quinta-feira, 2 de abril de 2009

Abril mês da Misericórdia de Santar




No seguimento do planeamento feito pelo Indigente para este primeiro ano, entra o mês de Abril e com ele o novo tema, a Misericórdia de Santar.
Instituição multi-centenária que nasceu devido há bondade e dedicação de um homem, D Lopo da Cunha que em pleno século XVII decidiu partilhar um pouco do que tinha em prol da comunidade. Muitos anos de benfeitoria e ajuda ao próximo trazem até ao séc XXI uma Instituição renovada e mais activa do que nunca, após um período de estagnação, que durou as ultimas quatro décadas do final do século passado, em que os propósitos que regeram a sua fundação, não se cumpriram.
Durante anos a Santa Casa da Misericórdia de Santar, foi flutuando num limbo de apatia, que levou ao seu esquecimento, por parte de uma estrutura que ainda hoje tem em Portugal, um peso muito forte no apoio social que presta ao nosso país.Foram anos perdidos que o esforço de muitas pessoas, nos últimos anos, têm tentado ultrapassar.
Dessas pessoas, seria injusto não destacar a anterior Provedora Drª Lucília Paiva, tragicamente falecida em acidente de viação, que teve a virtude de reacender uma chama que se encontrava quase extinta, e que com trabalho e dedicação soube aglutinar as mais diversas vontades, criando uma dinâmica diferente, tendo tornado novamente a Santa Casa numa realidade incontornável no apoio social do nosso concelho, ou até mesmo do distrito.
É com o intuito de vasculhar a sua historia, relembrar os caminhos percorridos e saber quais se irão percorrer num futuro próximo, que O Indigente se lança a esta tarefa.Mais não queremos que dar a conhecer a todos, abrindo-a para o exterior uma instituição que é dos Santarenses e destinada a todos os que precisam de ajuda ou apoio, e que revela mais um traço do carácter dos Santarenses, a solidariedade.
Imbuído também desse espírito solidário , o Indigente irá durante este mês promover uma campanha de apoio, a uma das mais importantes e necessárias tarefas desta instituição, a conservação do seu património. Vamos, dentro das nossas limitações, lançar um alerta, a Misericórdia é de todos nós, e cabe a todos nós ajudar dentro das possibilidades.

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