terça-feira, 14 de abril de 2009

Semana Santa 2009 - Adoração da Cruz, Procissão do Enterro e Sermão da Paixão

Foi um dos pontos altos das celebrações da Semana Santa, mesmo sem a ajuda do tempo que teimou em não ajudar, apesar de não chover como no dia anterior, o frio não deixou que o publico pudesse desfrutar deste momento, com mais conforto.
No entanto a procissão saiu e com o aprumo e seriedade que o momento aconselha, os santarenses viveram uma vez mais a representação de um dos momentos mais importantes da Igreja Católica.
Como já é habitual a Irmandade no seu luto carregado, transporta o Cristo amortalhado levando consigo também as nossas dores e sofrimentos, que serão porem sanados no domingo de Páscoa, com a sua ressurreição, o seu retorno junto dos que acreditaram que só ele nos pode Iluminar e dar a Salvação.
Á Santa Casa da Misericórdia de Santar, as nossas saudações pois tem conseguido manter as celebrações da Semana Santa, como um dos pontos altos da nossa identidade religiosa e cultural.

Bem Hajam

3 comentários:

Titá 15 de abril de 2009 às 11:32  

Não há dúvida: São imagens poderosas que nos enchem de orgulho.
Este é sem dúvida, um dos momentos altos da Vila de Santar.
Ao nível religioso e cultural conseguiu – se manter uma tradição solene de extremo valor, que demonstra a riqueza de património e de cultura desta Vila.
Admira-me que estas cerimónias não tragam ainda mais turismo a Santar, à imagem do que acontece em outras vilas por esse país fora.
Estou certa, no entanto, que o futuro ainda nos vai surpreender e que, de alguma forma, a divulgação destas imagens no Indigente também irá contribuir para esse chamariz.
Reconheço, sempre que regresso a Santar, que se estão a criar inúmeras infra-estruturas, que bem geridas, poderão vir a contribuir para se explorar essa vertente turística, no entanto, há muito trabalho que ainda deve ser feito, bem pelas respectivas autoridades locais, como pela própria população, que de uma vez por todos tem que tomar consciência da riqueza e da potencia desta vila e ter orgulho das nossas tradições culturais e religiosas.
Para já, há que agradecer à Santa Casa da Misericórdia e a todos os que contribuiram para estes momentos dignos.

Armando Carvalho 15 de abril de 2009 às 11:38  

Num sempre presente final de 2006, após deliciosas conversas, como estas, conduzidas por electrónicos bytes, conheci pessoalmente a hoje minha amiga Helena, que repescava raízes santarenses.

Chegou, de supetão – está aqui a sua amiga Helena para falar consigo – avisam-me!

A emoção serenou e a compensação só poderia ser fazê-la acompanhar pelo melhor cicerone que Santar conheceu – o meu primo Adrião.

Entreguei-os um ao outro e embrenharam-se pelos recantos Santarenses.

Dos largos escritos, uma novela, diversas músicas e pinturas que aí nasceram (partilha-las-ei convosco), retomo, nesta referência à senhora das misericórdias, a imagem de mãe sofrida, um excerto do seu poema “FOLHAS SOLTAS DE UM DIÁRIO DE VIAGEM”

LARGO DA MISERICÓRDIA – SANTAR

Na praça de Santar, o tempo encerra os ponteiros sob o manto da Nossa Senhora da Misericórdia. As senhoras enlutadas caminham ao ritmo de nostálgicas melodias. Os sonhos correm por entre as folhas douradas enlevados pelo canto outonal das vindimas.

Misericórdia! A vida prossegue em passos lentos...

Anónimo,  16 de abril de 2009 às 19:24  

Fabuloso. Viver assim a Páscoa...

Adorei ver o meu querido Reverendíssimo Padre Fernando.

Um abraço para todos no renascimento e na vida.

Paula Sampaio Ferreira

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