domingo, 8 de fevereiro de 2009

A Historinha do dia

Hoje dia 08-02-2009 foi dia de festa... Sabe porquê?

A


Comemorou hoje os seus...


...convidaram os amigos da...



...Banda Amizade de Aveiro (a quem endereçamos desde já, os nosso agradecimentos)

... e com o resto dos...


... e com aristocracia...




O senhor presidente fez um...


E assinou um...


A aniversariante presenteou todos os presentes com a sua...


Por parte d'O Indigente desejamos muitos anos de vida, com o mesmo empenho e a mesma vitalidade. Já agora gostaria de referir que só fez falta quem lá esteve, e os que estiveram, foi de certeza com boa vontade.
Até para o ano.

14 comentários:

Anónimo,  9 de fevereiro de 2009 às 10:10  

A banda e a sua direcção estão de parabéns, correu tudo pelo melhor, mas...
Há sempre um mas... E como alguem disse, temos pena, que as pessoas de Santar, e a carapuça acenta a quem tiver que acentar, não tenham um minimo de cultura, pois enquanto actuava a banda Amizade, o barulho éra infernal, os solos não se conseguiam escutar, o que levou a que as pessoas verdadeiramente interessadas no conecerto, tivessem que se colocra em frente á banda.
Outro senão, foi uma individualidade de Santar, se ter dirigido á banda Amizade, enquanto estes preparavam o seu concerto, alertando-os que fizessem menos barulho, onde estava esta individualidade quando durante o concerto da banda Amizade o barulho éra muito superior, naõ dando exemplo sequer na sua mesa.
Mais uma vez está a Banda de Santar de parabéns, é pena que algumas pessoas se aproveitem do exitos dos outros para obterem um pouco de protagonismo.

Anónimo,  9 de fevereiro de 2009 às 11:14  

Que bom!

Soube há escassos minutos da existência deste espaço a que acorri de imediato.

Tudo, repito TUDO, o que seja para dignificar a terra de Santar tem o meu agradecimento, por isso, em primeiro lugar, pretendo formular aos mentores deste espaço os maiores agradecimentos e penhorados votos de felicidades para que consigam tempo e dinâmica para o manter.

Realmente a questão mais difícil é a manutenção, e é por isso que há muito que não dou manutenção ao site que há anos tenho no ar – e que parou no tempo - sobre Santar, por ser impossível só uma pessoa dar-lhe seguimento.

Aproveito então para – sinceramente – dar os parabéns à banda de Santar pela secular vivacidade e pela contínua manutenção de um alfobre de gente que pode encontrar na música um complemento educativo imprescindível à sua formação plural. Penso que mesmo alguns pais e outros beneficiários dos serviços prestados pela Sociedade Filarmónica 2 de Fevereiro não se consciencializaram do que é terem professores, da qualidade destes, a preço zero. Vale a pena pensarem nisso…

Um segundo ponto a que gostaria de me referir tem a ver com o esplêndido espectáculo proporcionado pela banda da amizade. Mau grado a dificuldade de audição que senti devido ao incorrecto comportamento dos acadeirados, estivemos presentes a um espectáculo de elevado grau cultural que merece ser realçado pela raridade que constituiu e a pela eclética abrangência do seu reportório.

Parabéns e um grande abraço

Armando Carvalho

Anónimo,  10 de fevereiro de 2009 às 21:23  

Belo papel de parede, de muita qualidade este fundo, como de muita qualidade também as suas “historinhas” que por tão grandes se perpetuaram num tempo de ontem, hoje e amanhã. Para quem aqui vive e que de algum modo se dedicou a enriquecer e divulgar a sua beleza, sente sempre Santar com alegria, com êxtase de a mostrar como se donos fossemos de todos os solares e de todos os contornos que a moldam. Entendo portanto o objectivo deste blog e agradeço, como Santarense, aqueles que alimentam este projecto.
Brindaram-nos com a presença da Banda Amizade, e com eles deveríamos pensar… os tempos mudam, a cultura cresce e a harmonia torna-se mais vasta, mais completa, mais sensível, mais abrangente. Pegar num instrumento musical, dar-lhe uso, conseguir chegar a uma tonalidade que nos agrade ao ouvido não é fácil; não se trata de profissionalismos mas sim de sentimentalismos. Na minha ignorância musical, “ela” é arte e como de arte se trata deve ser arrepiante, e portando dotada de sensibilidade para quem a faz e para quem a ouve. Não denotei, na maioria dos presentes, o apreço que a música convidada merecia, talvez pelos “comes” ou talvez pelos “bebes”, ou ainda pela(o) amiga(o) que já não víamos desde do último domingo… não sei! Sei que me arrepiei no que ouvi, sei que cada um daqueles elementos sentia na pele a tonalidade que alcançava, porque como diria um grande sábio da música “ninguém transmite nada que não sinta”.
Na presença da Sra.Presidente da Câmara, que tal como anteriores dá continuidade ao apoio prestado ás colectividades do concelho, assistimos a um concerto oriundo de uma verdadeira escola de música. Não sejamos humildes a exigir de nós próprios, é obvio que por maior que seja o nosso orgulho estamos a ficar para trás, e isso vê-se e ouve-se! Com os apoios que são distribuídos pelo concelho haveria modo de se constituir uma verdadeira escola de música, uma escola com profissionais capazes de, pelo seu nome, trabalho e ensinamentos, atrair alunos exteriores e com isto criar um crescente para a dinamização, não só cultural mas também comercial. Há quem esteja de “olho em nós”, há quem queira explorar a nossa riqueza histórica, a nossa nobreza de terras e de gentes.
Não quero, com este escrito de quem não diz nada, nenhuma interpretação negativa do presente, uma vez que tenho na mais alta apreciação aqueles que diligenciam para nada se perca, porque tal como eles eu também não quero que nada se perca mas que tudo se transforme.
Deixemo-nos de vangloriar o que já sabemos de valor à centenas de anos vamos avançar, criar e transformar!!

Carlos Santos 11 de fevereiro de 2009 às 00:22  

O dia 2 de Fevereiro, é sempre especial para os Santarenses. Recordo com muito carinho a década em que permaneci na nossa banda. Ajudou-me muito a crescer e a ser o homem que hoje sou. Devo muito a todos os que me acompanharam naqueles belos tempos. A alegria das amizades verdadeiras que se fizeram, um pouco também por todas as localidades que visitavamos... Recordo com muito carinho, também aqueles que já partiram, alguns deles precocemene, como o caso do meu grande amigo Luís Roque.
Nunca esquecerei em 1992, a honra de subir naquele palco no 1º Centenário. Nem há palavras...
Desejo a todos que dia-a-dia lutam pelo melhor da Sociedade Musical 2 de Fevereiro, e que ao mesmo tempo, dignificam a nossa Vila de Santar, as maiores felicidades e exitos.

Um grande abraço do Algarve,

Carlos Santos

Carlos Rodrigues 11 de fevereiro de 2009 às 23:33  

a @Indigente Indiferente

Meu Caro

Quero começar pelo fim das suas palavras e permito-me estar em completo desacordo como que diz.Vangloriemos sempre o que sabemos de valor à centenas de anos, pois é no recordar da sua importância que não o deixaremos cair no esquecimento.
E olhe que nós sabemos ser um povo bem esquecido.
Quanto ao desperdício cultural que a Banda Amizade fez no passado domingo,concordo consigo, não seriam assim tantas as pessoas capazes de apreciar devidamente, mas é com a repetição de mais actos culturais que as podemos ensinar, assim elas queiram aprender.
Quanto ao "comes e bebes" é da praxe,e aproxima o povo, que será sempre, em ultima instância, a razão de existirem tais eventos.Sou completamente contra laivos elitistas, o bom ou o belo podem ser apreciados pelo esclarecido e pelo analfabeto, sem que um possa ter a presunção de apreciar melhor.
Quando refere uma dinâmica de crescimento cultural e comercial e dos tais que estão de "olho em nós", só lamento que não tenha existido à muito mais tempo, porque hoje já estaríamos bem melhores e teríamos condições para prestar uma melhor oferta cultural, histórica, arquitectónica e mesmo comercial.
Temos ainda muito caminho a percorrer.
Agradeço o incentivo ao projecto d'O Indigente e posso garantir que será sempre um trabalho feito por um grupo de amigos, com muita vontade e com a disponibilidade possível, de quem, por prazer e como diz no seu comentário "...sente sempre Santar com alegria, com êxtase de a mostrar como se donos fossemos de todos os solares e de todos os contornos que a moldam."

Atentamente

Anónimo,  12 de fevereiro de 2009 às 02:01  

Não me parece terem sido bem aceites as minhas humildes palavras.
Sejamos então mais claros: o caminho faz-se andar, com desafios com projecções futuras, com vontade de mais saberes. E aqui vejo-me a concordar consigo quando diz que pela repetição dos actos se faz chegar a mensagem aos que querem aprender. Longe de mim elitismos, porque tal como o meu caro, sou radicalmente, ou melhor, inteiramente contra estatutos e hierarquias. Essas que fizeram parte da nossa historia e da nossa arquitectura mas que hoje, felizmente, apenas se denota a sua presença nos belíssimos contornos dos brasões.
O meu discurso é o futuro, é a transformação. Criar directrizes que permitam engrandecer as nossas colectividades não é um acto elitista, evidenciar faltas de respeito como a que assistimos no Domingo não é opugnar os dirigentes associativos, ou os seus membros, ou mesmo os que dedicam as horas disponíveis a divulgar e vangloriar a minha, a sua, a nossa terra. Não, não mesmo! É antes, verificar que estamos estáticos perante o avançar de outros que podíamos ser nós.
É do seu reparo que somos dos concelhos que melhor instrumental tem?! Qual é a formação que é dada aos jovens músicos?! Que incentivo fazem ao seu interesse pela cultura, pela arte, pela sensibilidade com que se deve tratar cada pauta de música? Meu caro, não sei se algum dia os seus olhos tiveram o prazer de ler uma pauta musical, mas digo-lhe que não há leitura que lhe oscile tão positivamente a alma. Peço perdão por mais este “floreado”, é que sem ele não consigo falar “nela”!
Voltemos e concluamos a nossa agradável conversação: não denoto na minha pessoa qualquer elitismo e apesar de indiferente tento com o meu grupo de amigos ou até sem eles, gozar do potencial de riqueza que tem este nome, Santar. Mas queria ver e ouvir melhor, e mesmo que as oportunidades faltassem (que não faltam) deveríamos projectar um futuro contínuo e não estático, para um avolumar progressivo desta grandeza que nos é tão prezada!!

Anónimo,  12 de fevereiro de 2009 às 11:49  

É evidente que não podemos agradar a Gregos e Troianos!

Os amigos Indigentes, pelo que conheço de cada um deles, não têm qualquer presunção sobre saberem tudo de tudo. Para além dos gratos prazeres que dão os clássicos, sejam eles ensaístas, poetas, músicos, ou de qualquer outro género, há um elemento fundamental que perpassa todos estes “dedicados indigentes”: o AMOR.

O Amor à terra, mas também às pessoas.

Dizia-me ontem um outro amigo de Santar que basta levantar-se dar uma passagem matinal, ainda que de carro, a atravessar Santar e já está pronto para mais um dia, para mais uma luta diária com todos os constrangimentos e conquistas que possam vir a acontecer.

Não sei o que será amanhã Santar! Sei o que gostaria que fosse!

Sei que não será sem tentarmos, sem fazermos, mas para o fazermos, para iniciarmos a tarefa, como recomenda qualquer clássico de gestão, é necessário efectuar algum trabalho prévio.

Não será o único, mas também neste caso passa pelo levantamento histórico-cultural de cada um dos “enormes vultos santarenses”.

Obrigado por trazerem ao conhecimento dos mais novos referências onde se possam estruturar para criarem o futuro.

Sem pretender abusar deste vosso espaço permitam-me que partilhe convosco um escrito do padre poeta José Tolentino Mendonça, sem qualquer conotação religiosa, apenas com o agradecimento pelo nascimento de mais este espaço.



Nascemos, nascemos, nascemos

Enganam-se os que pensam que só nascemos uma vez.
Para quem quiser ver, a vida está cheia de nascimentos.
Nascemos muitas vezes ao longo da infância,
quando os olhos se abrem em espanto e alegria.
Nascemos nas viagens sem mapa que a juventude arrisca.
Nascemos na sementeira da vida adulta,
entre invernos e primaveras maturando
a misteriosa transformação que coloca na haste a flor
e dentro da flor o perfume do fruto.
Nascemos muitas vezes naquela idade
onde os trabalhos não cessam, mas reconciliam-se
com laços interiores e caminhos adiados.

Enganam-se os que pensam que só nascemos uma vez.
Nascemos quando nos descobrimos amados e capazes de amar.
Nascemos no entusiasmo do riso e na noite de algumas lágrimas.
Nascemos na prece e no dom.
Nascemos no perdão e no confronto.
Nascemos em silêncio ou iluminados por uma palavra.
Nascemos na tarefa e na partilha.
Nascemos nos gestos ou para lá dos gestos.
Nascemos dentro de nós e no coração de Deus.

O que Jesus nos diz é: "Também tu podes nascer",
pois nós nascemos, nascemos, nascemos.

Carlos Rodrigues 12 de fevereiro de 2009 às 22:14  

a @ Indigente Indiferente

Meu caro

Reconheço-me na sua opinião sobre o que de essencial diz, ou pretende dizer, contudo aquilo que achamos sobre determinados assuntos, pode muitas vezes afastar-nos da dura realidade.
Longe de mim a presunção de não aceitar as suas palavras, primeiro porque todos temos direito a opinião e depois, porque me parece uma pessoa esclarecida,não devemos estar na vida de olhos e ou orelhas fechados. Saber ouvir a opinião dos outros pode mesmo valorizar a nossa própria.
Compreendo que o desrespeito, a falta de informação e até mesmo a soberba de algumas pessoas possa causar algum desconforto ou até mesmo inconveniência, mas como diz os caminhos fazem-se caminhando e de certeza que nesses trajectos teremos de ultrapassar muitos obstáculos, só mesmo a persistência nos levará ao destino.
Quanto à educação musical e aos caminhos que deve percorrer, não serei a pessoa mais avalizada para opinar sobre esse assunto, mas mais uma vez compartilho da sua opinião, deveria existir uma abrangência e uma integração diferente dos jovens, com a musica e outras artes, de modo a integrar o belo no nosso dia-a dia, decerto seríamos pessoas bem melhores.
De facto os meus olhos não têm o prazer de saber ler uma pauta de musica e por isso não conseguir compartilhar os seus segredos. De qualquer modo essa " cegueira" não me chegou à alma e essa esforça-se por compartilhar os segredos que os olhos não vêem.
Este blog fará todos os esforços para que sejam ultrapassados todos os imobilismos com que se deparar e tentará não ligar aos umbiguismos narcisícos que pretende cristalizar determinadas maneiras de encarar a vida.
Concordará comigo que Santar nos merece esse nosso esforço.

Atentamente

Anónimo,  13 de fevereiro de 2009 às 01:28  

É com prazer que faço o meu primeiro comentário a este projecto que entendo de valor mor, por criar um espaço aberto onde possamos desafogar as ideias e até ideais que nos regem.
Depois de largos anos ao serviço da Sociedade Musical 2 de Fevereiro e ainda hoje à serventia de uma terra que há alguns anos me viu nascer, sinto-me no direito de poder desafogar agora a minha alma. Estive presente nessa confraternização que foi a comemoração do 117º aniversário desta colectividade. Vastos, trabalhosos e esperançosos anos.
Dos comentários anteriores tenho que concordar com alguns dizeres mas também tenho de fazer o meu reparo pessoal, e como o apreço pela Musica é tão grande como pela Ciência brindo-me por ser clara, precisa, exacta, infelizmente reproduzível e talvez fiável.
Assisti a um concerto belíssimo, que realmente despertou a saudade e o gosto (que comigo há-de morrer) pela música. Realmente será uma das etapas da minha vida que mais prezo, aquela em que li, ouvi e percebi, na minha enorme ignorância musical, o gosto e o apreço pela arte. E talvez a par dessa experiência, esteja igualmente a estima por estas terras que são de todos nós. Normalmente, quando exaltamos algum entusiasmo por aquilo que é nosso preservamos ao máximo tudo quanto o constitui, valorizando os seus dirigentes porque são eles o pilar de gestão, criadores ou estafetas de missões importantes, dignas e nobres.
A par do concerto, estiveram os discursos e até os fados. Todos exuberantes da nobreza, da riqueza que cobre, a todos nós, Santarenses. Ficará certamente para uma próxima vez o agradecimento aqueles cujas raízes não estão cá, mas que também trabalham para honrar compromissos nossos que talvez não tenhamos sido capazes de cumprir. As nossas colectividades e instituições centenárias merecem, no seu todo, o nosso apreço, respeito e incentivo. Aplico conceitos já empregados anteriormente como vangloriar: e o que é de vangloriar ou de valorizar, ou de preservar, ou de respeitar e mesmo incentivar?! De valor são todos aqueles que sem ambições paralelas concentram genicas para trabalhar pelas causas. Mas será necessário ânimo, essa palavra que tão pouco gosto mas que predomina na nossa sociedade, numa sociedade na sua maioria derrotista e pouco encorajadora.
Denotei que no fado não estávamos todos, faltavam alguns. Não se deram conta?! Fica para análise, porque na Música como na Ciência deveremos sempre estudar bem a continuidade das leituras, para que não haja enganos ou erros ocultos, pois clareza é essencial nesta corrida de estafetas que é a vida.

Anónimo,  13 de fevereiro de 2009 às 01:51  

Santar merece-nos todos os esforços! Como diria Caetano Veloso “a esperança é um dom que eu tenho eu mim” e tal como ele eu também me prezo por ser uma pessoa esperançosa, mesmo que por vezes haja motivos para renúncias! Acredito sempre que é possível o melhor, e a divergência de opiniões até me faz marejar a mente, de modo a criar entusiasmo nestas pequenas “partidas de squash” que mantenho consigo e com os restantes.
“…umbiguismos narcisícos…” humm! De muito boas palavras o vou conhecendo, o que me deixa sinceramente feliz, pois denoto em si o potencial de trabalho que esta belíssima localidade necessita. Façamos então o caminho a andar, aproveitemos as oportunidades, divulguemos tudo o que houver mas nunca o que não houver. Sejamos desimpedidos de paralelismos e apelemos sempre à veracidade das ocasiões, pois de nada vale enaltecer o que não pode ser abonado! Sempre me pareceu que o universo terá sido criado com construtivismo critico e é isso que pretendo, como tal não me interprete mal, meu caro!!

Armando Luís 13 de fevereiro de 2009 às 02:00  

Ainda o concerto da Banda Amizade…

“Vocês que vieram para aqui ensinar música, deviam ter trazido educação!”

Foi desta forma que «uma individualidade de Santar» se dirigiu à Banda Amizade «alertando-os que fizessem menos barulho» (ver comentário do Tó Neves, 9/2/2009).

Discursava a Srª. Presidente da Câmara de Nelas, a quem eu, daqui e desde já, endosso o meu mais humilde e sincero pedido de desculpas pelo ruído provocado no momento, quando o Sr. Presidente da Junta de Santar se dirigiu à Banda Amizade e fez o referido “alerta”.
Após isso, dirigi-me à mesa onde se encontrava o Sr. Presidente da Junta de Santar, com o intuito de lhe explicar que a Banda Amizade não foi ali para ensinar nada a ninguém e que o ruído, pelo qual já me penitenciei, se devia ao facto de alguns elementos da Banda Amizade estarem a dispor cadeiras e a montar o material necessário no local onde a banda iria realizar o concerto, para além do facto de haver gente a entrar e a sair pela porta localizada a escassas dezenas de centímetros do local e que, naturalmente, não o faziam de forma silenciosa. O Sr. Presidente da Junta interrompeu-me para repetir o supra citado “alerta” e terminou a sua alocução com um lacónico “e acabou a conversa!” –Estou em crer que as trombetas de uma Revolução operada no início do Séc. XIX ainda não fizeram ressonância nos tímpanos de muita gente mas “as atitudes ficam com quem as toma!” (…)

Ora, este meu comentário peca talvez por tardio mas certo porém de que, como diz o povo, “mais vale tarde do nunca” e se não o fiz antes, foi por manifesta indisponibilidade de tempo, cá está ele!

Sendo, desde há cerca de dez anos, um dos elementos da Banda Amizade e frequentando, há mais de vinte anos, a Vila de Santar que, como já tive oportunidade de escrever neste blog, «considero também como “minha terra”», naturalmente que fiquei indignado com a forma que o Sr. Presidente da Junta de Santar adoptou para dar as boas-vindas à Banda Amizade.
Penso que não merecemos ser assim tratados.
Se algum dos elementos da Banda Amizade foi indelicado para com alguém em particular, em seu nome, peço desculpa.

Um muito obrigado por tudo porque, pese o facto do pontual e infeliz incidente, os elementos da Banda Amizade com quem tive oportunidade de trocar impressões, comunicaram-me que gostaram imenso da ida a Santar, por isso;
Os votos das maiores felicidades e longevidade à Sociedade Musical 2 de Fevereiro, extensíveis também aos seus Viscondes, que têm potencialidades e capacidade para voar mais alto!
E Sr. Maestro, a partitura não está esquecida.
Termino também, laconicamente, ainda que desprovido de qualquer sentido ou laivo absolutista, com um
“e acabou a conversa!”

Contai connosco,

Com AMIZADE

Titá 13 de fevereiro de 2009 às 12:02  

Fico satisfeita ao aperceber-me que o Indigente atingiu mais um dos seus objectivos: Uma discussão educada e inteligente em torno de Santar.

Carlos Rodrigues 14 de fevereiro de 2009 às 18:29  

A @Indigente Indiferente

Se a interpretação que fiz das suas palavras está, ou pareceu, errada peço desde já desculpa por que não pretendo equívocos.Contrariamente ao seu nick não me parece mesmo nada indiferente, parece mais desiludido, não sei se com as coisas, ou se com as pessoas.
Mas acredite na sua ideia de uma Santar melhor e tente pôr na prática, mesmo que possa parecer descabido ou impossível. Sendo uma boa ideia pode agregar vontades e tornar mais fácil o nosso dia -a-dia.
Eu pessoalmente é o que tento fazer, acreditando que se mudar só um bocadinho já não é mau.
Santar é uma vila onde ainda muito está por fazer, onde a iniciativa privada não existe e quando existe está limitada a cafés. Todas as actividades anteriores tiveram fins precoces e poucas olharam ao verdadeiro potencial deste maravilhoso cantinho onde vivemos.
Santar está destinada a ser um ponto turístico com cada vez mais importância no nosso concelho, e o que é que nós fazemos?
Nada.
Os tais que como disse "estão de olho em nós" já se aperceberam disso e tendo poderio financeiro irão de certeza mudar isso, mas como é fácil de ver, vão "comer" a melhor fatia.
Devem as entidades responsáveis andar mais atentas e começar desde já a alterar essa situação.Em Santar não existe um posto de turismo, quando até temos instalações operativas e disponíveis para isso.A oferta resume-se a um livro deixado pela carolice e inteligência de um homem, que gostava de Santar, falo do Adrião Polónio Carvalho, esse faz sem duvida uma mostra do que é belo, em Santar, mas mais de 50% do que é mostrado não está acessível a quem deseje dar uma espreitadela, que na maior parte das vezes, até está disposto a pagar por isso.
Sabe o que se fez até agora para alterar isso?
Decerto sabe!
Cabe-nos a nós santarenses com vontade, fazer o que for possível, mesmo que ás vezes pareça pouco.
Se como diz é contra o imobilismo, acredita no futuro e acima de tudo têm esperança, então diga, partilhe com todos as suas ideias oiça as nossas, e certamente tornaremos O IndigenteeAfins um espaço, que não será só de partilha de opiniões, mas também um criador de soluções que se querem responsáveis e passiveis de pôr em prática.
Sejamos um lobby capaz de pressionar ou influenciar as opiniões, na procura de um melhor futuro.
Cada vez mais a decisão politica irá ser tomada por grupos de cidadãos responsáveis e empenhados em fazer o melhor.Os partidos perdem a credibilidade todos os dias e geram um desinteresse cada maior.
Não nos limitemos a teorizar.

Atentamente

Anónimo,  16 de fevereiro de 2009 às 02:04  

Conquistou o cerne da questão, a minha desconsolada desilusão. O que lhe confesso que me assusta frequentemente, mas felizmente não sou alguém valorizado cuja desistência condicione todo este sistema. Neste semblante democrático em que vivemos o poder, curiosamente por permuta de uma única letra, se confunde com podre. “Ele” é um fantasma terrível e temível que nos consome os melhores valores; a cobiça, a avidez são entre muitas outras, forças de atrito que por leis físicas agem contrariamente ao que seria digno e honesto.
Fala-me de “poder financeiro”, de melhores “fatias”. Diga-me, algum dia nós cidadãos conseguiu sequer confeccionar o bolo? Meu caro, ele vem antes das fatias! E sabe, é mais que perfeito que haja alguém que, por próprio crédito e sem necessitar de fianças populares arquitecte obra. Porque no âmago de uma população tão contraditória não haveria traçado possível. Mas projecções meu caro tantas projecções, tantos discursos com tantas palavras, tanta compostura, tantos perfis … aahh… tudo tão vasto e aparentemente tão feliz, tudo tão ilicitamente Teórico!
Não posso deixar de acreditar nos ideais políticos mesmo que as letras se troquem, como ao poder se trocam! Agasalho por isso a minha desilusão, com esperança e vontade de desafio, agregando as minhas indiferenças/decepções para que, pelas leis do universo conserve incessantemente os meus moderados valores, teorizando sempre porque de teorias prudentes e legitimas se tratam!!

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