Mistério da Tileiras Desaparecidas

Hoje pela manhã, o meu reparador sono de férias, foi interrompido pelo toque melodioso do meu telemóvel, não é costume, em férias atender o telemóvel a horas tão madrugadoras, mas espicaçado pela curiosidade, atendi.
A voz do meu interlocutor, foi direita ao assunto, pedindo para que eu no meu papel de Indigente, divulga-se o que se tem vindo a passar com as Tílias que têm vindo a ser plantadas na avenida em direcção ao cemitério de Santar, e que são sistematicamente "fanadas" por quem demonstra não ter qualquer respeito pelo que é nosso, sim nosso, e não da junta de freguesia ou de qualquer individualidade pessoal.
O trabalho de arborizar as nossas ruas cabe à Junta, que o tem feito com critério e rigor, trabalho esse, como já foi dito no Indigente, que deve também ser continuado com o tratamento e correcção das árvores já plantadas, de modo o podermos ter árvores bem formadas.
Neste caso parece que os amigos do alheio, mal as vêm plantadas, logo se preocupam em mudar-lhes o sítio.
Como cidadão, não permito que roubem o que também é meu, deixo desde já duas notas,
primeiro dirigindo-me a quem tomou posse do que é de todos nós para lhe dizer:
-Tenha mas é Vergonha e não roube, peça, que se calhar é ouvido, e lembre-se que Deus não dorme.
A segunda nota é um desejo um pouco cruel ,mas que eu , pessoalmente assumo:
-Espero que as árvores que roubou, seja o ladrão quem for, sequem.
Quanto ao meu interlocutor, que bem cedo me chamou a atenção para este facto, o meu agradecimento pela informação, e tenha a certeza que nestas coisas o Indigente estará sempre do seu lado, e eu até sei que a sua opinião acerca de nós não é a melhor, mas... conte sempre connosco.