Eleições Presidenciais
Estamos a três dias da eleição do Presidente da Republica Portuguesa, os candidatos encontram-se em disputa pelo seu eleitorado. É a roda viva da democracia.
Nestas alturas poderíamos pensar: “Em todas as eleições é sempre assim. Os políticos só se lembram do povo para pedir votos, por isso, não vou votar”.
Respeitando a opinião dos outros, no entanto, devemos esclarecer, especialmente, aqueles descrentes e sem esperança com a política e os políticos. E voltamos à pergunta : Porque devemos votar?
Primeiro, porque, se não votamos , estamos a omitir-nos do processo e a delegar a terceiros a definição dos rumos do nosso país, estando ao mesmo tempo a abrir a mão de um direito e de um dever, que é o de construir e aprimorar a democracia.
Segundo , porque é através do exercício do voto que realizamos o direito de escolha e, com isso , podemos mudar os representantes, que não honraram com as suas promessas de campanha.
Terceiro, porque é pelo voto, que cada eleitor aperfeiçoa a sua escolha, procurando em cada eleição a melhor opção entre os candidatos. Portanto, a omissão não contribui para o avanço das escolhas e da própria democracia.
Todo o cidadão deve voltar a sua atenção para as próximas eleições, em consciência, de que da sua decisão depende o futuro do país, que desejamos cada vez melhor.
Dia 23 não fique em casa - VOTE
Nestas alturas poderíamos pensar: “Em todas as eleições é sempre assim. Os políticos só se lembram do povo para pedir votos, por isso, não vou votar”.
Respeitando a opinião dos outros, no entanto, devemos esclarecer, especialmente, aqueles descrentes e sem esperança com a política e os políticos. E voltamos à pergunta : Porque devemos votar?
Primeiro, porque, se não votamos , estamos a omitir-nos do processo e a delegar a terceiros a definição dos rumos do nosso país, estando ao mesmo tempo a abrir a mão de um direito e de um dever, que é o de construir e aprimorar a democracia.
Segundo , porque é através do exercício do voto que realizamos o direito de escolha e, com isso , podemos mudar os representantes, que não honraram com as suas promessas de campanha.
Terceiro, porque é pelo voto, que cada eleitor aperfeiçoa a sua escolha, procurando em cada eleição a melhor opção entre os candidatos. Portanto, a omissão não contribui para o avanço das escolhas e da própria democracia.
Todo o cidadão deve voltar a sua atenção para as próximas eleições, em consciência, de que da sua decisão depende o futuro do país, que desejamos cada vez melhor.
Dia 23 não fique em casa - VOTE
5 comentários:
Mantive-me, durante os últimos 30 dias, indecisa em relação à minha escolha do voto para PR.
Sempre cumpri a minha obrigação e por isso havia, neste caso, uma escolha alargada dado o número de candidatos.
Ouvi sempre as suas intervenções, respeito todos eles, mas sobretudo, devemos ter os pés bem assentes no chão e a cabeça bem assente nos ombros, e dada a qualidade dos candidatos só um poderei eleger. Considero que a quantidade não revela qualidade.
Nestes termos uso a minha velha máxima:
É preciso que nós saibamos como pensamos para que venhamos a pensar como devemos.
Dia 23 é dia de honrar-mos a Democracia, todo o português que se preze, deve exercer o seu direito de voto, é um DEVER, é uma OBRIGAÇÃO.
Enquato se continuar a votar para este circulo fechado de vigaristas não saimos da lama! Á que dar uma vassourada nesta escumalha e por lá a voz do povo! Não contem comigo!
As elites nacionais vão receber o meu cartão vermelho da mão do candidato José Manuel COELHO!
Ainda acredito numa 2ª volta que depende dos portugueses e não das empresas de sondagens...
Voto de emigrante.
Vale tanto quanto o dos aquinhoados afilhados dos dirigentes políticos e também do explorado povo em geral.
Unidos, votando em grande número, seriam mais atendidos em seus interesses.
São aproximadamente cinco milhões de desgovernados, esquecidos e espoliados portugueses espalhados pelo mundo.
Considerando não serem beneficiados com saneamento básico, segurança, saúde e escolas públicas para os seus filhos e demais serviços, além das benéficas remessas de dinheiro enviadas para a Pátria, mereciam alguma atenção por parte dos governos pós-ditadura.
Privados da suada poupança, confiada a administradores incompetentes e relapsos, se esse dinheiro, a baixo custo, fosse bem aplicado, talvez o País não ficasse tão escravo dos agiotas estrangeiros.
Acabou a farra do dinheiro fácil. A ralé emigrante, por eles assim considerada, não está mais confiando em corruptos!
Para a economia melhorar é necessário a confiança recuperar de quem tem dinheiro para aplicar.
E agora José...! ( C. Drummond de Andrade, publicado em 1942)
“E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?”
Parece que o Poeta teve uma premonição!
Cumprimentos
C. Liberto
J. Rentes de Carvalho, jornalista e escritor residindo na Holanda, analisa o pleito da nossa "res publica" em sua crônica diária.
“Banha de cobra
Que vá hoje votar, que boicote ou se abstenha, nada terá mudado quando amanhã se conhecerem os resultados e a república tiver um novo presidente.
No próximo mês e nos próximos anos as mudanças serão mais ainda, para pior, e os senhores que mandam na república – res publica, a que devia ser de todos mas não é – continuarão a dizer, com verdade, que a culpa é sua. Que foi simples no pensar e insensato como cidadão. Gastou em demasia, endividou-se, correu atrás do canto da sereia do crédito fácil, fez fé no vizinho que lhe garantiu que vida sem Mercedes não é vida. Diziam os antigos que "quem não viu Lisboa, não viu coisa boa", mas para si coisa boa é o México, as Seychelles, a Tailândia. Recorda-se de ter encontrado em Banguecoque a Joaquina da sapataria, vinte anos, trezentos euros de ordenado?
Vão-lhe provar que foi e continua a ser tolo. Não o farão com palavras, mas com leis, medidas e regulamentos, adulterando a democracia que lhe prometeram, e eles transformaram numa suculenta reserva de caça privada. Enriquecendo-se e empurrando-o a si para a miséria, aquela em que não se morre de fome, mas de carências e desespero.
Ao contrário do que fizeram os pais destes, os senhores da ditadura, a si já nem deitam migalhas: recomendam-lhe que seja manso, aguente sem queixas, continue a acreditar e a iludir-se com a igualdade que nos faz tão desiguais.
Votou? Julga que cumpriu? Boicotou ou absteve-se e sente-se revolucionário?
Meu caro, triste, ingénuo e infeliz compatriota, abra os olhos à realidade. Acorde, deite fora a banha de cobra. E estes senhores com ela.”
Bom domingo
C.Liberto
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