quinta-feira, 4 de junho de 2009

Crise...

Para reflectir...

"Não podemos esperar que as coisas mudem se fazemos sempre o
mesmo. A crise é a melhor bênção que pode suceder a pessoas e
países, porque a crise traz progresso.

A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite. É da
crise que nasce a inovação, as descobertas e as grandes
estratégias. Quem supera a crise supera-se a si mesmo, sem ser
ultrapassado. Quem atribui á crise os seus fracassos e a sua
desgraça, viola o seu próprio talento e respeita mais os problemas
que as soluções.

A verdadeira crise é a crise da incompetência.

Sem crise não há desafios, sem desafios a vida é uma rotina, uma
lenta agonia. Sem crise não há méritos. É na crise que desabrocha
o melhor de cada um, porque sem crise todo o vento é carícia.

Falar da crise é promovê-la e calar-se na crise é exaltar o
conformismo.

Em vez disto, trabalhemos no duro. Acabemos de vez com a única
crise ameaçadora: a tragédia de não querer lutar para a superar. "

Albert Einstein

6 comentários:

CT,  4 de junho de 2009 às 21:32  

A forma dramática como está a ser encarada a crise que atravessamos, é deveras dolorosa para muitíssimas famílias.

Não só no nosso Portugal, mas um pouco (muito?) por todo o mundo é aflitivo ver e sentir as famílias a desfragmentarem-se por via das mauitas carências que hoje afectam a classe média, principalmente a classe média.

Mas ao contrário daquilo que se possa pensar, a crise não é tão recente como muitas pessoas pensam. A crise remonta aos anos oitenta. Nuca chegámos a sair da última crise, ela esteve escondida, mas sempre alerta, espreitando qual seria o momento mais propício para atacar. Tanto esperou que profiou. E profiou em força, usou e abusa e talvez continue a abusar dos pobres seres humanos, principalmente daqueles que sofrem de inércia e desalento.

A crise é uma fulana vestida de veste negras e cinzentas que têm por objectivo levar a escuridão aos lares mais vulneráveis. Aí ela é rainha absoluta. Manda e desmanda. Dá pão a quem quer e não a quem o merece. Destrói lares pelo simples prazer de destruir.
Por tudo o que está dito, por tudo o que fica por dizer porque a minha imaginação, depois de um dia de luta contra a crise já não consegue decirnir o que é lúcido do ilúcido, peço, ou antes, rogo ao todos que vierem a este s~itio: lutem, não se deixem abater por este ser malvado e pernicioso que dá pelo nome crise. Ela só poderá existir se nós não lutarmos contra ela.

Há que fazer-lhe frente. Há que destruí-la. Para isso deveremos fazer o diz Einstein. Dar-lhe luta, combatê-la, fazer-lhe frente e dizer-lhe: Estamos aqui, de peito aberto para te abater-mos, para que não causes mais destruição nas nossas vidas.
A nossa vida não é feita de fatalismos, de desilusões, de conformismo. Não estamos aqui para fazer as fortunas daqueles que são já afortunados. Estamos aqui paralutar contra ti crise que cada vez com mais assiduidade nos queres abater. Não o conseguirás se todos nós, aqueles que mais sofrem com a dita cuja, te barrarem o caminho, levantem a sua moral peguem nas ferramentas necessárias e digam NÃO, NÃO e NãO.

Carlos Rodrigues 4 de junho de 2009 às 22:48  

@ Tó Neves

Que sejas bem vindo como colaborador deste espaço, e que sejas mais uma voz contra as crises que se vivem hoje, que não só a financeira, mas também a de valores e de costumes e a de identidade.
O Indigente será sempre um ponto de partida de quem como nós pretende com a pequenez do seu esforço, dar pontapés em todas estas crises.

Bem Vindo

Titá 4 de junho de 2009 às 23:01  

Tó, Bem vindo!
Na minha opinião, não podias ter iniciado a tua prestação no Indigente de melhor forma. Trazes um tema actual, visto pela perspectiva de um génio, Einstein.
Esta visão de crise é por mim referenciada muitas vezes, até como estimulo pessoal, pois é a melhor forma de se encarar e de, como disse a CT, de lhe dizer Não, de lutar contra a mesma. Como é dito e bem, "a verdadeira crise é a crise da incompetência." A incompetência perante o conformismo da crise, seja ela financeira, social ou até de valores.
Está na hora de sermos mais optimistas, de sermos capazes da desinstalação, trocando o treino da bancada e a critica do sofá pelas mãos na massa.
Ainda que numa pequena escala, o Indigente é também uma prova dessa desinstalação, do dizer Não, do mãos na massa.
Bem vindo António.

Carlos Aurindo 5 de junho de 2009 às 02:06  

@ Tó Neves

Sejas bem vindo como Indigente, na família Indigente são precisos todos que amem Santar, e eu sei que tu és um deles.
A propósito da crise queria lembrar aqui um recado do nosso Presidente da Republica,que a maneira de melhor fazer frente a esta crise è trabalharmos, todos.
Sem duvida que mesmo a crise tem o seu lado positivo, leva-nos a ter inventar para superar o dia a dia, e se há povos que se sabem adaptar/trabalhar, mesmo no mais difícil, esse povo são os Portugueses. Esperança num amanhã melhor.
Cumprimentos:
Ordysi

Tiago Sampaio 5 de junho de 2009 às 02:48  

Tó...
Bem vindo ao espaço...

Sem dúvida a verdadeira forma de ver a crise.
Alguém já me tinha dito isso anteriormente!

Saudações!

Anónimo,  13 de junho de 2009 às 16:37  

A todos vocês um imenso bem haja pelos posts que têm colocado.

A si Tó, se me permite tratá-lo por Tó, um bem haja em particular.

Concordo com a frase "A verdadeira crise é a crise da incompetência."

E mais não vale a pena acrescentar.

Abraço

P

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