ficou na mão do grande capital especulativo e assassino.
Países em desenvolvimento recorrem à banca para investir no social e obras de infra-estrutura. Passados alguns anos, e muitas dívidas contraídas, falta riqueza interna (PIB) para amortecer a pesada dívida, pois metade dela não foi aplicada, foi surripiada. O país fica insolvente, aumenta o risco de não saldar a dívida, os agiotas mostram a cara elevando os juros escandalosamente.
O mesmo acontece com o aquecimento da economia interna em períodos de grande crescimento econômico, como de 2004/2008, sobram bens de consumo e, para aumentar o consumo desses excedentes, incentiva-se o crédito, a sedução do dinheiro fácil compra carrões, casarões, viagens de turismo ao estrangeiro e outras “cositas más”. Isso leva as pessoas à ruína e, não bastasse, a ela soma-se a impagável dívida externa!
Faltam bons políticos em Portugal, na Europa e no resto de mundo para afrontar o maquiavélico poder econômico que manipula a vida de bilhões de pessoas.
Repare: a fraca Sra. Merkel quer que a banca que muito lucrou e lucra com a Grécia renegocie a sua dívida a juros mais baixos. Não é ouvida pelos neoliberais do BCE, pois, para eles, não é ético desrespeitar o contrato com os mafiosos!
Att
CAL
Santar inscrito na A.F. Viseu
http://scsantar.blogspot.com/2011/07/santar-isncrito-na-af-viseu.html
@ Bao
parabens, de vez em quando um sinal positivo da vida do NOSSO SCS.
cumprimentos:
Ordysi
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