terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pensamentos;

A um Amigo não se Empresta nem se Compra


Nada peças emprestado a um amigo: pode ser que não possua aquilo que faz crer a toda a gente que tem e, assim desmascarado, odiar-te-ia. De igual modo, se consentir contra a sua vontade ou se não recuperar o que lhe pertence em perfeito estado, guardar-te-á rancor. Tão-pouco compres a um amigo o que quer que seja: se te pedir um preço demasiado elevado, serás defraudado, se o preço for demasiado baixo, ficará ele a perder. Em ambos os casos, a vossa amizade ressentir-se-á.

Jules Mazarin, in 'Breviário dos Políticos'

7 comentários:

Titá 20 de outubro de 2009 às 14:16  

Esta não é de todo a minha opinião sobre amizade, nem assim que a vivo, mas entendo a perspectiva do autor e contextualizo-a no tempo.

Felizmente, sei pela prática, que há amizades em que a entrega, a lealdade, a honestidade e a sinceridade imperam ao longo dos anos e por essa definição de amizade, essa sim, agradeço-te.

Cumprimentos,
T

Perfilado,  21 de outubro de 2009 às 16:34  

O empréstimo, a compra ou a dádiva de qualquer que seja o objecto, que se faça a um Amigo, é sempre um motivo de alegria, mais para quem dá do que para quem recebe.

Tem, todavia, os riscos inerentes para quem recebe mas, mais ainda, para quem dá.
Nas dádivas, aquelas que mais prezo, são, primeiro que tudo, a amizade, a ternura, a compreensão, o carinho, o pôr a mão amiga no ombro da pessoa a quem ofertamos estes bens inestimáveis. Há também, o lado material dos óbolos. Estes já náo têm o mesmo significado das ofertas atrás descritas. Fica sempre, da parte de quem recebe, a sensação de haver aceite uma esmola, gerando um sentimento de subserviência e de orgulho ofendido.

Logo, quando não se dá, não se empresta e se opta pela venda, ficamos com o ónus da arrogância e quem compra com a sensação que foi enganado.

A vida tem faces que os homens teimam em ignorar, não por cobardia, não por orgulho ou desprendimento pelo sentimento dos outros. Talvez e só pelo comodismo.

Outros usando da velha máxima, e mais por egoísmo do que por outro qualquer motivo, optam por dizer, "se queres conservar um amigo, não lhe emprestes dinheiro, pois corres o risco de perder esse amigo e o dinheiro que lhe emprestas-te"

Anónimo,  23 de outubro de 2009 às 16:21  

este coment é um retrato fiel da verdade e triste realidade eu digo ao contrário, se queres perder um amigo empresta-lhe dinheiro

Anónimo,  24 de outubro de 2009 às 13:54  

ora aí está uma verdade eu já emprestei dinheiro e quando o pedi foi negado e eu fiquei sem dinheiro e mais o caraças que julgava meu amigo

Anónimo,  25 de outubro de 2009 às 16:35  

A rico não devas e a pobre não prometas ...
quer isto dizer não se pode confiar nos ricos, e estar sempre de pé atras com os pobres. que mais doque os ricos são ainda mais implacáveis no cumprimento das suas promessas, mas também nas promessas que lhes são feitas pelos ricos e não cumpridas. Pra mim, vence o ponto de vista dos pobres, porque cumprem, até à ultima gota do seu sangue os seus deveres, já os ricos é aquilo que todos nós sabemos,

Anónimo,  25 de outubro de 2009 às 20:08  

Caríssimo , das 16:35

Concordo plenamente com o que diz em cima, apenas acrescentaria que há por aí umas pessoas com alguns bens que deixam muito a desejar.
Se há alguma coisa boa é ser-se pobre mas honrado ,quanto mais não seja das suas palavras,
esta sociedade está cheia de canastrões que por dá cá aquela pala são capazes de vender a alma ao diabo.

Anónimo,  25 de outubro de 2009 às 21:36  

Apoiado anónimo das 20.08. As suas palavras vieram complementar as minhas, e considero que os nossos pobres, são as pessoas mais honestas do nosso país. Os ricos com a sua soberba só os causam dissabores e falta de emprego, porque "eles comemo tudo e não deixam nada"

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