Venho despedir-me. Afirmar que dou hoje por terminada a minha participação como Indigente.
Continuo a declarar que este é um projecto com muito valor, levado a cabo por pessoas que, se já lhes tinha amizade, hoje, tenho-lhes admiração, a todos eles, pela sua postura, verticalidade, pela sua cidadania e vontade de fazer algo por Santar. Tenho orgulho neste projecto, nesta vontade colectiva e sinto uma alegria enorme por ter participado numa acção deste grupo de indigentes que abanou, estremeceu a monotonia, o comodismo a que Santar se tinha dedicado nos últimos anos.
Vocês são extraordinários e de uma persistencia louvável!
Nunca arroguei para mim a boa escrita, sabedoria, pertinência ou razão nos assuntos expostos. Limitei-me a ser eu mesma e a escrever aquilo que, mal ou bem, apesar de longe, sinto e vejo em Santar. Tentei sempre não criticar com maledicência, mas sim de uma forma construtiva e motivadora. Aliás, a minha intenção era a de exaltar o que de melhor há em Santar. Quem me conhece pessoalmente sabe que, pela minha forma de ser, superei aqui alguns dos meus limites. Eu que nunca fui de maledicências ou conflitos, sujeitei-me aqui a ataques e confrontos menos corteses. Eu que se puder, até passo invisível, vi-me envolvida em meias verdades e acabei por descobrir um Santar menos amistoso. Mas este objectivo comum levou-me a aceitar e respeitar, deixar que a liberdade de cada um, tivesse o limite na consciência e no juízo daqueles que nos visitam e dos meus colegas Indigentes. Mas agora, sinto que já não posso ir muito mais além do que já fui.
Esta decisão já tem alguns dias e foi na altura, comunicada aos Indigentes. No entanto, a pedido de alguns destes, prometi repensar, dar tempo ao tempo e repensar a minha saída deste projecto que acalento com carinho desde o primeiro instante em que me convidaram a participar.
Ontem, ao ler alguns dos comentários por aqui colocados pelos visitantes deste espaço, senti-me envergonhada, constrangida, pois percebi que todo o tempo e dedicação que cada um de nós oferece a este espaço, está a ser covardemente utilizado por estranhos, para atacarem e ofenderem pessoas da Sociedade Santarense. Este tipo de comentários já ultrapassa o razoável. Já não é liberdade de expressão, nem respeito por opiniões democráticas, deixa de ser um espaço livre e é sim, a ofensa do mais baixo nível.
Perdoem-me, mas dar a cara por um espaço que ofende pessoas é ficar à margem de mim mesma e da minha forma de estar e de ser e por isso, já nada há para pensar, nem tempo a dar. Saio hoje e enquanto não houver moderação de comentários, não voltarei.
Por mim, peço desculpa por qualquer coisa que tenha escrito e que tenha ofendido alguém. Garanto que nunca foi minha intenção ofender e, ou magoar quem quer que seja. O meu e-mail está no rodapé e se alguém entende que lhe devo qualquer explicação, por favor, diga-me.
Aos Indigentes, aquele abraço e os meus mais sinceros votos de sucesso e de felicidade. Ainda que, não como participante, estarei sempre ao lado de Santar, e ao lado de cada um de Vós para o que der e vier. No que precisarem, contem comigo. Foi muito agradável, reunirmo-nos todos de novo, ao fim de tantos anos e voltarmos a fazer algo juntos.
Aos Santarenses, desejo francamente que aproveitem esta sacudidela e que participem cada vez mais e mais, mas melhor, reconhecendo também o serviço de utilidade pública, que, todos juntos, cada um à sua maneira, podem prestar a Santar .
Viva Santar!!!!
Vivam os Indigentes!!!!
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o carlos cala-te!
ate devias era estar calado...
porque já te viras-te para o lado da isaurinha e do lixivias.
a tua mulher ate vai fazer parte das listas da coligação...
é triste andares com o adelino ate há bem pouco tempo, e agora viras as costas.
Meu Caro
Tenho na minha maneira de agir neste blog uma máxima que não tinha a intenção de quebrar que era a de não responder a anónimos, mas visto que toca num assunto que só a mim diz respeito, vou abrir a tal excepção que confirma todas as regras, cá vai.
Pela referência que faz deve ser um daqueles machos à antiga que considera a mulher, digo esposa, como um buraco com pelos à volta, que lhe deve total obediência e que de vez em quando até serve de saco de porrada.
Já eu considero a minha mulher não apenas como uma extensão de mim próprio, mas na sua individualidade e no direito ás suas opções pessoais, como tal com todo o direito de poder tomar as decisões e ou opções que entender.
Contrariamente ao que diz e perdoo-lhe desde já a ignorância, eu não me passei para lado nenhum e continuo ao lado do Adelino como até aqui, mas como na minha casa não há Vira -Casacas qualquer um de nós assume a posição política que sempre assumiu desde á muitos anos a esta parte.Destaco mais uma vez a sua ignorância por só se lembrar disso agora, é que esta posição é a mesma de á oito anos atrás quando a minha esposa foi deputada municipal nas listas em que agora concorre novamente, e já nessa altura eu também concorri pelo PS. Eu compreendo que a sua massa cinzenta seja pequenina ou inexistente , ou então tem andado muito distraído.
Sabe eu todos os dias dou a cara pelo que defendo e as minhas posições são publicas, e ditas bem alto porque tenho o péssimo defeito de falar de modo a que todos ouçam, já consigo as coisas não se devem passar da mesma maneira.Eu e a minha mulher,amiga,companheira e esposa somos como uma moeda somos só uma mas temos faces diferentes, e sabemos respeitar as nossas diferenças, ao contrário de si somos pessoas esclarecidas,respeitadoras e democráticas, já vi que a sua mesquinhez e ignorância(volto a frisar)lhe tolda o espírito e o impede de pensar, apagando assim o único traço que o separava dos animais.
Espero ter conseguido elucidar as suas duvidas.
Atentamente
Carlos Rodrigues
P.S
E já agora para seu governo eu não sou contra ninguém, isso inclui como disse a Isaurinha ou o Lexivias, tenho é divergências politicas com muita gente, mas sei distinguir a árvore da floresta e não confundo as coisas, já no seu caso eu sei que isso deve fazer confusão ao pequeníssimo cérebro com que Deus o dotou, mas fica o esclarecimento publico.