quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Disse ele...



"O homem modesto tem tudo a ganhar e o orgulhoso tudo a perder: é que a modéstia tem sempre a ver com a generosidade e o orgulho com a inveja"

"A vaidade faz mais gente feliz do que o orgulho"

Antoine Rivarol (1753-1801) Escritor, jornalista e ensaísta francês. Conquistou a corte francesa com a tradução de O Inferno, de Dante. Foi conselheiro de Luís XVI e autor dos folhetos hostis à Revolução.
(in Revista Sábado, nº 347 22Dec)

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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Encontro de Bandas do Distrito de Viseu

A nossa banda filarmónica - Sociedade Musical "2 de Fevereiro" - vai mais uma vez representar Santar a nivel musical, no Encontro de Bandas do Distrito de Viseu, que irá ter lugar em Sernancelhe no próximo dia 9 de Janeiro de 2011.

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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Solidariedade - "Uma mão para o Rodrigo"

Estava a elaborar um texto para divulgar esta campanha, quando me surgiu a ideia de colocar a notícia que saiu no “Correio da Manhã”, pois é feita na “primeira pessoa”.
Quem quiser colaborar, poderá efectuar a entrega das tampas no jardim de infância “O Malmequer” do Centro Paroquial de Nelas ou no Intermarché.
Se em Santar houver interessados em aceitar as tampas, comuniquem para se fazer a divulgação, a campanha prolonga-se até ao final de Fevereiro.
“Sonho é dar uma mão ao Rodrigo”

Rodrigo, de dois anos, nasceu sem a mão direita, mas já não vive sem a sua prótese. O menino de Fão, Esposende, precisa agora de uma mão biónica para poder ter uma vida normal, mas os oito mil euros que custa é um preço que os pais não podem pagar.
Uma empresa de reciclagem da Póvoa de Varzim comprometeu-se a ajudar a criança, mas, em troca, quer 18 toneladas de tampas de plástico. A recolha já começou, mas, como diz Sandra Hipólito, de 29 anos, mãe do Rodrigo, "toda a ajuda nunca é demais".
"Só peço que juntem o máximo de tampinhas possível, que eu vou onde for preciso para as buscar, porque o meu maior sonho é dar uma mão ao Rodrigo", apelou, emocionada, a mãe do menino.
A campanha de recolha de tampinhas de plástico começou há menos de um mês e Sandra já tem em casa quase duas toneladas, mas há muitas mais para recolher. "A ajuda está a chegar de muito longe, do Minho até ao Algarve, mas, para juntar a quantidade de que precisamos, ainda é preciso mais", reforçou Sandra Hipólito.
Rodrigo, o mais novo de três irmãos, nasceu sem a mão direita devido a um acidente que a mãe sofreu às quatro semanas de gravidez. Mas desde os seis meses que o menino usa uma prótese de plástico e, de acordo com a mãe, já não vive sem ela. "A primeira coisa que faz quando acorda é pegar na mão para eu lha colocar. Já não se sente bem sem ela", refere. Devido a esta "total adaptação", Sandra está confiante de que o filho vai "reagir bem" à mão biónica. "Tanto eu como a médica do Rodrigo achamos que ele tem tudo para se adaptar à nova mão, porque não perdeu a sensibilidade nos músculos do braço, o que é fundamental para o sucesso nestes casos", disse a mãe, esperançada. A nova mão de Rodrigo está agora dependente da solidariedade de todos. As tampinhas podem ser entregues na Misericórdia de Fão ou num dos muitos pontos de recolha existentes no País. “

(in Correio da Manhã - http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/sonho-e-dar-uma-mao-ao-rodrigo)

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sábado, 4 de dezembro de 2010

GOP 2011

Vejam no documento que se segue quais as Grandes Opções do Plano para 2011 que o Município de Nelas aprovou. Gostaria que todos os santarenses pudessem perder 10 minutos e ver com atenção quais as rubricas abertas para Santar e quais os valores que a CMN vai dispensar para a nossa freguesia. É neste tipo de documento oficial, que nós podemos ver, traduzido em números, o verdadeiro investimento que os políticos fazem no concelho em geral e nas freguesias em particular. O documento é extenso mas vale a pena perder o vosso tempo, saber que a CMN orçamentou para a nossa vila um investimento total de 66.674,00€, mas a curiosidade deve levar-nos a ver onde vai ele ser investido. Sabe que a maior verba orçamental para Santar esta destinada ao futuro Museu do Vinho, no valor de 25.000,00€, e que este valor é o mesmo do atribuído a um monumento na Aguieira, evocativo do foral.
Sabe quais as verbas atribuídas para o Edifício Multiusos de Santar, requalificação da Igreja Matriz de Santar, requalificação da Igreja da Misericórdia de Santar, requalificação do terreno da associação de Casal Sancho, entre outras, contam com a fabulosa dotação orçamental de 1,00€ cada, para já não mencionar outras de igual importância. Veja com os seus próprios olhos e tire as suas conclusões. Viram no entanto alguns dizer que para as obras estarem com rubricas abertas, basta 1 euro e que a dotação orçamental necessária logo se arranjará, mas o que é facto é que este é que é o documento aprovado e são estas as verbas que agora contam.Para estabelecer comparação basta dizer que a aquisição de um imóvel em Canas de Senhorim para pretensa instalação da Casa da Cultura tem dotação de 175.000,00 €. O facto é que nada nos move contra isso, queremos é igualdade de tratamento, ou a Casa da Cultura de Canas de Senhorim é mais importante que o Edifício Multiusos de Santar ?
Parecem-nos ambas obras necessárias mas, mas a desigualdade de tratamento é gritante.
Não queremos ser mais do que os outros, no entanto exigimos igualdade de tratamento.


















































Atentamente

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

D.Duarte de Bragança Louco ou Visionário ?





D. Duarte
"Empréstimo do Brasil seria sempre melhor que do FMI"

por FERNANDO MADAÍL


Na sua mensagem de 1º de Dezembro, D. Duarte lançou a ideia de uma Confede-ração de Estados Lusófonos, para servir de rede ao falhanço do projecto europeu. Ao DN, advoga que o Brasil pode vir a desempenhar na CPLP o papel que, hoje, a da Alemanha tem na UE

Na sua mensagem de 1º de Dezembro defendeu a ideia de uma futura Confederação de Estados Lusófonos. A CPLP pode ser aprofundada?

A CPLP deveria começar a evoluir para uma Confederação de Estados Lusófonos, que não é uma alternativa às alianças regionais (Mercosul, UE ou União Africana), mas um complemento - que, no caso de Portugal, iria conferir-nos uma posição muito mais forte dentro da UE, como a Inglaterra tem vantagens por causa da Common- wealth. Como se sabe, Isabel II [de Inglaterra] é rainha de mais uma dúzia de países: Austrália, Nova Zelândia, Canadá, várias ilhas nas Caraíbas e alguns Estados do Pacífico. Mas a Commonwealth não é só a chefia do Estado; é toda uma solidariedade entre esses países. Não sabemos o futuro. E pode acontecer - espero que não! - que as coisas corram muito mal na UE. Nesse caso, é bom termos uma alternativa.

E quais seriam as vantagens dessa confederação?

Há uma diferença muito importante entre a Confederação dos Países Lusófonos e a União Europeia. A UE tem uma certa unidade cultural - enquanto assumirmos que é, como diz o Papa Bento XVI, uma mistura entre a espiritualidade judaica, a lógica grega e o sentido de organização romano -, mas baseia-se sobretudo em interesses, enquanto a lusofonia é uma questão de afectividades. Apesar de todas as divergências e das guerras de independência, mantém-se uma afectividade e uma identidade cultural muito fortes. O que é que distingue um timorense de um indonésio? Aquele espírito cristão, de caridade e de respeito pelos outros que não existe na Indonésia. É também o que distingue um angolano de um zairense ou um moçambicano de um sul-africano.

E como imagina essa confederação, pois não existe uma monarca comum como na Commonwealth?

Claro que a Commonwealth tem essa grande vantagem de ter uma rainha que é o Chefe do Estado de todos os países, mas isso não é indispensável. Uma união de repúblicas independentes pode muito bem criar uma série de organismos que preparem o caminho para uma confederação. Há vários exemplos. A própria UE, no meu entender, devia ser uma confederação e nunca uma federação. Muitos dos fundadores da UE diziam que o modelo para a Europa do futuro devia ser a antiga Confederação Suíça, em que as diferenças eram respeitadas. Infelizmente, estão a tentar uniformizar tudo e a extingir as diferenças, a começar pela moeda comum, que, como era de prever, provocou aos pequenos países um desastre económico.

Há alguma resistência ao Brasil como a potência dominante na CPLP?

Cada um dos grandes países tem um contributo importante a dar. Angola poderá vir a ser, em breve, uma grande potência económica - e tem todas as condições para ser um Brasil em África, desde que consiga resolver os problemas de adaptação à democracia e garanta uma administração que funcione melhor. Portugal tem inegavelmente capacidades enormes do ponto de vista cultural e científico. Mas é óbvio que o Brasil tem a dimensão, o sucesso económico e o desenvolvimento humano que lhe permitirão ser a locomotiva e um grande esteio da confederação. Se o Brasil tem um potencial económico muito grande isso é benéfico para todos os outros membros. Neste momento, na UE, estamos todos pendurados na Alemanha. Os alemães estão fartos e dizem que já não estão para aturar os países que se governaram mal e, daqui a pouco, deixam-nos cair.

Na sua mensagem, sugere mes- mo que "muito nos beneficiaria negociar com o Brasil um empréstimo em melhores condições do que com o FMI ou a Europa". O Brasil poderia ser a nova Alemanha?

O Brasil tem capacidade para ser o motor do desenvolvimento económico de todos os países lusófonos. Veja-se esta curiosidade: o Estado de Minas Gerais, que é o terceiro mais importante do Brasil, só por si seria um país mais importante do que a Argentina, o Chile ou a Venezuela.

E que vantagens teria o Brasil, já representado no G20 e a reclamar um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, com a confederação?

Um país que atinge certo nível de desenvolvimento económico começa a ter também interesses geo-estratégicos. Assim como os EUA estão muito interessados no que se passa no resto do mundo e têm a sua área de influência, o Brasil também estaria interessado em ter uma presença na Europa que lhe pode ser benéfica, do ponto de vista económico e também político, e uma presença em África aparentemente menos interessante, mas com futuro - e, já hoje, o Brasil investe muito em Angola.

Um conjunto de países unidos pela mesma língua teria hipóteses de aumentar a área de influência?

Neste momento, já há interesse da Guiné Equatorial (julgo que tenho alguma culpa na vontade manifestada pelo seu Governo em aderir à CPLP); das ilhas Maurícias, porque se querem associar a Moçambique; e do Senegal, que queria entrar só como observador.

E a Galiza ?

A Galiza gostava de ser considerada uma região (não um Estado) dentro da CPLP. O Governo português fica sempre muito preocupado, não vá eventualmente ofender Madrid. Mas isso não faz sentido. Em primeiro lugar, porque os galegos é que têm de decidir. Depois, porque os castelhanos também nunca se preocuparam em não ofender a nossa sensibilidade quando os interesses deles estão em jogo, nomeadamente quando começaram a ensinar espanhol em Angola.

Ontem anunciou que pediu a nacionalidade timorense. Porquê?


Primeiro, a minha pátria é a língua portuguesa - e gostava de ter uma ligação com o mais recente país de língua portuguesa. Mas sobretudo devido à ligação que todos conhecem e que tenho mantido com Timor-Leste.

In Diário de Noticias Online 02/12/2010


Foi na minha pesquisa de noticias matinal que tive o prazer de ler a opinião de Duarte de Bragança, de onde por vezes menos se espera, surge uma ideia que para mim tem algo de visionário.Deixo à vossa apreciação.

Atenciosamente

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