terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Resultados Presidenciais 2011 em Santar


3 comentários:

Isabel Tavares,  25 de janeiro de 2011 às 14:04  

Destes resultados finais, há que retirar várias conclusões.

1. - O Presidente C Silva, obteve, em Santar como em tos os distritos a grande maioria dos votos Obteve com isso plena legitimidade para ser o Presidente de todos os Portugueses.

2. - A abstenção foi, quanto a mim, a tal candidata que, tanto quanto os gráficos postos à disposição dos cidadãos, nos mostraram aquilo que já todos sabiamos, a grande ganhadora de eleição em eleição e vencedora destas presidenciais. Não necessita fazer campanha para, de acto em acto se apoderar do poder. Espero que os portugueses saibam o erro que têm vindo a cometer, pois a continuar este estado de coisas, não tarda que que venha a fada má e se apodere de tudo quanto o povo abstencionista está a desperdiçar.

3. - O grande número de concorrentes que se apresentaram a votos, ao contrário de ajudar a clarificar e ajudar a desanuviar a situação caótica que este pobre país atravessa, só complicou, e nada de positivo discutiu durante a campanha por falta de ideias concretas, a forma como poderiam ajudar Portugal a sair deste beco, convidando os eleitores a ouviram os conselhos que um PR pode e deve veicular tanto para o povo como para o Governo, porque este sim, é que tem a função de executar o programa com o qual conquistou o lugar governativo.

Os candidatos perdedores, não teve capacidade para apresentar aos portugueses as ideias que, quero crer, talvez possuissem. Preocupou-se mais com o insulto e o ataque em uníssono ao candidato ganhador. Pagou, por isso, o preço da sua atitude e postura.

Todos sabemos quais são os poderes de um PR, poucos, mas que julgo os suficientes para exercer o seu mandato usando dessses mesmos poderes e, por consequência, obtendo mais valias para que Portugal continue a ser um País soberano.
O Coverno deve ter a humildade de saber ouvir o PR e o PR deve sempre pôr ao serviço de Portugal o seu saber a sua competência a sua vivência que sempre demonstrou com honestidade e sabedoria.
São estes os valores do Presidente eleito, são estes os valores que todos nós devemos saber aceitar e respeitar.
Fazer campanhas pela negativa, não nos levará a mais do que seja o descrédito daqueles que são os responsáveis pelos destinos de Portugal.
Somos um País tolerante, mas para tudo há limites. Vamos trabalhar com afinco, e vamos pedir ao Governo de Portugal que respeite as pessoas e olhe pelos nossos interesses e os defenda junto das instâncias que teimam em guiar os nossos(?) destinos, que, espero, sejam destinos que não belisquem a nossa dignidade e independência.

lapis de pedra 26 de janeiro de 2011 às 00:06  

Face ao resultado das urnas devemos esperar o quê?
Assistimos a uma campanha eleitoral sem motivação, marcada por acusações, sem debate de idéias para solução dos difíceis problemas a solucionar.
Minha visão do pleito:
O “mísero” professor, reencarnado bi-honesto candidato e bi-Presidente olha mais para a sua reputação pessoal do que para os problemas que afligem a Nação.
Está bravo, não pela situação do País, está muito magoado e injuriado com a Democracia que permite, em campanha eleitoral, a candidatos que muito mentem, dizerem certas verdades a seu respeito.
Já o Zé que se cuide, não pela incapacidade de governar e sim pelo que falou a mais na campanha. A partir de agora vai ter de sorrir em foto tirada com o Presidente.
Repararam que no discurso da vitória, o casal Cavaco estava muito nervoso! Ele rancoroso e vingativo, provando que os Americanos estavam certos na avaliação da sua personalidade em notícia divulgada no Wikileaks. A Primeira dama então, de tão nervosa, não parava de olhar para cima, para baixo e lados, mais parecia um bem-te-vi.

C.Liberto

Anónimo,  26 de janeiro de 2011 às 09:51  

“De si, a viver entre o Minho e o Algarve, ninguém espera que ao acordar, ou mesmo pelo dia adiante, se aflija com a situação da Pátria, pois são as voltas da vida quem estabelece prioridades. Uma vista de olhos ao jornal ou as notícias na televisão podem, um instante, picar-lhe a curiosidade ou arreliá-lo, mas logo depois o trabalho, a família, pesos e obrigações de toda a ordem se encarregam de envolvê-lo num manto que pouco tempo, e ainda menos apetite, lhe deixa para se preocupar com "os interesses superiores da Nação".
Eleições também só há de longe a longe, e a vida, a verdadeira vida, não é a escolha de fantoches ou o medo do FMI, mas o preço do bacalhau, os problemas do colesterol, a hipoteca, o saldo no banco, os sapatos da Mariazinha.
O emigrante, falo por experiência, também não anda com as dores da Pátria às costas. Conseguiria até, dada a confortável distância da separação, olhar com certo desprendimento as peripécias da terra onde nasceu. Conseguiria, digo, mas não o deixam. A gente à sua volta constantemente o interroga, quer explicações, pasma-se, sem ironia, de que Portugal seja Europa.
Perguntam-lhe, perguntam-me, como é possível um processo da Casa Pia, os milhares de milhões que desaparecem dos bancos, a corrupção de cima abaixo, as auto-estradas sem trânsito, os estádios faraónicos, o fausto dos políticos, as desigualdades de um Terceiro Mundo.
Perguntam de boa-fé e sem querer me envergonham, nos envergonham.”
JRC

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