segunda-feira, 8 de junho de 2009

O Tempo



O tempo
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares.

É o tempo da travessia, e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, às margens de nós mesmos...".

Fernando Pessoa


5 comentários:

Celeste,  10 de junho de 2009 às 16:15  

Celeste
De facto à um tempo para tudo, até para pensarmos bem antes de abraçar qualquer projecto. Pois oferecer a nossa colaboração hoje e amanhã acharmos que " É tempo de travessia(...)"não chegamos a ter tempo para nada.
Isto era o que eu esperava de um típico santarense no inicio aplica-se com muita força e depois começa-se a desvanecer.
Ó minha cara com tempo ou sem tempo se houver boa vontade as coisas correm bem até porque Santar não vive apenas de elogios e recordações, mas sim, precisa de ideias e de quem as ponha em prática.
Por isso mãos à obra minha senhora, o tempo não é de travessia é de permanência para a mudança.

CT,  13 de junho de 2009 às 13:21  

Este post faz-me lembrar uma outra vertente da questão, "Há um tempo para tudo", há sim senhor, mas coisas do tempo que se quer para tudo, tem que haver também um tempo em que devemos parar para pensar se realmente este chavão se aplica à presente situação.

Quanto a mim as mudanças que se têm vericado nas últimas décadas leva-me a pensar que há muitas coisas, muitos factos pelos não pudemos voltar atrás, quando aquilo que tem sucedido nestas décadas, nos dominou e subjugou por completo.
Nós, os seres humanos vemos mais o lado das questões de que nos adaptamos ou não adaptamos.

Muito se tem escrito àcerca do futuro, mas o respeito do Mundo vindouro desprende-se numa nota áspera, metálica. Eu ao contrário, acho que se deve ver o lado suave ou humano do amanhã, além de se estudarem as fases pelas quais alcançaremos, provavelmente esse amahã.

Note-se, que no momento actual tratamos os assuntos vulgares de todos os dias; as coisas que compramos e deitamos fora, os lugares que deixamos para trás, as sociedades em que vivemos e as pessoas que passam, a uma velocidade cada vez maior, pelas nossas vidas.

Aprofundar o futuro da amizade e da vida familiar e investigar subculturas e estilos desconhecidos, como uma grande variedade de outros temas desde a política ao dia a dia do ser humano em todas as suas vertentes, torna-se deveras interessante e também um grande desafio para a era actual.

O que liga todos estes tópicos, é a atroadora corrente de mudança, uma corrente hoje tão forte que derruba as nossas instituições, modifica os valores e seca as nossas raízes.

A mudança é o processo pelo qual o futuro invade a nossa vida.

Há que estudar este processo atentamente. A aceleração da mudança, no nosso tempo, é em si mesma uma força natural.

Nas últimas três décadas, tem-se vindo a assistir à implantação de um choque industrial, mas entendo que esse tempo teve o seu epílogo com o grande choque da presente era. A GLOBALIZAÇÃO, mas será que é isto que interessa aos povos? Será que a globalização vai trazer às gentes de todo o mundo a harmonia, o bem estar, a compreensão, a ânsia de uma vida melhor e sem preocupações? Que ninguém se iluda, os tempos que se avizinham não perspectivam nada de bom nem sequer saúdavel. A incompentência impera por todo o planeta, o homem deixou de defender valores para apenas defender o seu próprio interesse.

Iremos assistir a graves clivagens no mundo da política e também da finança. No futuro, só vingará quem tiver ferramentas muito afinadas para vencer as arcaicas ferramentas actuais. Niguém se iluda, o futuro dos nos filhos e netos é muito nubloso. Iremos assistir à grave situação de os povos se virarem contra os seus próprios governantes. Irá ser trágica a luta pela sobrevivência.

Até lá, jão não faltam muitos anos, vamos dar as mãos e preparar o futuro dos nossos descendentes.


CT

Anónimo,  13 de junho de 2009 às 16:07  

Bob Marley morreu cedo, fruto de um devaneio.
Desistiu de viver, sabe-se lá porquê.

Titá, apesar do trabalho te absorver muito tempo,
não desistas deste projecto. Nós e Santar merecemos.

"Dificil não é lutar por aquilo que se quer,
e sim desistir daquilo que se mais ama.
Eu desisti.
Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar,
e sim por não ter mais condições de sofrer."

Bob Marley

Paulinha

Titá 13 de junho de 2009 às 17:10  

Querida Prima Paulinha,
(vão -nos confundir uma com a outra :-)

Que bom ver-te por aqui. Sabia que mesmo nunca "tendo sido Indigente, Graças a Deus" acabarias por reconhecer nestes Indigentes a vontade de fazer algo bom.
Aproveito para também aqui te dar os parabéns pelo teu sucesso, pelos teus projectos e peço-te mais uma vez, agora publicamente, que deixes o Indigente divulgar o sucesso de mais uma Santarense e mostrar o orgulho que temos.
Beijocas

Anónimo,  14 de junho de 2009 às 19:55  

Querida Titá

este espaço não é para promoção de actos e factos. Seríamos todos merecedores de divulgação de actos e ofícios, bem o sabes. Falo de santarenses e seus descendentes, o orgulho desta terra. Poderíamos começar por vocês, equipa. A tua imensa generosidade é sempre agradável, mas não. Não aceito, para já, o teu pedido. Quando este trabalho reverter também a favor dos santarenses, falaremos.

Grata pelas informações que me proporcionam,
bem como à minha família, e a esta distância,

envio um abraço para ti e para todos os santarenses de boa fé.
Eu sei que os há, e não são poucos.

Força minha gente e comam umas cerejas por mim.

P

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