sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Disse ele...


"Trabalha em algo, para que o diabo te encontre sempre ocupado"

"O rico ou é um inimigo ou um herdeiro de alguém que o foi"

"O amor não tem medida, e a impaciência não conhece limite"

SÃO JERÓNIMO (347-420) Padre, nascido com o nome de Eusébio Sofrónio, em Strídon (região entre a actual Croácia e Eslovénia), traduziu a Bíblia para latim, conhecida por Vulgata. Foi secretário do Papa Dâmaso. E é o padroeiro dos bibliotecários, dos tradutores e das secretárias.

6 comentários:

Isabel Tavares,  7 de janeiro de 2011 às 17:05  

São Jerónimo ou o Padre Eusébio Sofrónio, deixou-nos très máximas, cada uma a mais interessante e com a maior acuidade, ou, se quiserem, agudez de perspicácia para uma resposta a todas as questões com a certeira vivacidade e lucidez perante o desafio dessas mesmas "máximas".

Considero que a primeira é duma actualidade impressionante. Direi mais: não só actual, mas sempre temporal em todos os momentos da vida de qualquer um de nós. E note-se, o diabo está sempre à espreita do momento em que lhe será mais propício o ataque à tentação, à ofensa do Ser contra o próprio Ser. Não é por acaso que todos nós conhecmemos a máxima que contrapõe esta tentação de cariz denomíaco, ou seja: "A ociosidade é a mãe de todos oa vícios".
Se estivermos ocupados com obras meritórias, não será tanto o perigo da tentação.

Também é bem verdade que o rico não é amigo de ninguém, salvo dos ricos como ele. Eventualmente, não terá amealhado a sua própria riqueza, e poucas alternativas encontro para a justificação de acumulação de riqueza se ela não houver sido herdada. Daí que, o lema é: "ou o herdou, ou o roubou". Porém uma e outra situação irão ter o mesmo enfoque e dar razão à máxima "O rico ou é um inimigo ou herdeiro de alguém que o foi". Interessante!...

Também a última maxima, traduz aquilo que, como soi dizer-se, "eu amei demais o meu filho, ou os meus irmãos, os meus semelhantes ...!

Não!. O amor nunca é demais, porque é exactamente dado na quantidade e dimensão de que somos capazes, e uns poderão amar mais que outros, com maior ou menor intensidade, mas sempre na presunção de que não amamos o suficiente, dai que "o amor não tem limite".

S. Jerónio ou Padre Eusébio, teve grande visão ao deixar-nos estes ensinamentos,eles serão sempre actuais como actual é o nosso modo de estar e pensar.

Regina Santiago,  8 de janeiro de 2011 às 19:01  

Faz parte do senso comum saber que na vida nada é gratuito. Assim sendo, do nosso trabalho, advem a remuneração para suportarmos os custos da nossa existência. Numa sociedade cada vez mais exigente (só para alguns!), a dificuldade em articular a vida profissional com a vida pessoal é cada vez mais difícil! O trabalho sempre mais exigente e de maior responsabilidade; a família, por sua vez, sente-se preterida em prol das tarefas profissionais e a realização pessoal perde-se neste labirinto!
No entanto, ricos aqueles que têm trabalho (mesmo que em excesso), pois é a nossa maior riqueza.
Assim, pretende o excerto sugerir-nos que, enquanto ocupados pelo trabalho, não teremos oportunidade para nos desviarmos do caminho rectilíneo que traçámos; não teremos oportunidade para desviar o nosso pensamento e a nossa postura para tentações infames. Portanto, o trabalho é das ocupações que mais enaltece o Homem desde que executado dentro dos parâmetros da razão, do mérito e da realização pessoal e profissional, aceite e definido, comummente, pela sociedade em geral.
Trabalhemos pois! Da sua realização colheremos os frutos e deixaremos memórias por onde passarmos!

Isabel Matias,  9 de janeiro de 2011 às 15:04  

Neste momento não sei o que pensar acerca do critério de supervisão dos comentários aqui postados.

Não atribuo qualquer significado, positivo/negativo à inclusão ou exclusão do comentário por mim produzido há cerca de 48 horas e aqui postado. Também, que eu me lembre, não continha o meu comentário, salvo melhor opinião, qualquer frase ou alusão que beliscasse as sensibibilades que visitam este espaço. "ipso facto" ficaremos assim

Assim, fico, como é fácil de perceber, na dúvida da utilidade de voltar aqui, pois é desperdiçar o tempo que numa altura destas já resta pouco e que, por via disso, deveremos ser arcos no seu desperdício.

António Neves 10 de janeiro de 2011 às 16:11  

@ Isabel Matias

Como já foi aqui dito, os comentários passaram a ser moderados por quem escreve os post's.

Devido a alguns compromissos que tinha agendados desde a passada sexta-feira, só hoje me foi possivel aceder á internet e verificar o Indigente, tendo só agora a possibilidade de publicar os comentários.

Aos que se sentiram lesados as minhas sinceras desculpas, contudo devo relembrar que a maioria das pessoas que aqui postam tem os seus afazeres, o que por vezes leva a atrasos na publicação dos comentários.

Eu pessoalmente tenho por hábito uma vez por dia verificar este blogue, mas nem sempre isso é possivel, sobretudo este fim de semana, onde estive envolvido em diversas actividades culturais, nomeadamente nos encontros de Cantares de Janeiras, dos quais, pelas experiências vividas este fim de semana, estou a preparar um texto alusivo a esta antiga tradição.

Isabel Tavares,  10 de janeiro de 2011 às 16:40  

Obrigada António pela deferência. Simplesmente deduzi o desinteresse pelo meu escrito, que poderia não ter despertado qualquer tipo de interesse embora eu tente sempre dar o meu melhor

Bom Ano

Isabel Tavares

lapis de pedra 20 de janeiro de 2011 às 14:37  

Devemos nos espelhar nas CITAÇÕES para avaliação da nossa maneira de ser e de agir na vida.
Convivemos diariamente com os mais comuns exemplos, sem lhes dar grande importância.
Pessoas simples, com pouco ou nenhum estudo, são exemplos de práticas de vida exemplares.
Quem não conheceu ou conhece, em Santar, pessoas assim? Muito trabalho do nascer ao por do sol e muita demonstração de amor dedicado à família e amigos, ocupando a sua vida repleta de dificuldades, sem sobrar tempo para outras ocupações menos edificantes.
Curtimos o hábito de julgar e não de enaltecer as ações dos outros, este blog é exemplo. Vários são aqueles que se dão ao prazer de só comentar os assuntos de forma negativa.
Ao receber conterrâneos na nossa casa devemos ser receptivos, corteses e educados. Há falta disso nesta sala de visitas de Santar.
Este é um espaço para discutir Santar, acredito que para isso foi criado o post, pelo menos, é assim que o entendo. Onde existe ambiente de confraternização para isso? Somos inimigos?
Bem, santarenses não são amigos enquanto não mudarem o tipo de relacionamento.
Sem nos apercebermos, podemos errar, somos humanos. Para isso as citações e os bons exemplos são para pensar e refletir.
Devido ao longo afastamento de Santar e fazer parte de outra cultura penso diferente, nem melhor nem pior, apenas diferente para, por exemplo, entender como estranho não se colocar em discussão os candidatos à PR. Não é assunto de interesse cultural e político para o povo de Santar? Posso afirmar, sem medo de errar, para os imigrantes seria interessante essa divulgação dos candidatos pela opinião popular. É de salientar que muitos emigrantes precisam ter opiniões em que se basear, para formarem uma opinião dos candidatos em quem votar.
Cumprimentos
Carlos L.

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