terça-feira, 16 de junho de 2009

Liberdade



Viemos com o peso do passado e da semente
Esperar tantos anos torna tudo mais urgente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente
Vivemos tantos anos a falar pela calada
Só se pode querer tudo quando não se teve nada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só há liberdade a sério quando houver
A paz, o pão
habitação
saúde, educação
Só há liberdade a sério quando houver
Liberdade de mudar e decidir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir


Composição: Sérgio Godinho

Titá! Sangue do meu sangue!
Espero que esta tua ausência, seja breve...
Ainda tentei, mas não consegui...
O resto... Tu sabes...
Volta sempre!!!

8 comentários:

Carlos Rodrigues 16 de junho de 2009 às 01:38  

Era mesmo a isso que eu me referia.

Obrigado Tiago

Anónimo,  16 de junho de 2009 às 06:42  

És um poeta Tiago.

Mesmo citando outro poeta revelas alma de poeta,
puro e grande como são as pessoas de um bem maior.

Boa escolha.

Abraço

P

Titá 16 de junho de 2009 às 10:51  

Meu Tiago nosso principe,
Um abraço muito forte, aquele nosso abraço Barriquinha. Estarei sempre ao Vosso lado e pronta para ajudar, sabes isso.
Tu, meu querido continua a ser como és: um menino de ouro. Mostra tu a resistência dos Sampaios.

Anónimo,  16 de junho de 2009 às 15:08  

Tiago

excelente a imagem que escolheste para ilustrar o teu texto.

"Viemos com o peso do passado e da semente". Isto é liberdade.

Agora,

Floresce e frutifica.

Aproveito este posto para enviar cordiais saudações santarenses
a todos os Indigentes.

Continuem com o trabalho de excelente qualidade que nos têm apresentado.

Abraço-vos a todos,

Paulinha

J.F. simões,  16 de junho de 2009 às 16:47  

Eh pá! tantas vénias, não estou a perceber derrepente este blog virou sentimental?
Oh meninos e meninas, já percebi o porquê de tanta nostalgia. Mas não se preocupem, poque é como diz o fado do Carlos dos Carmo... "por morrer uma andorinha, não se acaba a Primavera"

Carlos Neves,  16 de junho de 2009 às 18:08  

É isso Tiago, foi a liberdade, a nossa e o conhecimento que ela começa quando acaba a dos outros, que fez com que, naquela manhã de Janeiro, se erguesse este projecto.
Que todos fiquem conscientes, que o Indigente, por mais que alguns se sintam incomodados, por mais que queiram destruir o que outros querem construir, jamais deixará de trilhar o seu caminho, pois para o impedirem terão que ter muita força, muito mais que aquela que o Indigente possui hoje, a força que incomoda!!

Anónimo,  16 de junho de 2009 às 18:21  

Tem toda a razãoJ.F.Simões. Por morrer uma andorinha não se acaba a Primavera.

E não é uma questão sentimental. É o reconhecimento de valor.

Enfim, do VALOR.

Reconhecer não custa, pois não?

Acrescento ao seu comentário apenas este ditado popular
e acredito que concordará comigo.

"Junta-te aos melhores e serás como eles,
junta-te aos piores e serás pior do que eles".

De um velho amigo,

ZB

Anónimo,  16 de junho de 2009 às 22:56  

tudo muda, tudo vira as costas...
ate o carlos rodrigues
se mudou
lol

Enviar um comentário