sexta-feira, 6 de março de 2009

Santar - a origem do nome

Diz a lenda que, regressando o Rei D. Afonso II vitorioso da batalha de Navas de Tolosa em 12 de Julho de 1212, assentou arraiais junto ao caminho romano que ligava Seia a Viseu. Desde então, ficaram essas terras a ser conhecidas pelo nome “ Onde o Rei assentou arraiais”, mais tarde Assantar e, por fim a denominação que ainda hoje se mantém, Santar.
A verdade é que o nome Santar já aparece em vários documentos históricos desde a reconquista de Viseu por Fernando Magno, em 1034. A história vai -nos oferecendo muitas directrizes ao longo dos anos, como por exemplo, várias menções documentais de que no "reinado de D. João I pertenceriam as terras de Santar a Diogo Soares de Albergaria. "
Um conterrâneo, o nosso querido Armando, tem um trabalho exaustivo e muito completo sobre a origem e história do nome desta Vila no seu blog - "Santarenses". O Indigente aconselha vivamente a leitura deste trabalho de investigação em: http://clientes.netvisao.pt/armcarv/start.htm
Santar - Vila desde 21 Março de 1928, por decreto lei de 21 de Março, é conhecida como a Princesa das Beiras. Uma Vila de extrema beleza e pacatez que conserva até hoje as suas raízes ancestrais nas ruas de casario granítico e no conjunto urbano de traça senhorial, de grande qualidade arquitectónica, aparece defenida na wikipédia com os seguintes dados:

40° 34' N 7° 53' O
Santar é uma freguesia portuguesa do concelho de Nelas, com 12,47 km² de área e 1 156 habitantes (2001). Densidade: 92,7 hab/km². Foi elevada a vila pelo decreto n.º 15 128 de 21 de Março de 1928 decreto n.º 15 128 de 21 de Março de 1928, que também conferiu o mesmo estatuto à freguesia de Canas de Senhorim, no mesmo concelho. Integram a freguesia as aldeias de Casal Sancho e Fontanheiras.
Santar é uma das mais nobres freguesias das medievais da região que conserva as casas de granito e os vetustos caminhos romanos. Trata-se de um importante centro vinhateiro da região do Dão.


Artesanato
Tapete de Arraiolos

Associações

Sporting Clube de Santar
Sociedade Musical 2 de Fevereiro de 1898 - Banda de Santar
Grupo Cultural e Recreativo de Santar
Grupo de Danças e Cantares Regionais " Os Santarenses"
Associação Cultural e Informativa " Os amigos de Santar"
Jornal Santarense
Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo de Santar


Gastronomia
Coelho à mirra
Migas à lagareiro
Caldo de debulho
Caldo verde
Bola de farinha de milho: sardinha, vinha-de-alhos e chouriço
Bola de farinha de trigo: presunto, queijo, vinha-de-alhos, fiambre e chouriço
Cozido à beira
Morcela
Chouriço
Presunto
Queijo da serra
Feijoada à santarense
Batata a murro com bacalhau assado na brasa
Vinho do Dão


Festas, feiras e romarias
Semana Santa em Santar


Festas
Festa da Vila - 21 de Março - Elevação à Vila
Festa Popular da Vila - Agosto
Aniversário da Sociedade Musical 2 de Fevereiro - Concerto Público
Aniversário do Grupo de Danças e Cantares
Aniversário do Grupo Cultural e Recreativo de Santar
São Pedro de Santar (padroeiro da paróquia)
Semana Santa


Feira
Feira de Santar - último sábado de cada mês


Romarias
Santo António, São João e São Pedro - Junho
São Sebastião
Santa Bárbara
Senhora da Piedade
Santa Luzia - Casal Sancho


Património
Casa do Soito
Casa do Soito e Paço dos Cunhas (incluindo jardim e pomares delimitados por uma cerca)
Igreja da Misericórdia de Santar
Casa das Fidalgas
Casa e Quinta de Santar (Melo Pais do Amaral, depois conde de Santar)


Bibliografia
Santar, roteiro turístico - A. Polónio de Carvalho: Edição Câmara Municipal de Nelas, 2001


3 comentários:

Anónimo,  13 de julho de 2010 às 17:17  

Este trabalho não pertence ao sr Armando. Ele foi compilado e digitado por pessoa amiga do sr. Armando que se limitou a publiá-lo no seu site.
Fica reposta a justeza do seu aparecimento neste local. Só agora foi possível corrigir esta assimetria, devido a acaso fortuito.

Libório Coelho Silva,  10 de outubro de 2010 às 13:05  

Não sendo santarense, conheço a Vila e as belezas que nela estão contidas.
Vila nobre por excelência, é-me grato ter podido tê-la conhecido pot interposta pessoa. minha colega de trabalho, que todos os dias me dizia: "vai a Santar, verás que vais gostar, faz um ou dois passeios, não preciso nem quero dizer-te quais são os lugares que deves procurar, isso tens tu que descobrir porque só assim, terás a noção da jóia que acabas de descobrir".
Ainda tive a ousadia de lhe propor eu vir a Santar quando ela cá estivesse,"não, disse ela, se é por causa do teu alojamento, não te preocupes, eu providencio a tua estadia que será oferta minha"
Claro que o meu único fim era comprovar pessoalmente todas as maravilhas que constantemente me eram sopradas ao ouvida por a minha caríssima "generala" era assim que carinhosamente a tratávamos, porque em serviço, era mesmo semelhante a um general, mas um general sempre atento aos mais necessitados do nosso meio laboral, a quem, protegia religiosamente.
E vim a Santar, num fim de semana primaveril, lindo dia para apreciar e gozar os prazeres da natureza.
A minha amiga, forneceu-me um roteiro, não um roteiro encadernado e impresso por uma qualquer tipografia, mas sim uma fotocópia do roteiro que indicava as entradas e saídas da Vila, os seus aspectos mais relevantes as peças arquitectónicas a apreciar.
Não fui enganado, e ainda hoje eu e a minha família, estamos reconhecidos à queridíddima colega de seu nome Isabel, pelo facto de termos nas nossas intenções os locais preferenciais para as nossas férias ou passeios e nesses locais encontra-se o nome Santar.
Muitas são as vezes que aqui nos recreamos com esta paz e beleza natural. Agora, mais sofisticada com os investimentos muito bem concebidos, na Casa dos Cunhas onde somos sempre recebidos com a maior gentiza e elegância, caractrísta, aliás, que é um cartão de visita de todos os espaços elegantes e aprazíveis que existem neste nosso país tão lindo e romântico.

Obrigada Generala, nasceste numa terra lindíssima.

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