quarta-feira, 10 de junho de 2009

Junho - Mês dos Santos Populares

O Indigente, prosseguindo o seu formato de temáticas mensais, consagra este mês de Junho aos Santos Populares e em especial ao orago da Paróquia, S. Pedro, sendo por isso também o mês dedicado à Paroquia de Santar.
Vamos procurar mostrar as tradições destas festas populares e tentar perceber o porquê de algumas, infelizmente, terem desaparecido.
Contamos com a colaboração de todos quanto tenham fotografias, vídeos e histórias para contar acerca destas festas e tradições, de forma a serem mostrados aqui neste espaço e porque não, contribuir para que as mesmas sejam reeditadas.

16 comentários:

António Marques,  11 de junho de 2009 às 16:47  

Caríssimo Indigente, vem aqui pedir a todos aqueles que tenham algo a dizer sobre os festejos dos Santos Populares

Por mim achei que a ideia era de abraçar. Não sendo propriamente idoso sou isso sim com ideias idosas, mas, com atitudes actuais.

Muitas coisas teria para vos propor, mas pelo que tenho vindo a obsevar, quando aqui vem alguém que sabe o que diz, que demonstra uma sabedoria acima daquela que eu e muitos da minha época não têm, sabedoria sensata e sem peneiras de quem sabe e é maltrado por muitos senhores que não dizem o seu nome e usuam sempre o anonimato, nós, que gostaríamos de ver renascidas certas tradições, não queremos, eu, não quero, sujeitar-me ao destrato de meninos ou meninas que, não tendo educação nenhuma, ofendem quem aqui vem dar o seu contributo.

Não vou dizer mais nada porque sei que o pouco que disse vai ser tratado como alguns dos comentários bastantes válidos têm sido recebidos, por certos anónimos, que não se identificam o que ainda não percebi bem porquê.

Somos uma Vila onde todos nos conhecemos, este blog foi criado por filhos desta Vila que só querem elevar a suas tradições, que só querem
ver a sua terra e as suas gentes respeitadas.

Fica aqui o apelo a todos aqueles que queiram ver estas duas ambições concretizadas, que se deixem de anonimatos. Assumam de uma vez por todas a sua identidade, e poderá ter a certeza que ela será respeitada, a "luta" tem que ser lealmente assumida por todos. Dêm a cara e não deixarão de ser respeitados, Numa democracia ninguém tem o direito de se esconder com o medo de ser criticado, pois é por se esconderem que, precisamente por isso, ninguém vos leva a sério e nem sequer vos respeitam.

Sejamos frontais, digamos aquilo que pensamos e ninguém terá o direito de criticar sem que por via dessa critica também tenha que ser criticado.

Assumamos de uma vez por todas aquilo que aqui temos vindo a declarar.
Com amizade e respeito
António Marques

Titá 11 de junho de 2009 às 20:11  

Sr. António MArques,

Não podia estar mais de acordo com o que escreve. Agradeço as suas palavras, que sucintamente resumem aquilo que também sinto.
Entendo que nada se construi com criticas destrutivas, desajustadas, descontextualizadas e até ofensivas.
Fazer algo por, ou em Santar não é fácil e aqui, ficou mais uma vez provada essa teoria.
Seja quem for, que já tentou ou fez algo pela Vila, indepententemente da sua ideolgia ou acções, tem a minha admiração, porque de facto posturas como as que se têm verificado por aqui ultimamente só desmotivam e fazem com que muitos daqueles que até têm algo para dar, prefiram fazê-lo de outras formas.

Peço-lhe no entanto, Caro Senhor, que não desista da ideia de partilhar a sua cultura com os Indigentes. Ainda que não se queira expor neste espaço, e assim evitar situações indelicadas, poderá sempre fazê-lo através do e-mail de um dos Indigentes que encontra em rodapé desta página.

Quanto ao Indigente Carlos Neves, dou mais uma vez os parabéns pela ideia que aqui trouxe para este mês.
Lamentavelmente, ao longo dos anos perderam-se tradições e hábitos em Santar, que deveriam ser recordados e quem sabe, com a boa vontade de todos, recuperados.
Cumprimentos.

CT,  12 de junho de 2009 às 12:23  

FESTEJOS DOS SANTOS POPULARES


Caro Indigente li com agrado o seu post, pena é não possuir qualquer documento, fotografia ou qualquer coisa que possa elucidá-lo de como antigamente se festajavam os Santos Populares. No entanto tenho um bem precioso que é a minha memória e posso descrever quase ao pormenor como estes festejos decorriam.

Ao invés do Natal não se faz fogueira com lenha, mas o Terreiro da Carvalha era palco para se implantar um grande pinheiro adornando-se os seus ramos com pinhas e feixes de vides na base do pinheiro era colocada lenha de fácil combustão. À volta por todo o terreiro acendiam-se fogueiras de rosmaninho que havia o cuidado de não deixar atear, porque a causa/efeito dessaa fogueiras era o fumo que quanto mais denso melhor todas as mulheres homens e crianças saltavam por cima daquele fumo. Dizia-se que era para tirar a ronha.

Todos os anos a Familia Pinto (D.Judite) faziam fogo de artifício que era a delícia de todos principalmente das crianças.

Assava-se sardinha por todos os cantos, cantava-se e faziam-se rodas de rapazes e raparigas.
A determinada hora deitava-se o fogo aos pinheiro e era ver todo o terreiro iluminado as cabeças levantadas para verem até onde chegava a labareda. Era um nunca mais acabar de risos, danças, brincadeiras onde todos tinham participação, e estes festejos não eram só no Terreiro da Carvalha, eram também um pouco por todas as ruas e não só em Santar, Casal-Sancho tabém fazia os seus festejos e todos primavam para que as suas fogueiras fossem as melhores.

Resta dizer que este pinheiro era erguido na noite de S.João.

É isto apenas que tenho para lhe oferecer, mas ainda há muitos homens e mulheres que também devem ter na memória, quem sabe, elementos melhores do que eu. Não custa nada fazer uma pesquisa ou mesmo incentivar a nossa jonventude e reaver todas estas tradições. Seria interessante.

O Joaquim Cego era o rei e senhor na concertina e na gaita de beiços para dar baile para os rapazes e raparigas dançarem

Cumprimentos
CT

E L,  12 de junho de 2009 às 17:18  

Dos três Santos populares
o são Pedro é o mais sisudo
Faz milagres aos milhares
tem chaves para abrir tudo

Podia escrever um verso de qualquer outro santo popular, mas como sabem o São Pedro é o Padroeiro de Santar, por isso, vamos pegar nestas chaves e nessa sabedoria popular e vamos abrir as tradições que estão fechadas à anos.Já é tempo de ignorar os que apenas criticam e querem derrubar, afinal parece haver alguém com vontade de fazer algo.
Força pessoal, como diz o velho ditado parar é morrer.

CT,  12 de junho de 2009 às 21:30  

Senhora Indigente D. Titá, muito me alegra a sua anuência às minhas palavras aqui apostas.

Tenho pena de que nem sempre outos comentadores que aqui têm vindo com textos muito aceitáveis, não tenham sido acarinhados pelos Indigentes deste blog.

Sempre ouvi dizer que, da discussão nasce a luz.
É saudável que, quando não concordamos, com aquilo que outrém vem dizer, discutamos e contraponhamos as ideias com as quais não nos encotramos no mesmo caminho. Não podemos esquecer que, muitas vezes não estamos de acordo, não com a ideia no geral, mas há sempre partes de uma ideia que, acredito, seja do consenço de todos. Nestas circunstãncias deveremos expurgar aquilo com que concordamos daquilo com que não concordamos.

Feita a triagem dos comentário deveremos, se assim o entender a boa vontade dos intervenientes, discutir as partes com as quais não concordamos. Esta ideia que aqui deixo e que gostaria de ver adoptada por todos, evitaria atitudes menos consentâneas com a boa educação a que a ética obriga.

Não podemos, minha cara Indigente, olhar só para o nosso próprio umbigo.

Há mais inteligência para além da minha e não nos devemos esquecer de respeitar essa mesma ética. Será, minha amiga, respeitarmo-nos a nós próprios.


Tenho pena, que, na grande maioria dos casos, ver aqui anónimos a não se respeitarem e o que é mais grave, não respeitarem o seu próprio ser, não terem nada de construtivo a transmitir, virem pelo simples prazer de deitar abaixo sempre acobertados pelo anonimato. É pena. Se todos que aqui vêm entabulassem uma discussão honesta e frontal, seria tão mais agradável!... E haveria, tenho a certeza, uma discussão sã e amigavel indedendentemente de concordarmos ou não uns com os outros.

Pela minha parte, virei sempre aqui e deixarei a minha opinião honesta, se, por um mero acaso, não houver a anuência dos Indigentes e de quem queira comentar ou mesmo contrapor a minha opinião, respeitarei, mas sempre com a frontalidade que sempre me caracterizou em todas as atitudes que tenho tomado ao longo da minha vida que não é muito curta.

Isto para lhe dizer, cara Indigente, que devemos pugnar, sempre pela defesa deste sítio. Que ele não venha a fenecer prematuramente. Por Santar pelas gentes sérias deste pedacinho de terra. Porque quer queiramos quer não, todos nos estimamos uns aos outros. Eu quero crer nisso. Acredita tu também Indigente e passa a palavra porque a nossa passagem por aqui é muito curta e temos que fazer o favor uns aos outros de aproveitarmos ao máximo esta passagem.

Saudações Indigentes

da CT

Carlos Neves,  12 de junho de 2009 às 22:25  

Mais uma vez, e garanto que não me cansarei de o fazer, venho reafirmar os propósitos que estiveram no gênesis do Indigente. A promoção, a afirmação da história e tradições de Santar e a criação de um espaço que permita colocar as pessoas desta terra a discutir ideias, foi o que nos moveu a criar este espaço que rápidamente ganhou protagonismo na sociedade Santarense. Sempre discutimos, se deveriamos ser um espaço aberto a todos, mesmo correndo o risco de comentários menos desejáveis, ou se deveriamos combater algum anonimato menos próprio. Defendemos sempre a liberdade de expressão e acreditamos que, através da elevação de uns, conseguiriamos reduzir à insignificancia os comentários anónimos menos desejados, e que estariamos também dessa forma a educar aqueles que infelizmente não são providos dessa elevação!
É por isso que faço agora um apelo, a todos quantos até hoje, ajudaram a engrandecer os propósitos deste espaço, que não baixem os braços e que todos sejamos capazes de prosseguir com aquilo que nos move, com a vontade que nos é peculiar, com verdadeiras ganas de Santarenses inconformados, a fazer deste espaço um local de referencia.
Que ninguém deixe de participar, somente porque outros estão interessados que isso não aconteça.

Anónimo,  13 de junho de 2009 às 15:56  

Muito bem dito por ambos.

Parabéns à equipa, principalmente aos que me são próximos.

Falando de anonimato.

Como devem compreender,
há pessoas que têm de se proteger de ser agredidas por todos os que pouco têm a acrescentar às suas vidas. Ainda há anónimos que assinam com pseudónimos apenas reconhecidos por alguns.
Serei um desses casos. A liberdade é muitíssimo diferente de libertinagem mas há quem o confunda.

Este projecto é válido até à distância de um clic. Que a equipa do INDIGENTE não desita.

Abraço-vos

P

Tiago Sampaio 13 de junho de 2009 às 16:28  

Jamais vamos desistir.

Obrigado, como Indigente, a todas as pessoas que contribuem com os seus comentários dignos, para o embelezamento deste espaço.
Anónimos, são aceites, com opiniões credíveis...

Anónimo,  13 de junho de 2009 às 17:02  

Até que enfim alguém teve a coragem de falar aqui dos muitos heteronimos usados por quem já toda a gente sabe quem é e fala a boca cheia.A atitude desses não e muito diferente dos anonimos que por aqui passam e só posso achar que t~em o acordo dos Indigentes.Ainda os vamos ver aqui como indigentes ou pelo menos tem alturas que hajem como um
O pseudo António dise uma verdade a que muitos Santarenses gostariam de ver recordadas velhas tradições e até emprestar fotografias ao Indigente. A Indigente Tita foi simpática em dar a ideia dos correios e de serem os indigentes aqui a colocar mas entenda minha senhora que ao enchovalharem essas coisas nós não deichamos de nos sentir também ofendidos mesmo sendo um de voces a escrever.
Os indigentes tiveram uma boa ideia e de louvar mas foi achicanhlada e desculpem a franqueza mas foi porque voces o deixaram. Pergunto a todos os Indigentes se era isto que queriam se este o rumo que querem? É que se for então acho que serao poucos os santarense que vao contribuir, mesmo que para os vossos correios.
Cumprimento todos
OC

Titá 13 de junho de 2009 às 17:38  

@CT
Percebo que me dirige um comentário, mas não entendo exactamente o que me diz.
Diz que faço anuência às suas palavras. Que palavras? Concordei com o Senhor António Marques, é certo. Quererá dizer-me que o Sr. António Marques e o Sr. ou Sra CT são os mesmos?
Deve ser cansaço mas não entendo o que me quer dizer.
Mudando de assunto:
Apesar de entender que existam Santarenses que prefiram remeter-se ao anonimato por recearem comentários pouco delicados, insisto e peço a todos para não desistirem de participar e contribuir para este projecto.
O meu umbigo tem defendido o Indigente como espaço de mais valor, com unhas e dentes e desde o primeiro minuto em que fui convidada a participar.Quer activamente ou menos participativa estarei sempre ao lado de projectos que visam o bem desta vila e sempre ao lado dos Indigentes.

@OC
Por falar em Indigentes e agora respondendo ao Sr ou Sra. OC, permita-me afirmar que nenhum dos Indigentes fomentou ou incentivou o anonimato ou o uso de heterónimos. Respeitamos sim, este espaço, como um espaço livre.
Quanto ao enxovalho também nunca viu nenhum Indigente a alimentá-lo, antes pelo contrário, todos temos tido posturas de mediação e de apelo à educação.
Cumprimentos,

CT,  13 de junho de 2009 às 18:51  

Cara Senhora, não oi minha intenção dirigir o meu comentário a alguém em especial, mas sim a todos que aqui estão no geral, do facto peço desculpa.

Não sou António Marques, mas concordo em absoluto e subscrevo o que esse Senhor transmite.

Quero que me desculpe o lapso em ter-me referido ao seu nome. Não era de facto minha intenção, daí a sua estranheza por o meu comentário se encontrar fora do seu contexto.

Cumprimentos

CT

Titá 14 de junho de 2009 às 01:02  

@ CT
Sendo assim nada tenho a desculpar, só não o tinha entendido e como o vi dirigido a mim, quis clarificar.

Cumprimentos,

Anónimo,  14 de junho de 2009 às 10:22  

Não estou a entender a OC.

Eu serei anónimo, anónima mas santarense.
E ser anónima de boa fé e construtiva é ser-se cobarde? Não! Desengane-se. O Indigente ainda tem o poder de publicar ou não os comentários, digo eu. Até penso que o deveria fazer. A partir de agora, caso tenha algo a acrescentar, enviarei por email. Os meus comentários serão sempre apreciadores de alguém que ama a sua terra e a quer promover. Todos os outros, com estas atitudes pessoais, apenas prejudicam Santar. Aquela Santar sem politiquices e peneiras. Sejam dignos e deixem a equipa trabalhar. Os elogios são motivadores e a acrescentar algo, sejam construtivos e acertivos. Assim não vamos lá.

Eu,

longe da vista, envio um cordial abraço.

CT,  14 de junho de 2009 às 11:55  

AO Eu,

Como visita deste blog, considero-me no direito de aceitar o seu cordial abraço. Também lhe envio o meu com o maior gosto. Não sei se é Homem ou Mulher, Eu sou mulher, se o anónimo é Homem então ainda melhor: Um Homem abraça uma mulher e não vejo qualquer anormaliade nisso.Se calhar tenho idade para ser sua avó.
Digo-lhe, que gostei da resposta ao OC.


Abraço cordial
da CT

Anónimo,  14 de junho de 2009 às 17:19  

Eu nao vejo nenhum indigente a alimentar o enchovalho ou a incentivar os anonimos e os heteronimos, mas também nao vos vejo a acabar com esta pouca vergonha. Vocês já viram bem os comentários do texto antes deste? Acham aquilo bonito? Esta a divertirvos nao é?
Pois eu enquanto vir por aqui esta pouca vergonha não confiarei mais ños indigentes do que em qualquer outro que em para aqui enchovalhar tudo e todos e quando digo anonimos digo também aquels que são cordeiros e veem para aqui com falinhas mansas e depoiis desancam todos e ajem como se fosse ela sim uma das do blog. Sim falo da Sra Ct ou Tc que todos ja sabem quem é e que anda aqui parece a dona de tudo e acha que so ela é que pode desancar. A mim até ja de estupido me chamou, mas nesse dia foi anonima e amigos indigentes voces veem isto tudo, sabem tanto ou mais do que eu e que fazem voces? O que fizeram para acabar com toda esta nojice? NADA
OC

CT,  14 de junho de 2009 às 17:33  

A Senhora OC deve saber ler muito mal, senão não viria com textos deste nível.
Aconselho-o/a a saber interpretar um texto, se quiser posso dar-lhe algumas lições.

De qualquer forma não quero deixar de cumprimentá-la/o e pedir-lhe para começar a desancar da mesma forma que eu o faço. Não me sentirei menorizada por ler os seus comen~´arios, antes pelo contrário, tirarei deles o mehor que eles encerrarem.
Sempre ao seu dispor CT

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